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Aproximadamente, Três pessoas morrem a cada segundo, 180 a cada minuto, desde que você começou a ler esse texto "mais de 2000 pessoas partiram para a eternidade"! Um acidente de automóvel. . . Um ataque do coração. . . Ou mesmo uma morte por velhice. Será que todas elas ouviram a verdade da salvação?

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Existência histórica de Jesus.

Existência histórica de Jesus.



Querem prova maior da existência histórica de Jesus que o próprio cristianismo???....O cristianismo existe ,porque Jesus é Historicamente uma realidade irrefutável,mesmo que os inimigos da cruz de Cristo queiram dizer que não! Quanto aos Judeus eles deveriam ficar calados e não levantar dúvidas sobre a existência de Jesus, pois não existe prova alguma fora da Bíblia que Jacó, Jo, Issaque, e outros existiram, pois somente o Tanach fala deles.Entretanto, os Judeus não questionam a existência desses personagens Bíblicos, mesmo sem terem provas arqueológicas.

Mas em relação a Jesus há documentos que falam dele.

Flavio Josefo
Sobres as fontes não cristãs utilizadas no estudo do Jesus Histórico,a mais importante destas fontes é justamente Flavio Josefo. Há citações sobre Jesus em "A Guerra dos Judeus". No entanto, há um consenso na historiografia que estas citações são todas elas interpolações, que inclusive são encontradas tão somente na versão conhecida como "eslavônica", em russo antigo, que sobreviveu em manuscritos russos e romenos. Há outras duas citações sobre Jesus em outra obra de Josefo, "Antiguidades Judaicas". Há uma passagem curta(livro XX),cujo foco está na figura do Sumo Sacerdote Hananias, que convoca o Sinédrio para condenar um inimigo. O texto diz:

"Sendo portanto este tipo de pessoa [isto é, um saduceu desalmado],Hananias, pensando ter uma oportunidade favorável, pois que Festo havia morrido e Albino ainda estava a caminho, convocou uma assembléia de juízes e colocou diante dela o irmão de Jesus, que é cognominado o Messias, de nome Tiago, e alguns outros. Acusou-os de terem transgredido a Lei e os entregou para serem apedrejados".  Há uma probabilidade enorme desta passagem ser autêntica, segundo os especialistas do tema. Ela é encontrada, sem nenhuma variação importante, na principal tradição do manuscrito grego de "Antiguidades Judaicas". Além disto, a menção de Jesus, e mesmo de Tiago, é acessória ao tema de Josefo, que visava falar apenas de uma execução ilegal que provocou a deposição posterior de Hananias.



A forma com a qual é identificado Tiago, sem grande reverência - "irmão de Jesus chamado o messias", forma de se referir a Tiago que não está em concordância com a utilizada nem no Novo Testamento nem na Patrística, em que se encontram palavras e expressões bem mais respeitosas, tais como "irmão do Senhor", ou "irmão do Salvador" - também aponta para a fonte não cristã do texto. Por outro lado, a descrição de Josefo sobre a morte de Tiago difere da descrição cristã de Hegesipo, tanto quanto a forma como que ela ocorreu, quanto a data. A maior parte da historiografia considera esta passagem como autêntica

A segunda passagem é bem mais polêmica, o famoso Testimonium Flavianum. A maior parte dos historiadores, principalmente os mais recentes, acredita que a passagem nao é toda ela uma interpolação. Seria uma passagem originalmente escrita por Josefo que sofreu interpolações.O texto é o seguinte:

"Por este tempo apareceu Jesus, um homem sábio, se na verdade se pode chamá-lo de homem. Pois ele foi o autor de feitos surpreendentes, um mestre de pessoas que recebiam a verdade com prazer. E ele ganhou seguidores entre muitos judeus, como entre muitos de origem grega. Ele era o messias. E quando Pilatos, por causa de uma acusação feita pelos nossos homems mais proeminentes,condenou-o à cruz, aqueles que o haviam amado antes não deixaram de amá-lo. Pois ele lhes apareceu no terceiro dia, novamente vivo, exatamente como os profetas divinos haviam falado deste e de incontáveis outros fatos assombrosos sobre ele. E até hoje a tribo dos cristãos, que deve este nome a ele, não desapareceu".

Levando-se em conta as expressões que interrompem o fluxo de pensamento do texto, e ao mesmo tempo retirando as palavras nada frequentes no texto de Josefo, e presentes nesta passagem, John P.Meier, em "Um judeu marginal", chegou a conclusão de que o texto original de Josefo ficaria próximo do seguinte(note que esta é uma, dentre outras, tentativas de se remontar a passagem original. Não é conclusiva, estou citando-a a título de exemplo):  
"Por este tempo apareceu Jesus, um homem sábio. Pois ele foi o autor de feitos surpreendentes, um mestre de pessoas que recebiam a verdade com prazer. E ele ganhou seguidores entre muitos judeus, como entre muitos de origem grega. E quando Pilatos, por causa de uma acusação feita pelos nossos homens mais proeminentes,condenou-o à cruz, aqueles que o haviam amado antes não deixaram de amá-lo. E até hoje a tribo dos cristãos, que deve este nome a ele, não desapareceu".

O Testimonium está presente em todos os manuscritos gregos e em todos da tradução latina, além de em versões variantes em árabe e siríaco. Esta passagem é do livro XVIII, e esclarece a menção mais enxuta da passagem anterior ("Jesus cognominado o Messias"), que é do Livro XX. Nesta, Josefo, para identificar Tiago, acha o suficiente identificá-lo a Jesus, sem maiores explicações, o que indica uma menção anterior deste. Outro argumento a respeito da autenticidade da passagem é o de que sua linguagem, vocabulário e gramática se coadunam a todo o texto das "Antiguidades Judaicas" e a nada do Novo Testamento. Mesmo alguns vocábulos considerados interpolações aparecem somente uma vez no Novo Testamento, e com mais frequência em Josefo. Há outras características na passagem que indicam sua autenticidade, tais como as diferenças entre a interpretação cristã da morte de Jesus, e a afirmação, quase que surpresa, de que a "tribo" dos cristãos ainda não havia desaparecido.

Outra fonte a respeito é Tácito, na sua obra "Anais". Não existem registros encontrados dos anos 29 a 32 d.C. desta obra(alguns livros dos "Anais" estão perdidos), e portanto não há como saber se Tácito citou Jesus ao falar destes anos. No entanto, há uma outra referência retrospectiva quanto ao incêndio de Roma sob Nero:

"Assim, para fazer calar o rumor, Nero criou bodes expiatórios e submeteu às torturas mais refinadas aqueles que o povo chamava de "cristãos", [um grupo] odiado por seus crimes abomináveis. Seu nome deriva de Cristo, que, durante o reinado de Tibério, tinha sido executado pelo procurador Pôncio Pilatos. Sufocada por um tempo, a superstição mortal irrompeu novamente, não apenas na Judéia, terra onde se originou este mal, mas também na cidade de Roma, onde todos os tipos de práticas horrendas e infames de todas as partes do mundo se concentram e são fervorosamente cultivadas".

Há quase que um consenso atualmente de que a passagem é genuína, até pelo tom anticristão do texto. A importância dele está em afirmar a data da execução de Jesus, durante o reinado de Tibério e o governo de Pôncio Pilatos; além de sugerir que o movimento de Jesus existia antes de sua execução ("sufocada por um tempo"....). Quanto às outras fontes não cristãs apenas oferecem relatos do que os primeiros cristãos faziam ou diziam, não podendo ser considerados testemunhas independentes. A passagem de Suetônio, na sua biografia sobre o Imperador Cláudio, "Claudius", fala de judeus cristãos pregando nas sinagogas na década de 40 do primeiro século, mas não sobre o Jesus Histórico: "Como os judeus estavam constantemente causando distúrbios por instigação de Cresto, ele[Cláudio], os expulsou de Roma". A opinião majoritária é que o Cresto mencionado seja Jesus.

Plínio, o Jovem, descreve para o Imperador Trajano como lidava com os cristãos que lhe são denunciados, mas nada exatamente sobre o Jesus Histórico. Luciano de Samosata, em uma biografia irônica de um converso ao cristianismo que se tornou apóstata(escrita em meados do segundo século), "A passagem do peregrino", diz que os cristãos reverenciavam "o sofista" como a um deus. Cita sua morte na Palestina por meio da crucificação. Ms, quase que certamente, Luciano expressava opiniões correntes à época.

Portanto, as única fontes não cristãs independentes são Josefo e, provavelmente, Tácito.Mas estes autores são fundamentais por servirem de evidência externa aos próprios Evangelhos, hoje considerados a mais importante fonte de pesquisa a respeito do tema. Claro que estes documentos não visavam fazer um estudo biográfico ou jornalístico, tais como o entendemos hoje, dos fatos ocorridos. No entanto, apesar de seres escritos teológicos, as evidências externas e internas presentes nos Evangelhos, e os estudos filológicos históricos, conferem a eles um grau de confiabilidade mais do que suficiente para servirem de tentativa de reconstrução do Jesus Histórico. Outras fontes secundárias para a pesquisa deste tema é a reconstrução do ambiente cultural, social, político e econômico da Palestina e da Galiléia do primeiro século. Um resumo pra lá de sucinto das pesquisas recentes: Jesus teria sido provavelmente um camponês nascido na Galiléia. Esta era uma região com formas religiosas distanciadas do Judaísmo do Templo(dai o menosprezo na expressão "Galiléia dos gentios"); emergiam nela algumas práticas sincréticas e, principalmente, um judaísmo voltado para figuras carismáticas e curandeiras. Em algum momento, Jesus se ligou a João Batista, quase que certamente como discípulo deste. Depois se afastou do mesmo e iniciou um movimento próprio que percorreu várias pequenas vilas da Galiléia(considera-se que Jesus evitava a pregação em grandes centros, talvez pelo fracasso ocorrido em alguma grande cidade). As características principais do movimento eram a liderança de um pregador peregrino, visto como curandeiro, e com uma doutrina escatológica. Um forte diferencial que os historiadores inferem existir no movimento de Jesus é seu repúdio explícito a autoridade do Judaísmo do Templo.

Você pode encontrar as obras de Josefo em:


Os Anais de Tácito podem ser encontrados em:


Talmud coleção de doutrinas e comentários acerca da lei ,que foi elaborada a partir dos séculos II e IV por rabinos que aproveitaram tradições orais antigas que existiam antes de Cristo, que vinham sendo transmitidas verbalmente pelos judeus , de geração em geração .  
Em meio a esse escritos rabínico, existem várias referências a Jesus !  Sendo a codificação tardia de tradições e de fato , de interpretação e sentenças apaixonadas de muitos rabinos , o talmud, tanto na edição de Jerusalém como na da Babilônia , faz muitas referências a Jesus , tratando-o , porém , quase sempre com preconceito , mentiras ou hostilidade . Todavia . apesar de todos esses sentimentos contra Jesus Cristo , sempre reconhecem sua existência histórica . 

Vejamos duas destas narrativas do TALMUD:


1º A mais famosa dessas referências rabínica a Jesus Cristo está ligada ao nome deEliezer bem Hyrcano um dos mais ilustres rabinos entre os Tanains.

Eliezer foi preso acusado de heresia. Depois de haver passado alguns dias na prisão libertaram-no. Porém no caminho de sua casa encontrou com seu amigo Akiba, e este que estava mais ou menos informado sobre o caso, quis saber mais detalhes sobre o motivo da sua prisão. Eis como o Talmud registra o diálogo:

 "Mestre, tu deves ter ouvido uma palavra de Minuth ( heresia ); essa palavra de-te prazer, foi por isso que foste preso. Ele (Eliezer) responde: Akiba, tu fizeste-me recorda o que passou. Um dia que percorria o mercado de Séfoeres, encontrei lá um dos discípulos de Jesus de Nazaré; Tiago de Kefar Sehanya era seu nome. Ele disse-me: Está escrito na vossa lei: "Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomia à casa do Senhor teu Deus por qualquer voto..." Que fazer dele? Será permitido usa-lo para construir uma latrina para o Sumo Sacerdote? E eu não respondi nada. Disse-me ele: Jesus de Nazaré ensinou –me isto: o que vem de uma prostituta, volte à prostituta volte à prostituta; o que vem de um lugar de imundícies, volte a imundícies. ‘ E esta palavra agradou-me , e foi por causa dela que foi preso como Minuth.( citado por Jaques de Bivort, no livro Deus , o Homem e o universo .Livraria Torres Martins.Porto 1957. p 388).


Essa é uma referência histórica de Jesus no Talmud.   

 Jesus andou entre os Homens atè os judeus admitem isso.


Sendo a codificação tardia de tradições e de fato , de interpretação e sentenças apaixonadas de muitos rabinos , o talmude, tanto na edição de Jerusalém como na da Babilônia , faz muitas referências a Jesus , tratando-o , porém , quase sempre com preconceito , mentiras ou hostilidade .  Todavia apesar de todos esses sentimentos contra Jesus Cristo , sempre reconhecem sua existência histórica. Além do mais , qualquer historiador competente sabe que no século I o mundo grego romano estava infestado de cristãos, uma prova disso é Nero que reinou no I século da era cristã e acusou os cristãos de terem incendiado Roma. Um mito surgido em uma pequena província romana, não teria em tão pouco tempo conseguido tantos conversos em vasto império Romano, principalmente na capital desse império , Roma, onde o politeísmo era muito forte . Os próprios imperados consideravam-se deuses e exigiam veneração e adoração . 
Mas, os cristãos não aceitavam chamar César de senhor e adorá-lo, porque para eles o único Senhor era (é) Jesus Cristo.Com certeza, um mito não conseguiria tal proeza e uma sociedade tão politeísta.


Afirma que JESUS CRISTO é um mito , uma invenção que surgiu nos séculos II ou III é uma verdadeira falácia e revela falta de conhecimento histórico e uma pobreza de intelecto.

O escritor Russel Norman Champlin, escrevendo sobre a historicidade dos evangelhos ( no Livro O Novo Testamento interpretado versículo por versículo .Milenium .1983.VOL.1. PP 168-173) chama nossa tenção para um fato curioso . "Se Cristo não tivesse sido um ser real em todos os sentidos ( isto é alguém que viveu verdadeiramente entre os homens ) ou se ele não tivesse sido conforme os evangelhos nos apresentam , mas si m um mito ,uma lenda ,segundo apresenta os materialistas , qual teria sido então a causa, a origem do súbito aparecimento dessa farta documentação cristã a seu respeito , dessa verdadeira explosão literária em torno da pessoa de JESUS CRISTO , constituída de livros canônicos , extracanônicos e seculares ? Um mito ,uma lenda , levam séculos , até milênios para serem formados na tradição histórica da humanidade . Jamais surgem no espaço de poucos anos" .Além do mais , uma pessoa que nunca existiu não levaria os evangelista e os demais escritores do novo testamento a escreverem todos esses documentos ; autores cristão não teriam deixado tantos testemunhos, e já mais os milhões cristãos da igreja teriam se reunido torno de sua pessoa , de sua memória e de sua mensagem , dispostos a, se necessário , morrerem em defesa da fé nele.

O fato que mencionarei a seguir não ocorre com relação a nenhum livro secular antigo ; só com os livros que compõem o Novo Testamento : graças à quantidade de cópias manuscritas, escritas a partir do II século da era cristã ( existem quase 5000 manuscritos gregos do NT, aproximadamente 8000 cópias manuscritas da vulgata latina – tradução do NT grego para o latim - , e um 1000 manuscritos compondo a coleção das versões primitivas , perfazendo assim cerca de 14000 cópias manuscritas do novo testamento ); graças às citações que os mais antigos escritores da igreja Primitiva fizeram dos 27 livros neotestamentários , seria possível reconstituirmos hoje integralmente todo Novo Testamento a partir dos versículos e passagem inteiras citadas pelos primeiros escritores da igreja primitiva .Diante desses dois fatores ,podemos ter certeza de que os livros do novo testamento lidos correspondem fielmente àqueles que foram escritos pelos apóstolos e discípulos de Jesus.

Se comparamos hoje o grau de confiabilidade que os manuscritos do NT oferecem em relação aos manuscritos da chamada literatura clássica da antiguidade , veremos o quanto o Novo Testamento é superior .Os eruditos e críticos literários aceitam como verdadeiros os textos de obras de autores gregos romanos , como Heródoto, Demóstenes ,Sófocles, Virgílio,Tácito e Suetônio,e muitos outros. Ora, o fato é que hoje muitos desses eruditos e críticos são capazes da colocar em dúvida a autenticidade do NT , mas eles ficariam envergonhados se soubessem que nenhuma obra da literatura clássica grego-romana tem a mínima condição de competir em número da provas de sua autenticidade com o Novo Testamento!Enquanto existe cerca se 14 mil cópias manuscritas reproduzido fielmente o texto original do NT , dos livros seculares da Antiguidade só existem 10, 20, 100 e no máximo 200 cópias , como ocorre com o discursos do maiores oradores gregos,Demóstenes, por exemplo, , seus discursos foram escritos entre os anos 350 a 332 antes de Cristo. A cópia mais antiga que temos hoje de um desses discursos data do ano 1.100 D.C .Portanto , entre o manuscrito original e a cópia mais antiga mais próxima que temos dele hoje existe um espaço de tempo de 1.400 anos um verdadeiro abismo! Mas, nenhum crítico põe em dúvida a autenticidade de Demóstenes.

Vejamos ainda a situação das obras de outros escritores .



 ARISTÓTELES ( 384-322 a .c )

Não sabemos exatamente quando o filósofo grego Aristóteles começou escrever suas obras: portanto, os pontos de referência a que nos reportamos são as datas do seu nascimento e de sua morte . Hoje , são conhecidas cinco cópias manuscritas, em grego , de algumas obras do criador do aristotelismo. Elas datam do ano 1.100 depois de Cristo, existindo , portanto, o mesmo abismo de separação de 1.400 anos entre as cópias originais , conforme ocorre com Demóstenes. E também no caso de Aristóteles, os críticos não criam nenhuma dificuldade em aceitar suas obras como autênticas.

TÁCITO ( 55-120 D.C )


O Famoso livro de história de autoria do escritor romano Cornélio Tácito , intitulado Anais, foi escrito por volta do ano 100 d.c. A mais antiga cópia que temos do manuscrito original desse livro (ao todo existem 20 cópias manuscritas ) é do ano 1000 D.C ; portanto 1000 anos separa do manuscrito sobre o qual Tacto deslizou suas mãos . E todos os historiadores hoje lêem confiadamente os Anais de Tácito.

SUETÔNIO ( 69 – 141 D. C )


Copia mais antiga que temos hoje da Vida dos doze Césares foi escrita no não 950 D.C. Entre essa cópia e a época em que foi escrita há um espaço de 800 anos . Mas, ninguém põe dúvida sobre a autenticidade do livro de Suetônio.  
  E quanto ao Novo testamento , que espaço de tempo separa os manuscritos originais de sua cópias mais antigas ?Par responder está pergunta , e demonstrar o quanto as cópias manuscrita do NT superam em número e antiguidade as cópias dos livros de literatura clássica grego- romana , é necessário tecer um breve comentário sobre os mais famosos documentos do NT, guardado atualmente nos grandes museus e bibliotecas do mundo .
A mais antiga cópia manuscrita do Novo Testamento data do ano 130 D.C. Incompleta, ela contém parte do evangelho de João, e sua descoberta no início deste século foi importância capital para desmentir a teoria do professor de Tubingen, na Alemanha ,Ferdinand Christian Baur, que dizia que o quarto evangelho tinha sido composto por volta do não 200 D.C .Porém, está confirmado hoje que João concluiu seu Evangelho antes do ano 100 D.C .Esse fragmento do quarto Evangelho é conhecido como Manuscrito John Ryland, por se encontrar guardado na Biblioteca Jhn Ryland, em Msnchester ,Inglaterra .A partir desse documento é possível verificar o quanto o Novo Testamento lido hoje por nós é fiel .  
  A autenticidade e confiabilidade do Novo Testamento pode ser também confirmado comparado-se o texto que lemos hoje em nossas bíblias , com o Papiro Chester Beaty –uma cópia incompleta do NT , datada do ano 200 D.C .

Nenhum livro secular dispõe de cópias escritas em cima da época tão próxima a do ano em que foi escrito o seu manuscrito original .´´O erudito cristão Sir Frederic Kenyon afirma que nenhum livro antigo dispõe do testemunho da autenticidade do seu texto , tão abundante e tão próximo ao original, conforme dispõe o Novo Testamento . Nenhum estudioso honesto negará que o texto do NT chegou até nós substancialmente íntegro e fiel aos manuscritos originais" .




O Papiro Chester encontra-se hoje guardado na Universidade Chester Beattty, em Dubilin , capital da Irlanda .

Por volta do ano 160 d.c. , o escritor Taciano , um assírio convertido ao cristianismo , escreveu uma obra intitulada Diatesarão , que em grego significa " uma harmonia de quatro partes". Hoje , essa obra é conhecida como " harmonia dos quatro evangelhos." Através dela também podemos comprovar a fidelidade dos evangelhos . O que se conclui de ante de tudo isso , é que nenhum outro livro está tão bem respaldado bibliograficamente como Novo Testamento . A abundância de testemunho dessa fidelidade chegados até nós colocam o Novo Testamento acima de qualquer outro livro no mundo .


Ora, os eruditos e críticos aceitam como dignos de confiança os livros da literatura clássica, mesmo sabendo que as cópias manuscritas mais antigas desses livros estão mais de mil anos distante da época em que foram escritos originalmente por seus autores . 
EM muito casos o número de manuscritos existente é muito pequeno..Diante disto , podemos ver o quanto o Novo Testamento , com suas quase 14000 cópias manuscritas , muitas delas escritas em época bem próxima aos manuscrito originais, é digno de confiança !   

 Certa vez o erudito inglês e estudioso da Bíblia ,Sir David , resolveu buscar resposta para seguinte pergunta :
 " Suponhamos que o NT tivesse sido destruído , e no final do terceiro século ,toda as cópias manuscritos tivessem desaparecido : seria possível reconstruir o Novo Testamento baseando-se nos escritos dos Pais da igreja que viveram no segundo e terceiro século. Portanto, um mito não seria capaz de dar origem a uma farta documentação cristã a seu respeito , uma verdadeira explosão literária em torno da sua pessoa .

Como já foi dito um mito , uma lenda , levam séculos , até milênios para serem formados na tradição histórica da humanidade . Jamais surgem no espaço de pouco anos.

Raciocine !!!!.... Se Jesus Cristo não existiu ; Sócrates , Aristóteles , Platão , Pitágoras , Heródoto , Xenofonte filósofo grego, Flávio Josefo também não existiram .Intrigante, ninguém questiona a existência histórica desses homens, apesar das provas de suas existências serem pequenas .

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A Genealogia de Jesus Cristo

A Genealogia de Jesus Cristo


O evangelho de Mateus começa com uma genealogia de Jesus - uma genealogia que difere  da genealogia de Lucas porque ele traça um caminho diferente através da linhagem de Jesus. Um tema de Mateus apoiado pela estrutura da genealogia é a da importância da inclusão dos gentios no Reino inaugurado pela vinda do Messias. A genealogia inclui os nomes de várias mulheres gentias trazidos para o povo de Deus - Rute, Tamar, Raabe, e Bate-Seba (a mulher de Urias). Mateus leva explicitamente um caminho através ascendência de Jesus para ligá-lo com os gentios e judeus. Ele se conecta a eles, em última instância com o Pai Abraão.
Genealogia. [Heb. geralmente yachas Œ, como substantivo, "genealogia", e como um verbo, "para contar genealogicamente"; genealogia, "genealogia". Gr] Um registro ancestral dar a linha de descida.. "livro das gerações" (Gn 5:1) e o "Livro da geração" (Mt 1:1,) eram listas genealógicas ou registros familiares. A organização tribal da sociedade hebraica, com sua forte ênfase nas relações familiares, exigiu listas genealógicas precisas (Nm 1:02, 18). Estado na comunidade e perante a lei dependia de uma identidade pessoal como pertencente a uma determinada família e tribo. A economia hebraica era essencialmente pastoral e agrícola, e cada tribo e a família tinha o seu próprio lote de terra (Jos 13 a 19). O direito legal de herança foi baseada no parentesco e terra não era para passar de uma tribo para outra (Nm 36:7, 9), nem, exceto em cidades muradas, era para ser permanentemente transferida de uma família para outra (Lev 25:23, 28-31; Num 27:8-11). A Liderança na tribo, a família tribal, e a casa do pai, era também uma questão de linhagem. O sumo sacerdócio, o sacerdócio, o serviço levítico, e a sucessão real eram todos hereditária somente aceita e vinda de descendente de Zadoque, que era descendente de Arão através da linhagem sumo sacerdotal de Eleazar. (1Cr 6:3-8). Em uma incapacidade hora de provar descida Aarônico excluídos automaticamente certas pessoas do sacerdócio (Esd 2:62; Ne 7:64). 
O fato de que o Messias seria da casa de Davi (Is 9:6, 7; 11:1;. Rm 1:3) deu membros dessa família um incentivo adicional para preservar um registro preciso de sua linhagem familiar. A genealogia foi válida, portanto, essencial para a estabilidade do trono, para a pureza do sacerdócio e à família e estado tribal, e para cada homem hebreu havia, razões sociais, econômicas, políticas, étnicas e religiosas convincentes para a preservação da registros familiares precisos e exatos. Certos costumes e modos de expressão judeu deve ser mantido em mente em qualquer estudo das listas genealógicas da Bíblia.
Por exemplo, o termo "filho" também é usado para significar "neto" ou um descendente ainda mais remoto (1 Reis 19:16;. 2 9:02, 14, 20, Mt 1:1, 8; cf 1Cr. 3:11, 12). Assim, existem listas genealógicas em que apenas os ancestrais mais importantes são mencionados, com as lacunas ponte com a palavra "filho", como se cada pessoa na lista foram o descendente imediato do que o anteriormente nomeado (ver Esdras 7:1 - 5; 1 Chr 6:7-9, Mt 01:08, 11;. cf 1Cr. 3:10-12, 15, 16). Além disso, pelo levirato ("o irmão do marido") lei do casamento, o parente mais próximo foi obrigado a casar com a viúva de uma pessoa falecida e fornecer-lhe um sucessor e herdeiro (Dt 25:5-10;. Cf Rute 2:20 , Rute 4:5, 10, 13, 14; Mt 22:23-28). Assim, uma pessoa poderia ser o filho real de um homem e ainda ser referido como o filho de outro.
Obviamente, muito cuidado deve ser tomado na interpretação dos dados genealógicos da Bíblia. Para os cristãos, a genealogia mais importante da Escritura é a de Jesus Cristo. As duas versões deste genealogia dada por Mateus (1:1-16) e Lucas (3:23-38) diferem em alguns aspectos importantes, e cada um tem seus próprios problemas. A evidência interna leva à conclusão de que Mateus compôs seu relato da vida de Jesus, principalmente para os leitores de nascimento judaico. No seu Evangelho, Mateus salienta o fato de que Jesus de Nazaré era, de fato, Aquele a quem Moisés e os profetas dão testemunho, e começa seu relato em estilo judaico, dando o pedigree família de Jesus. Desde que o Messias era para ser da descendência de Abraão (Gn 22:18; Gal 3:16), o pai da nação judaica, e de Davi, o fundador da sua linhagem real (Is 9:6, 7; 11:01 ), Mateus apresenta evidência que prova que Jesus é o descendente legal destes dois homens ilustres. Na falta dessa prova, os judeus iriam declarar sua declaração de messianidade inválida e demitir sumariamente outras provas sem exame.
Por outro lado, Lucas, escrevendo para leitores gentios, carrega sua lista ancestral até Adão, o progenitor dos judeus e gentios, a fim de provar que Cristo é o Salvador de ambos os povos. Mateus dá a descendência direta, de Abraão a Jesus, enquanto que Lucas apresenta-lo na ordem inversa, a partir de Jesus até Adão. Uma característica notável da genealogia de Mateus é a divisão dos antepassados de Cristo em 3 grupos de 14 gerações cada-de Abraão até Davi, de Davi até o cativeiro, e do cativeiro até Cristo (Mt 1:17). Sua omissão de Acazias, Joás e Amazias em v 8 ( 1 Cr. 3:11, 12) e Joaquim no v 11 (1 Cr. 3:15, 16), marca a sua como uma lista intencionalmente abreviada como a de Esdras 7:1-5; cf. 1Cr 6:7-9, talvez como uma ajuda da memória. Além disso, existem apenas 41 nomes nas secções 3, em vez de 42, o que torna necessário contar ou David ou Jeconias duas vezes como o último membro de um grupo das 14 e como o primeiro membro do próximo grupo.
Pontos principais de diferença entre as genealogias de Mateus e Lucas são:
  1. Nomes de Lucas são 41 descendentes de David como antepassados de Jesus, ao passo que Mateus dá apenas 26. 
  2. Exceto por Salatiel, Zorobabel, e José, as duas listas são completamente diferentes entre Davi e Jesus. 
  3. As duas genealogias convergem brevemente, com Salatiel e Zorobabel, mas Mateus identifica Salatiel como filho de Jeconias (Mt 1:12) e Lucas lista-o como o filho de Neri (Lc 3:27). 
  4. Mateus, José identifica como o filho de Jacó (1:16), e Lucas, como o filho de Heli (3:23).
A completa ausência de informação sobre a quase totalidade dos 64 pessoas entre David e Jesus nomeadas nas duas listas faz uma reconciliação positiva das diferenças entre as listas praticamente impossíveis. No entanto, se sabe o suficiente de antigos costumes e modos de pensamento e de expressão judaica para oferecer uma explicação perfeitamente plausível dos pontos de diferença para justificar ambas as listas como inerentemente correto. Estas discrepâncias aparentes podem ser explicados como se segue.
  1. 41 gerações de Lucas, abrangendo mais de 900 anos a partir da morte de Davi para o nascimento de Cristo cerca de 5 aC., Em média, cerca de 24 anos cada, em comparação com 26 gerações de Mateus uma média de 37 anos cada. A omissão intencional de pelo menos 4 nomes de Mateus sugere a possibilidade de que ele possa ter omitido outros ainda no período relativamente obscuro entre os Testamentos. Um tempo médio de 24 anos entre o próprio nascimento de um homem e de seu sucessor é muito mais provável do que 37 anos. 
  2. De Davi ao cativeiro, Mateus traça ascendência de Jesus através da linhagem real, e sem dúvida faz com potenciais herdeiros do trono após o cativeiro, enquanto Lucas segue um ramo não-dominante da família real de volta para Natan, um outro filho de Davi por Bate-Seba (Lc 3:31;. 1Chr. 3:5). O casamento misto, dentro dos limites da família real poderia facilmente explicar a ascendência de Cristo sendo rastreada até David através de 2 linhas de família quase inteiramente distintas. 
  3. Salatiel pode ter sido tanto o filho literal de Neri como Lucas colocou (3:27) e o filho adotivo de Jeconias, ou o sucessor legal Jeconias pela extinção da família de Jeconias (Mt 1:12). 
  4. A ausência de relação de sangue literal entre José e Jesus, e da forma frouxa em que os escritores bíblicos usam os termos "filho" e "pai" é provavelmente responsável pela aparente discrepância por que Mateus lista Jacó como o pai de José, e Lucas dá Heli. Ou Lucas ou, mais provavelmente, Mateus, usa a expressão  "gerou" (em Mt 1: 16) e (em Lc 3:23) usou a expressão seguidamente "filho de" (filho de todos eles)  em um sentido estritamente legal e genealógica, e não em um sentido estritamente literal, uma vez que José, o marido de Maria, não poderia ser o filho literal de ambos Heli e Jacó. Esta aparente discrepância foi explicada com base em que Lucas apresenta Jesus como o descendente de sangue real de Davi por meio de Maria (Rm 1, 3, 4), mas sem listar Maria como um elo na cadeia de progenitores, enquanto que Mateus dá a real e linha legal de descida através José, que era o pai de Jesus pela lei judaica. José poderia ter sido o filho literal de qualquer um Jacó ou Heli e o filho adotivo do outro, talvez através de um casamento levirato por um ou outro.
O nome "Jesus" vem do grego (e do latim) para o hebraico "Yehoshua" (Josué), que significa "o Senhor é a salvação", o aramaico depois do cativeiro Yehoshua veio a ser Yeshua. O título "Cristo" vem do grego para o hebraico Meshiach (Messias), o que significa "ungido". Filho de Davi era um título messiânico altamente popular dos tempos. A genealogia em Mateus é rastreada através de José, legal (embora não natural) o pai de Jesus, e estabelece sua reivindicação e direito ao trono de Davi (1:6). A genealogia em Lucas 3:23-38 é, evidentemente, a de Maria (Myrian), embora alguns acreditam que ele também é José assumindo que Matã (Mateus 1:15) e Matã (Lucas 3:24) eram a mesma pessoa e Jacó (Mateus 1:16) e Heli (Lucas 3:23) eram irmãos (sendo um deles o pai de José e o outro seu tio).
Mateus, em dá a Jesus o pedigree, é a tentativa de mostrar que Jesus é Aquele a quem Moisés e os profetas dão testemunho. Na medida em que o Messias viria a ser a semente de Abraão (Gênesis 22:18;. Gal 3,16), o pai da nação judaica, e de Davi, o fundador da linhagem real (Is 9:6,7; 11 : 1; Atos 2:29,30). Mateus apresenta evidências de que Jesus se qualifica como um descendente destes dois homens ilustres. Sem essa prova, Sua afirmação de ser o Messias seria considerada inválida, e provas adicionais poderiam ser demitidos sem uma análise mais aprofundada do seu crédito ( Esdras 2:62;. Neemias 7:64).
Na época Mateus escreveu, antes da destruição do Templo por Tito, provavelmente foi possível verificar a sua genealogia de Jesus nos arquivos do Templo, e ou comparando-o com os registros públicos acessíveis. Uma grande parte dele (Mat.1 :2-12) pode ser verificado com as listas do Antigo Testamento (1 Cr 1:34;. 2:1-15; 3:5, 10-19). O fato de que, tanto quanto sabemos, não contemporâneos de Mateus, mesmo os inimigos declarados da fé cristã, sempre contestou a validade desta linhagem familiar é excelente testemunho favorecendo a genuidade da lista genealógica.
Em vista do fato de que Mateus tem claramente omitido pelo menos quatro ligações genealógicas, onde uma comparação com as listas do Antigo Testamento podem ser feitas, é inteiramente possível que ele pode ter omitido pelo menos 11 em relação ao período mais obscuro entre os Testamentos. Pode-se observar, também, que um tempo médio de 24 anos entre próprio nascimento de um homem e de seu sucessor é muito mais provável do que 37 anos. Esta observação tende a confirmar as 37 gerações de Lucas e a probabilidade de que Mateus chegou a 24, pela omissão intencional de cerca de 15 nomes de sua lista.
Mateus, escrevendo principalmente uma apologética para os judeus provando que Jesus era o Messias, queria mostrar o direito legal de Jesus ao trono de Davi. Portanto, sua genealogia começa com Abraão e vai até Davi e seu filho Salomão para o pai legal de Jesus, José. Por outro lado, Lucas está escrevendo principalmente para os gentios e para o mundo e, por isso, quer mostrar linhagem física de Jesus como o homem perfeito. Assim, ele traça a linha de Maria volta para Adão através Heli, pai da Maria e pai-de-lei de José - Natan e sobre com o filho de David. Um apoio importante para isso é que, no grego, o nome 'José' não tem nenhum artigo em que todos os outros nomes fazem, colocando o nome de José em uma categoria diferente. Lucas 3:23 pode ser traduzido com o nome de José em um parêntese: "E quando o próprio Jesus começou (seu ministério) Ele era cerca de 30 anos de idade, sendo o filho (que era suposto ou se cuidava, filho de José) e José de Heli, Heli de Matã, e Matã de Levi ... " e assim por diante. 'Filho' não se repete cada vez que, apenas o artigo 'tou'então Jesus é visto como o "filho" de todos estes.
Tanto Mateus quanto Lucas significar que José não era o pai verdadeiro de Jesus, mas apenas o seu pai adotivo, dando-lhe direito legal. Mateus se afasta do estilo usado em toda a sua genealogia quando chega a Jesus, dizendo: ". Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo" (Mt 1:16). Observe que ele não diz 'José gerou a Jesus, mas que ele foi "o marido de Maria, da qual nasceu Jesus." Lucas é ainda mais pontual, quando, depois de mostrar anteriormente que Jesus era realmente o Filho de Deus por Maria (Lucas 1,32.35), ele diz: "Jesus ... sendo (como se cuidava) filho de José, que era filho de Heli" (Luc 3:23). Uma vez que Jesus não era filho natural de José, mas era o Filho de Deus, a genealogia de Jesus de Lucas provaria que Ele era, por nascimento humano, um filho de Davi através de sua mãe natural Maria (Myrian)....
Podemos concluir que as duas listas de Mateus e Lucas se fundem as duas verdades, a saber: (1) que Jesus era realmente o Filho de Deus e o herdeiro natural do Reino pelo nascimento milagroso através da menina virgem Maria, da linhagem de Davi, e (2) que Jesus também era o herdeiro legal na linha masculina de descendência de Davi e de Salomão através de seu pai adotivo José (Luc 1:32, 35; Romanos 1:1-4). Se havia alguma acusação feita pelos judeus hostis que o nascimento de Jesus era ilegítimo, o fato de que José, ciente das circunstâncias, se casou com Maria e deu-lhe a proteção de seu bom nome e linhagem real refuta tal calúnia.

Objeções:
  1. Em 1Cr. 3:16-17, Joaquim teve um filho chamado Jeconias, que também teve um filho chamado Salatiel. Agora, observe em Jer.22: 24 que "Jeconias" teve um filho chamado Salatiel e que o pai de Jeconias foi Joaquim. Isso significa que Jeconias e Jeconias são uma mesma pessoa, apenas uma ortografia diferente. Isso corresponde a Jeconias de Mateus [ortografia em grego] em Mat.1:11. Então, Jeconias, em Mateus 1:11 é a Jeconias em Jer.22:24 e o Jeconias de 1Cr. 3:16. Mateus 1:11 também diz que este era o tempo que eles foram levados para a Babilônia. Os personagens do Antigo Testamento em Jeremias ocorreu pouco antes do cativeiro babilônico.
    Deus amaldiçoou a Jeconias e Joaquim e disse que seus descendentes, dos quais Jesus é um, nunca iria prosperar no trono de Davi. (Jeremias 22:30, 36:30-31). Isso por si só desqualifica Jesus de sentar no trono de Davi.
    Resposta: Vamos olhar para estes versos, para ver se Jesus encaixa. Vejamos tanto Jeremias 22:30 e Jeremias 36:30-31:
    Jeremias 22:30: "Assim diz o Senhor: Escrevei que este homem fica sem filhos, homem que não prosperará nos seus dias, pois nenhum homem da sua linhagem prosperará para assentar-se sobre o trono de Davi e reinar daqui em dianteem Judá.. "
    Há dois pontos que precisam ser observados. 1) Observe que esta é uma maldição sobre o homem da descendência de Jeconias, e era para durar apenas durante seus dias, enquanto ele ainda estava vivo. O "homem" que se refere o "um homem que não prosperará nos seus dias" se refere ao "homem de sua semente." Este versículo não diz nada sobre essa maldição que está sendo colocada sobre os descendentes de Jeconias APÓS seus dias.
    E 2) Esta maldição impediu sua semente de governar JUDÁ SOMENTE. Em Lucas 1:33, ele diz que "Jesus reinará sobre a casa de Jacó", não a de Judá. A tribo de Judá foi destruída nos anos 70 DC  e em 70 DC é quando Jesus se começou totalmente reinar. Não foi até a destruição de Jerusalém e Judá, em 70 DC que Jesus pôs todos os seus inimigos debaixo do escabelo. Judá não existi desde 70 DC.
    Com base nesses dois pontos, este versículo não pode se referir a Jesus. Agora, para Jeremias 36:30-31:
    Jeremias 36:30-31: "Portanto, assim diz o Senhor acerca de Jeoiaquim, rei de Judá: Não terá quem se assente sobre o trono de Davi, e seu cadáver será lançado no dia para o calor, e de noite à geada. E eu vou puni-lo à sua DESCENDÊNCIA e os seus servos a sua iniqüidade ".
    O "quem" "Não terá quem se assente sobre o trono" deve estar se referindo a "dele e de sua descendência e os seus servos" no versículo 31. Você está dizendo que a "semente" no versículo 31 refere-se a Jesus, mas o versículo 31 nos diz especificamente quais descendentes (ou sementes - DESCENDÊNCIA) serão punidos. Leia com atenção, Deus disse que "punir à sua DESCENDÊNCIA da iniquidade", não a sua iniquidade (o rei Joaquim). Assim, somente os DESCENDENTES que cometem iniquidade serão punidos por não sentarem no trono de Davi. Uma vez que Jesus nunca cometeu injustiça, este castigo de não sentar no trono não se aplica a Ele. Somente aqueles que cometem iniquidades são proibidos de se sentar no trono de Davi. No relato de Lucas da genealogia de nosso Senhor (Lc 3:23-38), linha da família humana de Jesus é traçada através de Natã a Davi, que não tem a proibição de regência sobre ele.
  2. Genealogias da Bíblia nunca foram baseados em mulheres, somente o lado dos homens.
    Resposta: Traçando a genealogia do lado materno era incomum, mas, assim era o nascimento virginal. Mateus traça a linhagem da família de Maria. Mateus 1:16 menciona o nome de Maria, Maria é especificamente mencionado na genealogia de Jesus. Números 27:1-11 e 36:1-12 dar o precedente bíblico para a substituição do nome de José, em Lc 3:23. Ao mesmo tempo que evita o julgamento de que fala Jeremias 22:28-30. Homem e mulher são uma só carne, e ambos são conhecidos pelo mesmo nome. Deus chamou Adão e Eva "Adam" (Gen.5: 2). José e Maria poderia ter sido conhecido como "José", Adão e Eva eram conhecidos como "Adão".
    Embora a genealogia de Mateus menciona mulheres (Maria, Rute, Tamar, Raabe, e Bate-Seba - mulher de Urias), observe que a linha da genealogia é estritamente através dos nomes masculinos. Então descendência de nosso Senhor como rastreada através de Sua mãe humana em primeiro lugar dizer que Ele é o Filho de José desde que José era o marido de Maria - o macho. Em seguida, a genealogia seria devidamente mover para o lado de Maria da família e começar com o macho da próxima geração relacionado com o nosso Senhor por meio de Maria: Lucas 3:23 "filho de Heli" (ao lado de Maria, que é) "o filho de Matã , filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai, filho de (outro) José .... "(etc.).
  3. Uma vez que Jesus nasceu de uma virgem, isso desqualificá-o como sendo o Messias (2 Samuel 7:12, Atos 2:30).
    Resposta: As pessoas que foram adotados foram considerados "filhos", e sua "semente" ao longo da história. Ainda hoje, quando são adotadas as pessoas, eles são considerados parte da linha de sangue em árvores genealógicas, e leva o nome de família, e herdam a fortuna da família, como se fossem a "semente".
    Mateus 1:23: "Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho," Os escritores do Novo Testamento entenderam que, para ser um "filho", não é preciso ser um descendente físico. Esta é a prova.
  4. O problema que tenho com Isaías 7:14 é que você tem que postular um duplo cumprimento, a fim de manter a que este foi feito para Jesus, assim como alguém que nasceu naquela época, no tempo de Acaz. Como pode esta passagem, que tem referência a Assíria, no tempo de Acaz, também têm referência a alguém, Jesus, a 700 anos depois? Em segundo lugar, por que ele só se aplica a Jesus, quando o contexto diz claramente que ele tem referência a esse tempo? Alguém poderia pensar que se Deus disse que era um sinal para Acaz, em seu próprio tempo, então ele poderia não se aplicar a alguém 700 anos mais tarde.
    Resposta: Por favor, leia o verso anterior, em Isaías 7:13, Observe o Senhor não está falando com Acaz diretamente, mas à casa de Davi "E ele disse: Ouvi agora, ó casa de Davi.". É um sinal para a casa de Davi, é uma confirmação de futuro e não tem que ser cumprida ali mesmo no tempo de Acaz.
    OK, agora observe o versículo 16 diz: "antes que a criança (Jesus) saiba rejeitar o mal e escolher o bem ..." Foi Assíria abandonada pelo Senhor antes de Jesus sabia sobre o bem e o mal? Sim. Assíria foi abandonada antes de Jesus nascer na carne! Portanto, esta profecia não é contraditória, mas em harmonia. A Bíblia diz Isaías 7:14 se cumpriu em Mateus 1:23 e Lucas 1:31, com o nascimento de Jesus.
    Outras razões pelas quais eu acredito que essa "criança" refere-se a Jesus está em Isaías 8:14: "E ele será como um santuário, mas servirá de pedra de tropeço, e de rocha de escândalo, às duas casas de Israel, por uma armadilha e de laço aos moradores de Jerusalém. "Isto foi cumprido por Jesus, em Romanos 9:33 e 1 Pedro 2:8. Isaías 9:6-7 descreve essa "criança" de Isaías 7:14 com mais detalhes. Só Jesus se encaixa nessa descrição desta "criança".
    Paulo nos diz: "Mas evite ... genealogias ... porque são coisas inúteis e vãs." (Tito 3:9) e "Nem se dêem a ... genealogias intermináveis, que questiona o ministro, ao invés de edificação de Deus, que está em fé:. Assim o faço..." (1 Timóteo 1:4).
  5. Se Jesus não era o filho literal de José, por que é a genealogia de José dada na Bíblia? Qual seria o ponto?
    Resposta: Em primeiro lugar, vamos ficar bem claro que Jesus não era o filho literal, biológico de José. O Evangelho de Mateus não nos deixa dúvida de que a concepção de Jesus foi miraculoso e que nenhum relacionamento humano (ou "divino") aconteceu (Mat.1 :1-25). Em vez disso, o que foi concebido em Maria era "a partir do Ruach Ha-Kodesh (o Espírito Santo)" (v.20, Novo Testamento Judaico). Portanto os únicos genes que poderiam ter sido presente em Jesus eram da linha genealógica de Maria, e, mesmo assim, não sabemos até que ponto o Espírito Santo modificou estes genes. Pode até ser que os genes foram totalmente feito de novo usando a matéria física de Maria (que não sabemos até que ponto Jesus se assemelhava a sua mãe terrena).
    Então, por que é a genealogia de José é rastreada? Há provavelmente várias razões. Em primeiro lugar, por razões legais. Independentemente de José era o pai biológico ou não, ele era pelo menos o pai legal. Para todos os efeitos, Jesus era um filho adotivo.
    Em segundo lugar, o pai é o chefe da família e a genealogia dos filhos sempre foi traçada através da linha masculina na cultura hebraica (o oposto era verdade no Egito, que era uma sociedade matrilinear, genealogia sendo rastreado através da linha feminina). À medida que a criança adotada de José, Jesus, no entanto, obteve o nome de José, e foi chamado Jesus, filho de José.
    Em terceiro lugar, o Evangelho ensina claramente que todos somos filhos adotados e filhas de Abraão pela fé. Mesmo aqueles que são gentios não têm linhagem de sangue de volta para Abraão, eles são, no entanto, seus filhos e filhas por meio da fé em Cristo. Da mesma forma, nos tornamos filhos e filhas de Cristo através da adoção. O princípio da adoção é importante, e a origem da pessoa a quem somos adotados, que é importante. E a origem de Cristo é Deus.
    O propósito da árvore genealógica de José no Evangelho de Mateus é estabelecer descendência real. José era um descendente puro de Davi e, portanto, o direito de sentar-se no trono de Israel, em lugar do Herodes arrivista.
    Mas mesmo que Jesus não pertencia biologicamente a linha davídica de José, Ele certamente o fez por meio de Maria, sua mãe. Maria era descendente de Natan, irmão de Salomão, filho de Bate-Seba, a esposa de Davi. José era um descendente de Salomão, o irmão de Natan.
    Existem princípios espirituais importantes escondidos até nessas duas genealogias. Eles são, se estudou com os olhos do Espírito Santo, uma bela imagem da missão redentora do Senhor Jesus Cristo. Jesus veio como duas partes de um todo único - Ele veio como Deus e como homem - como puro espírito e carne, como terrestre. Para efetuar Sua obra redentora através de um nascimento virginal era absolutamente essencial. Jesus Cristo tinha que ter duas genealogias, portanto - uma genealogia divina e outra terrestre. Maria, desde o terreno e José, por procuração, desde a "celeste".
    Para os hebreus, a genealogia era tudo. Ele estava no coração da dispensação mosaica. Jesus veio para trazer a dispensação mosaica para a sua conclusão - para preenchê-la espiritualmente, por assim dizer, elevando-o para a sua posição espiritual verdadeira, e não o menor, carnuda, posição de mestre-escola que ocupava sob a Antiga Aliança. Ele não só viveu a aliança externa com perfeição, sem pecado (da dimensão de Maria), mas também levantou-lo em uma nova dimensão (o princípio José). Embora Maria teve a linha biológica estabelece Jesus como o Rei legítimo de Israel, José, por procuração para o nosso Pai Celestial, representado uma linha bem diferente - um espiritual. Embora ele próprio tinha os requisitos da linha biológica também, que não era o que era da maior importância - para Jesus, pois não veio como um Messias político (na primeira ocasião), mas como um espiritual. O Reino que Ele veio estabelecer "não era deste mundo".
    Mateus era um hebreu e só ele um dos quatro evangelistas escreveram em hebraico/aramaico. Ele estava escrevendo para um público aramaico, para quem a genealogia era importante. Lucas, que escreveu em grego, estava escrevendo para um público gentio. Marcos e João, que escreveu em grego também, mencionar nenhuma genealogia de tudo. De certa forma, os três últimos representam a "conclusão" ou "encher" da Lei de Moisés - enchendo o, vaso físico exterior (representado pelo Evangelho de Mateus) com o Espírito de Deus (representado pelos outros três Evangelhos).
    Ao longo dos Evangelhos, e em particular o Evangelho de João, detectamos uma força ou movimento, por assim dizer, o que está tentando elevar a consciência humana acima do físico e para o espiritual. Não pode ser qualquer acidente que o Evangelho de Mateus é o primeiro em ordem cronológica, no Novo Testamento, pois é o trampolim do velho pensamento e os primeiros passos para o novo. Mateus, escrevendo para os descendentes de sangue de Israel, está a preparar o palco para o Grande Adoção por todos aqueles que acreditam na mesma grande família de Deus.
    O fato de que o Evangelho de Mateus contém contas tanto da genealogia de José e concepção milagrosa de Jesus só pode significar uma coisa: que devemos entender que uma obra maravilhosa e um assombro está prestes a realizar-se em todos os níveis da criação, desde o físico (genealógico ) para o espiritual. Se Jesus tivesse sido concebido naturalmente e que o escritor tinha a intenção de enfatizar isso, então a história do nascimento virginal nunca teria sido incluído porque teria sido uma contradição flagrante. Na verdade, teria sido tão ridículo que ninguém teria acreditado que a mensagem dos apóstolos.
    Mas para nós que encontramos o Cristo, e ter renascido em Seu Espírito, a presença de linha genealógica de José não é nenhum mistério. Porque, assim como José adotou Deus em carne na terra, por isso Deus em carne nos adotou no céu. Nós, também, temos recebido um "nascimento virgem", mas em um plano diferente. Nosso renascimento no plano espiritual é os frutos do que o plantio no plano físico. Nós também temos uma linha biológica através de nossas mães e pais e eles são importantes para nós para que possamos saber a quem pertence a terra. Mas, como todos os cristãos sabem, nós também temos uma outra linha genealógica através da adoção, tornando-nos filhos do céu e os cidadãos de um mundo melhor. Fomos adotados por alguém que foi adotou a Ele, Aquele que sabemos que experimentou tudo e nos conhece por completo. Deus, em Sua infinita sabedoria, não deixou nada incompleto.

Diagrama da genealogia de Jesus
genealogia
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