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Aproximadamente, Três pessoas morrem a cada segundo, 180 a cada minuto, desde que você começou a ler esse texto "mais de 2000 pessoas partiram para a eternidade"! Um acidente de automóvel. . . Um ataque do coração. . . Ou mesmo uma morte por velhice. Será que todas elas ouviram a verdade da salvação?

sábado, 18 de abril de 2015

Em que dia da semana foi Cristo crucificado?

Em que dia da semana foi Cristo crucificado?
Mateus 12.40 declara: "Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim o Filho do homem ficará três dias e três noites no coração da terra". 

Se a tradição em geral aceita que Cristo foi crucificado na sexta-feira da Semana Santa, morrendo às quinze horas (à hora nona dos romanos), ressurgindo na madrugada do domingo, estiver certa, como é possível dizer-se que Jesus esteve três dias e três noites na sepultura? Ele havia sido sepultado ao redor das dezoito horas, segundo Lucas 23.54. ("Era o Dia da Preparação [hēmera paraskeuēs], e estava para começar [epephōsken] o sábado".) Isso significaria que o período de sepultamento foi de sexta-feira à noite, até sábado à noite, ocorrendo a ressurreição na madrugada de domingo; significaria também que se passou apenas um dia completo, iniciado com o pôr-do-sol e terminado com o nascer-do-sol, a saber, o sábado. De que modo teríamos "três dias e três noites", se contarmos duas noites e um dia? Não teria a crucificação ocorrido na verdade na quinta, ou mesmo na quarta-feira?
É verdade que se a crucificação ocorreu numa sexta-feira, não poderia haver três dias completos, de 24 horas. Tampouco teríamos três dias se a crucificação houvesse ocorrido na quarta-feira. É que Jesus morreu às 15 horas de sexta-feira e ressurgiu cerca de seis horas de domingo. Nesse caso, a única maneira de se poder contar três dias de 24 horas é considerar que o Senhor ressurgiu à mesma hora (três dias depois, é claro) em que foi crucificado, isto é, às 15 horas da segunda-feira. No entanto, o fato é que o Senhor ressurgiu no "terceiro dia" (1 Co 15.4). É óbvio que se Ele ressuscitou no terceiro dia, não poderia ter estado sepultado durante três noites e três dias inteiros. Isso exigiria que ele ressurgisse no início do quarto dia.
Qual é, portanto, o significado da expressão em Mateus 12.40: "... três dias e três noites no coração da terra"? 


Só pode significar três dias — parciais ou inteiros — de vinte e quatro horas. Significa, então, que Jesus morreu às quinze horas, ao final da sexta-feira (de acordo com o sistema de contagem hebraico dos dias, pelo qual o dia se inicia ao nascer-do-sol. Sexta-feira foi, então, o primeiro dia. Então, de sexta-feira às 18 horas até sábado às dezoito horas, teríamos o segundo dia. De sábado às 18 horas até domingo às 18 horas teríamos o terceiro dia, em que Jesus ressurgiu (isto é, às seis horas, ou um pouco antes). Cristo esteve no Hades (onde ainda estava o paraíso, ou o "seio de Abraão", de acordo com as indicações de Lucas 16.22-26; cf. Lc 23.43) durante alguns "pedaços" de três dias: sexta-feira, sábado e domingo. Isso também seria verdade, é claro, se os evangelistas contassem pelo método romano, de meia-noite a meia-noite.
Então por que as três partes de dias, a que Mateus 12.40 se refere, chamadas de "três dias e ò   três noites"? A resposta simples é que o único meio de um "dia" no sentido de "aurora até o crepúsculo", luz do sol, distinguir-se de um dia completo, com ciclo de vinte e quatro horas, seria mencionar esse dia como "uma noite e um dia" (i.e., o intervalo entre as 18 horas de um dia até as 18 horas do dia seguinte). Em outras palavras, a sexta-feira, como unidade de vinte e quatro horas, iniciou-se na quinta-feira às 18 horas e durou até a sexta-feira às 18 horas. Igualmente, o domingo começou às dezoito horas de sábado, segundo o modo de contar judaico (mas, à meia-noite de sábado, ou zero-hora, de acordo com o método romano). Portanto, de acordo com os costumes antigos, quando a pessoa queria referir-se a três dias separados, de 24 horas, diria o seguinte: "três dias e três noites" — ainda que na verdade estivesse falando de uma parte do primeiro e do terceiro dia.

Caso semelhante parece estar em 1 Samuel 30.12, em que a expressão "... havia três dias e três noites que não comia pão nem bebia água" iguala-se ao v. 13, com hayyôm šelōšāh ("há três dias") — que poderia significar apenas "anteontem". Se o escravo egípcio caíra doente no dia anterior a ontem (em relação ao dia em que Davi o encontrou), ele não podia ter estado sem alimento e sem água durante três dias inteiros. Precisamos acostumar-nos à maneira diferente pela qual as pessoas expressavam os intervalos de tempo. (De modo semelhante, a festa de Pentecostes era chamada de "festa das semanas", porque começava no quadragésimo nono dia depois da oferenda dos molhos de trigo no primeiro dia da festa dos pães asmos. No entanto, era conhecida como qüinquagésimo dia — Pentekoste, em grego.) 


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Respostas às principais dúvidas, dificuldades e "contradições" da bíblia


Gleason Archer


A que horas foi Cristo crucificado?

A que horas foi Cristo crucificado?



Há uma aparente contradição entre Marcos 15.25, o qual declara que Jesus foi crucificado nove horas da manhã da sexta-feira, e João 19.14, o qual diz que o julgamento de Cristo ainda prosseguia por volta do "meio-dia", indicando que a crucificação teria ocorrido mais tarde ainda. João 19.14 afirma: "Era o Dia da Preparação na semana da Páscoa [paraskeuē] por volta do meio-dia". É óbvio que um desses evangelistas cometeu um erro, ou seu texto foi copiado errado, ou as horas do dia são mencionadas por João de acordo com um sistema diferente daquele adotado por Marcos. Deve-se mencionar que Mateus e Lucas seguiram o mesmo sistema de Marcos: todos os três dizem que, quando Jesus pendia da cruz, uma escuridão encobriu a terra ao meio-dia a qual permaneceu até três horas da tarde, quando Jesus entregou o espírito (Mt 27.45; Mc 15.33; Lc 23.44). Há total concordância entre todos os especialistas em que, nos sinóticos, as horas são contadas a partir do nascer-do-sol, aproximadamente às seis horas. Significaria, assim, que Cristo foi crucificado às 12 horas, de modo que as trevas sobrenaturais teriam durado do meio-dia às 15 horas.
Essa aparente contradição foi tratada de modo confuso pelos comentaristas antigos, que tentaram corrigir o texto. Eusébio salientou que o número "três" era indicado pela letra "gama" maiúscula, enquanto o "seis" por um "digama" (letra semelhante à nossa f). O copista julgou ter visto o traço horizontal adicional e mudou o "três" para "seis". Entretanto, isso não resolve o problema de modo algum, porque João 19.14 não indica o momento em que Cristo foi crucificado, mas a hora em que ele compareceu diante de Pilatos, para ser julgado. Assim, ainda que muitos estudiosos brilhantes tenham favorecido a teoria do erro textual (como Beza, Bengel, Alford e Farrar), é basicamente inverídica e totalmente desnecessária.
Não existe dificuldade alguma no texto, desde que entendamos ter João usado o sistema de horas oficial em Roma. A evidência de um dia civil que se inicia mediante a numeração das horas após a meia-noite, é decisiva e final. Plínio, o velho (Natural History, 2.77) faz a seguinte observação: "As horas do dia têm sido contadas de modos diferentes, em países diferentes. Os babilônios consideram o período entre o nascer-do-sol de um dia e o do outro. Os atenienses consideram o período entre um pôr-do-sol e outro. Os úmbrios de um meio-dia ao outro. Os sacerdotes romanos e outros definem o dia civil, como os egípcios e hiparcos, de meia-noite a meia-noite". O fato é confirmado por Macróbio (Saturnalia 1.3): "o dia, que segundo os romanos começa na sexta hora da noite". (Deve-se explicar que para os antigos as horas não tinham a mesma duração ao longo do ano, pois dividiam o intervalo entre o nascer-do-sol e o pôr-do-sol em doze partes iguais, conhecidas por horae — não importando a estação do ano.) Assim, o que seria seis horas segundo o sistema civil romano (e igualmente de acordo com a nossa prática moderna) seria a primeira hora, conforme o costume ateniense e hebraico. Então, eram nove horas quando se encerrou o julgamento de Cristo, e ele foi conduzido ao Gólgota para ser crucificado. A percepção de ter havido um sistema de contagem das horas, diferente do nosso, remove todas as discrepâncias entre João e os sinóticos.
Mas poderíamos perguntar: Por que João seguiu o sistema oficial romano, se vinha do mesmo extrato cultural dos outros evangelistas? A resposta está na época e no local da composição do seu evangelho. Como salienta McClellan, "João escreveu seu evangelho em Éfeso, a capital da província romana da Ásia, pelo que teria seguido o sistema romano de contar o tempo. Na verdade, ele o emprega, ao fazer o dia estender-se até à meia-noite — 12.1; 20.19" (Christian evidences, 1: 741).
João 20.19 refere-se ao fato de o evangelista registrar a primeira aparição de Cristo ao discípulos em Jerusalém como tendo ocorrido na segunda parte (opsia) do primeiro dia da semana. Isso comprova definitivamente que ele não considerava o segundo dia da semana como começando no pôr-do-sol, como os palestinos faziam (copiados pelos sinóticos). Sabemos do relato de regresso dos dois discípulos de Emaús, ao pôr-do-sol, que já estava escuro quando
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levaram a notícia aos apóstolos; portanto, algumas horas se passaram depois do crepúsculo quando o próprio Jesus apareceu ao grupo de discípulos naquele domingo à noite. O fato de João seguir o horário romano fica, pois, bem estabelecido; a razão por que o faz seria o local e época da composição de seu evangelho, presumivelmente em Éfeso, por volta de 90 d.C, ou logo depois.


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Gleason Archer

Respostas ao artigo “Quem seriam os ‘irmãos de Jesus?’"

Respostas ao artigo “Quem seriam os ‘irmãos de Jesus?",

escrito pelo Prof. Alessandro Lima em 16-Out-2006 (http://www.universocatolico.com.br/content/view/14025/149 )

O artigo de A. Lima está em cor preta e as minhas palavras (de Hélio) estão em cor vermelha.

“Os cristãos protestantes costumam ensinar que Maria, Mãe de Jesus, teve outros filhos além de Nosso Senhor. Mas qual é o sólido fundamento dessa afirmação? Ou será mais uma das infindáveis interpretações deturpadas das escrituras?

“Que o Verdadeiro Espírito Santo nos permita mostrar aos nossos irmãos separados a verdade sobre os “irmãos” do Senhor.




Jesus, o primogênito: No Evangelho de São Lucas lemos: "Maria deu à Luz o seu filho primogênito" (Lc 2,7).

“Aqui os protestantes enxergam indícios de que o Senhor foi somente o primeiro filho de Maria. Ora, a palavra “primogênito” só significa primeiro filho, podendo ele ser filho único ou não. A própria Escritura Sagrada dá testemunho disto, vejamos: "O Senhor disse a Moisés: ‘Faze o recenseamento de todos os primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima, e faze o levantamento dos seus nomes.’" (Num 3,40) (grifos meus). Se para que seja primogênito é preciso que haja outros irmãos, como pode haver primogênitos “da idade de um mês para cima”?

RESPOSTA: Quando um casal jovem e saudável tem o primeiro filho, faz sentido dizer que ele é o primo-gênito (primeiro-nascido, primeiro-entre-os-vários-nascidos), porque é normal e esperado que eles ainda venham a ter outros filhos. Assim, no instante em que se referiu aos “primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima (Num 3:40), Deus, uma vez que estava falando sobre os primeiros filhos de mulheres bem jovens, usa as palavras normalmente usadas pelo povo. Mas, quando o Evangelho de Mateus foi escrito, em torno do ano 37 d.C., quando Jesus já estava morto e Maria provavelmente já estava na menopausa e muito provavelmente já estava viúva, então, se a cinquentona Maria somente tivesse tido um filho, o uso normal da linguagem teria sido a palavra uni-gênito (único nascido, filho único), e não primo-gênito.

Por que os inventores da doutrina romanista não seguem a Regra de Ouro, da interpretação da Bíblia?
REGRA DE OURO DA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA: “Quando o sentido simples da Escritura faz senso comum, não procure nenhum outro sentido; portanto, tome cada palavra no seu significado literal - usual - ordinário - primário (a não ser que os fatos do contexto imediato, estudados à luz de passagens relacionadas e de verdades axiomáticas e fundamentais, claramente indiquem o contrário)."   (D. L. Cooper).
Obviamente, a interpretação literal-gramatical-histórica tem espaço para linguagem figurada-poética ("Eu sou a porta", "os montes ... romperão em cântico ... as árvores ... baterão palmas", etc.), de significado óbvio e indiscutível, só não tem espaço para alegorismo (associar leão à Inglaterra, confundir Israel e a Igreja, desnecessariamente transformar um irmão num primo, um genro num filho, etc.).
Por que os inventores da doutrina romanista simplesmente não aceitam o sentido comum, usual, direto de “primogênito”, que é o de “primeiro entre vários nascidos de uma pessoa”??? Por quê? Por quê, mesmo?


“Um outro exemplo está no livro do Êxodo: "e morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais." (Ex. 11,5). E a promessa de Deus se cumpre, onde lemos: "Pelo meio da noite, o Senhor feriu todos os primogênitos no Egito, desde o primogênito do faraó, que devia assentar-se no trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. O faraó levantou-se durante a noite, assim como todos os seus servos e todos os egípcios e fez-se um grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto" (Ex. 12,29-30). A própria tradição ensina que o Faraó só tinha um único filho.

RESPOSTA: “tradição” (ainda pior se for a tradição católica, tão suspeita por, tantas vezes, ser infundada e comprovadamente ser falsa) tem valor zero, nulo, nenhum, nihil, nada, necas de necas. Veja a severa, terrível advertência:“3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? ... E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. ... 9 Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” (Mt 15:3,69 ACF)
Prof. Josias Baraúna Junior fez a observação que “segundo Merrill Unger (Arqueologia do Velho Testamento, p.72), o faraó que teria sucedido ao Faraó do Êxodo (muito provavelmente este foi Amenotepe II - que reinou entre 1450-1425 A.C., segundo evidências cronológicas que o próprio autor apresenta) não era o único filho, conforme afirma a errônea tradição católica!”
 


“Desta forma, a palavra “primogênito” em Lc 2,7 não prova que o Senhor teve outros irmãos.

RESPOSTA: Isto só se passa na cabeça de quem coloca a tradição católica acima da Palavra de Deus, pois esta dá abundante evidência do contrário!!!




José “conheceu” Maria? No Evangelho de São Mateus lemos: "José não conheceu Maria [não teve relações com ela] até que ela desse à luz um filho." (Mt 1,25). Neste trecho os protestantes entendem que depois do parto, José “conheceu” Maria. Quem entende o mínimo de exegese bíblia e cultura judaica, saberá que o Evangelho de Mateus é coberto de “aramaísmos”, isto é, expressões típicas da língua aramaica e hebraica, que quando traduzidas para outra língua não possuem o mesmo significado.

RESPOSTA: O Evangelho de Mateus foi escrito em Grego. Mesmo as palavras nele registradas que talvez tenham sido originalmente pronunciadas em hebraico, ou aramaico, ou latim, ou qualquer outra língua, elas foram traduzidas para o grego pelo tradutor perfeito: DEUS, o verdadeiro autor de cada palavra dela (melhor dizendo, cada letra e cada traço de letra e cada sinalzinho, cada pixel, na moderna terminologia das imagens e dos computadores, cada pontinho). Claro, referimo-nos aos 66 livros que, depois do advento da imprensa, ficaram conhecidos como Textus Receptus (Novo Testamento) e Texto Massorético (Velho Testamento).
A propósito deste verso (Mt 1:25), a verdadeira Bíblia perfeita (tradução do Textus Receptus, o qual representa mais de 5000 manuscritos) diz “
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” (ACF), somente os manuscritos alexandrinos (poucos, corrompidos por rasuras e reescritas, provenientes e e limitados à Alexandria, região que mais apostatou) é que omitem "o primogênito", quem saberá por que?




“A expressão “até que”, “até” ou “enquanto” na linguagem bíblica, diz respeito somente ao passado. Para que isso fique mais claro vejamos outros exemplos na própria Escritura: Ainda em Mateus, encontramos a promessa do Senhor à Igreja: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mt 28,20) (grifo meu). Será que o versículo quer dizer que após a consumação dos séculos, Jesus não estará mais com a Sua Igreja?

RESPOSTA: Que tolice! Que cegueira proposital! Não precisamos de nenhum pseudo eruditismo em grego (nem em nada) para responder, basta o bom senso comum a qualquer linguagem de qualquer povo: Quando eu falo sobre uma coisa normal (como beber água, marido e esposa se unirem no sexo, etc) e digo que ela NÃO foi feita até um certo instante, fica implícito que foi feita depois disso. Por exemplo, da mesma forma que “não bebi água até às 14:00 h” deixa implícito que a bebi depois, então “depois do parto, não conheci minha esposa até que passaram-se os dias de resguardo) também deixa implícito que a conheci depois, e a frase “José não conheceu Maria [não teve relações com ela] até que ela desse à luz um filho.” deixa implícito que José e Maria foram um casal normal e não pecaram gravemente, antes obedeceram a Deus se unindo em sexo depois disso.
Mas quando eu falo sobre uma coisa anormal (como deixar meu filhinho de 2 anos abandonado à frente de leões) e digo que ela SERÁ feita até um certo instante extremamente longínquo, fica implícito que não será feita mesmo depois. Da mesma forma que “Não o abandonarei aos leões, filho, até que você esteja velhinho de cabelos brancos e deixemos este mundo” deixa implícito que jamais abandonarei meu filho aos leões.
O Prof. Josia Baraúna Junior complementa: “Quanto ao texto de Mateus 28.20, claro está que a presença a que o próprio Senhor Jesus Cristo se refere é a presença espiritual, através da delegação de representatividade dada ao Espírito Santo, dEle e do Pai procedente. Até a consumação dos séculos (ou seja, até que a eternidade comece para nós, por ocasião do arrebatamento da Igreja ou da conversão nacional de Israel no final da Grande Tribulação [Hélio diria até o advento do novo céu e da nova terra, e início da eternidade futura logo após o Milênio e do Julgamento do Grande Trono Branco]), Ele estaria espiritualmente. O versículo citado reforça mais a posição Fiel às Escrituras de se crer nas relações sexuais entre José e Maria após o nascimento de Jesus, conforme a lei dada por Deus no Éden!”





“ "Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte" (2 Sam 6,23) (grifo meu). O escritor sagrado quer dizer que depois de sua morte, Micol teve filhos? Falando Deus a Jacó do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: "Não te abandonarei, enquanto não se cumprir tudo o que disse" (Gn 28,15) (grifo meu). Depois que se cumprir o que o Senhor disse, Ele então deveria abandonar Jacó? Em Gênesis lemos? "[Noé] Soltou o corvo que foi e não voltou até que as águas secassem sobre a terra" (Gn 8,7) (grifos meus). Aqui não significa que o corvo voltou após as águas secarem, o que se quer é dar ênfase ao fato de que ele não voltou, mostrando que as águas finalmente secaram.

RESPOSTA: A mesma acima.




“Desta forma, em Mt 1,15, não significa que depois do parto José deveria “conhecer” Maria. O Evangelista quer mostrar aqui o milagre da encarnação do Verbo, que aconteceu por obra do Espírito Santo, sem a intervenção do homem (cf. Is 7,14).

RESPOSTA: Isto só se passa na cabeça de quem coloca a tradição católica acima da Palavra de Deus, que dá abundante evidências do contrário!!! Que tolice! Que cegueira proposital!
Por que os inventores da doutrina romanista não seguem a Regra de Ouro, da interpretação da Bíblia?
REGRA DE OURO DA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA: “Quando o sentido simples da Escritura faz senso comum, não procure nenhum outro sentido; portanto, tome cada palavra no seu significado literal - usual - ordinário - primário (a não ser que os fatos do contexto imediato, estudados à luz de passagens relacionadas e de verdades axiomáticas e fundamentais, claramente indiquem o contrário)."   (D. L. Cooper).
Obviamente, a interpretação literal-gramatical-histórica tem espaço para linguagem figurada-poética ("Eu sou a porta", "os montes ... romperão em cântico ... as árvores ... baterão palmas", etc.), de significado óbvio e indiscutível, só não tem espaço para alegorismo (associar leão à Inglaterra, confundir Israel e a Igreja, etc.).
Por que os inventores da doutrina romanista simplesmente não aceitam o sentido comum, usual, direto de “primogênito”, que é o de “primeiro entre vários nascidos de uma pessoa”??? Por quê? Por quê?


A palavra “irmãos” na Escritura Sagrada Nossos irmãos protestantes alegam que em diversos lugares, o Evangelho fala dos "irmãos" de Jesus, como por exemplo: "estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos querem ver-te" (Mt 12, 46-47; Mc 3,31-32; Lc 8,19-20). É importante dizer que nas Sagradas Letras, as palavras “irmão”, “irmã”, “irmãos” e “irmãs” podem denotar qualquer grau de parentesco. Isto porque, as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzem o nosso "primo" ou "prima", e serve-se da palavra "irmão" ou "irmã".

RESPOSTA: Ué, mas todos os versos que existem sobre os irmãos de Jesus são do Novo Testamento, em grego, e aqui existe uma palavra perfeita para primo e para prima, <4773 suggenhv suggenes> que é usada, por exemplo, em Luc 1:36 “E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;” É Deus o verdadeiro autor de cada palavra da Bíblia, Ele está escrevendo em grego e o domina melhor que ninguém, Ele não usou a palavra primo e sim irmão, por que, com que finalidades vocês querem torcer as palavras gregas de Deus???


“A palavra hebraica "ha", e a aramaica "aha", são empregadas para designar irmãos e irmã do mesmo pai, e não da mesma mãe (Gn 37:16; 42:15; 43:5; 12:8-14; 39:15), sobrinhos, primos irmãos (1Par 23:21 [isto é, 1Crônicas 23:21]), primos segundos (Lv 10:4) e até parentes em geral (Jó 19:13-14; 42:11).

RESPOSTA: As primeiras 5 alegações são a nosso favor: irmão somente por parte de uma parte do casal! Quanto às 4 outras referências citadas, temos que seguir a regra de tomarmos o sentido MAIS USUAL, MAIS COMUM, principal, primário (a não ser que os fatos do contexto imediato, estudados à luz de passagens relacionadas e de verdades axiomáticas e fundamentais, claramente indiquem o contrário).
Em muitos idiomas, inclusive o português, há um sentido secundário e menos comum para "irmão", quando, por exemplo, dizemos, num congresso internacional, que "meus irmãos, os 40 milhões de nordestinos brasileiros, enfrentam calor de mais de 30 graus quase que todos os dias do ano"; mas este sentido só é usado quando o sentido primário e mais comum não é possível de modo nenhum, ninguém atribuiria o sentido secundário dentro desta frase: "Não é Raí irmão de Sócrates? E não é Bernardinho irmão de Bernardo, do saque Jornadas nas Estrelas?". Por que os mestres do engano católicos não atribuem este significado secundário, de "primo ou parente ou de mesma tribo ou nação", em Gn 4:2 (“E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.”)???
Transformar os irmãos de Jesus em primos é absurdo, injustificado, sem nenhuma razão bíblica, sem nenhuma necessidade (a não ser acobertar uma doutrina totalmente inventada pelos homens) é tomar o sentido raro, e transformá-lo em regra!
Ademais, esta invenção católica de que Maria foi eternamente virgem, a faz uma terribilíssima pecadora, à luz de que uma mulher se negar perpetuamente ao marido é pecado gravíssimo, é desonra para ela e seu marido e todos seus parentes, é aberta rebeldia contra Deus. E esta invenção leva milhões de esposas católicas a encararem o sexo no casamento como algo impuro e inferior, a procurarem se esquivar dele, a procurarem não ter prazer nele e se envergonharem se o tiverem, a se tornarem frígidas, a terem 
graves distúrbios emocionais e problemas de consciência e no casamento.
Das 629 ocorrências de <0251 ach> no Velho Testamento (dados de Online Bible, dicionário de Hebraico), Alessandre Lima somente conseguiu apontar 9 que podem ter o sentido terciário de "parente em geral", portanto as outras cerca de 620 ocorrências somente têm o sentido primário de “irmãos de pai e mãe”, ou o sentido secundário de “irmão por parte somente de pai” ou “irmão por parte somente de mãe”.
Quanto ao argumento do Velho Testamento na questão dos irmãos de Jesus, ele não se aplica uma vez que o Novo Testamento foi originalmente escrito em grego. Mesmo assim, por que os inventores da doutrina romanista simplesmente não aceitam o sentido comum, usual, direto de “irmãos”, mesmo no Velho Testamento, que é o de ...“irmãos”??? Por que? Por que?
Mas o decisivo é que todos os versos que existem sobre os irmãos de Jesus são do Novo Testamento, em grego, e aqui existe uma palavra perfeita para primo e para prima, <
4773 suggenhv suggenes> que é usada, por exemplo, em Luc 1:36. É Deus o verdadeiro autor de cada palavra da Bíblia. Ele está escrevendo em grego e o domina melhor que ninguém. Ele não usou a palavra primo e sim irmão. Então, no Novo Testamento, por que, com que finalidades os romanistas querem torcer as palavras gregas de Deus???




“Existem muitos exemplos na Sagrada Escritura. Observamos no Gênesis que "Taré gerou Abraão, Naor e Harã; e Harã gerou a Ló" (Gn 11,27). E Ló então era sobrinho de Abraão. Contudo no mesmo Gênesis, mais adiante Abraão chama a Ló de irmão (Gn 13,8). Ainda em Gn 14,12, o Evangelho nos relata a prisão de Ló; e no versículo 14 observamos: "Ouvindo, pois Abraão que seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascido em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã". Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29,12-15). Assim a qualificação de alguém pela palavra “irmão” ou “irmã” em relação ao Senhor, não significa necessariamente que fossem irmãos de fato. A única certeza que se pode ter neste caso é que eram parentes do Senhor.

RESPOSTA: idem à acima.
Prof. Josias Baraúna Junior complementa: “Mais uma vez o articulista mistura construções em diferentes idioma para se justificar. Em se tratando de vernáculo, textos gregos devem ser analisados à luz de textos gregos.”





A quem os Evangelhos chamam de “irmãos” do Senhor? Os Evangelhos qualificam algumas pessoas como “irmãos” do Senhor. A primeira referência que encontramos está em São Mateus, onde lemos: "Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13,55). Uma passagem correspondente encontramos em São Marcos: "Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito" (Mc 6,3).

1. A importância da expressão “uiós Marias”. Interessante notar que São Marcos usa a expressão grega "uiós Marias", em português “o filho de Maria”. Considerando Mateus e Lucas, observe o leitor que apenas o "o filho do carpinteiro" é chamado de "o filho de Maria" e não "um dos filhos de Maria". Isso pode não fazer muita diferença em português, mas em grego é muito significativo. Primeiramente pelo fato da mulher ser a última das criaturas no mundo antigo, normalmente a filiação de alguém sempre referenciava o pai. Por exemplo: “o filho de Jonas”, “o filho de Alfeu”, etc. Mas São Marcos ao falar da filiação de Cristo, não aponta para José, mas para Santa Maria, utilizando uma expressão que normalmente só era usada para designar filhos únicos. É claro que esta ocorrência incomum no Evangelho de Marcos não é sem propósito. O Evangelista que mostrar que Cristo era o único filho de Santa Maria.

RESPOSTA: Tudo isto é “besteirol”, pois o Novo Testamento foi originalmente escrito em grego (cada palavra tendo sido escolhida por Deus e colocada na mente dos escritores) e em Mateus 13:55 e Marcos 6:3 não foi usada a palavra para “primo” e “prima” (<4773 suggenhv suggenes>), mas sim a palavra <80 adelfov adelphos> , e ela tem a seguinte definição (dicionário de Strong):
80 adelfov adelphos ad-el-fos’ :
Palavra formada por “a” (como uma partícula conectiva) e por “delphus” (útero, ventre).
Aparece 346 vezes no Novo Testamento, sendo que 226 vezes é traduzida como “irmãos”, 113 vezes é traduzida como “irmão”, 6 vezes é traduzida como “dos irmãos”, 1 vez é traduzida como “maneira de irmão”.
Seus significados são:
1) um irmão, quer nascido do mesmo pai e da mesma mãe, ou somente do mesmo pai, ou somente da mesma mãe.
...
6) irmãos em Cristo:
    6a) Seus irmãos de sangue [isto é, nascidos do mesmo ventre de Maria];
    6b) todos os homens;
    6c) os apóstolos
  6d) os [verdadeiros] crentes em geral, na qualidade daqueles que são exaltados para o mesmo lugar celestial.
A fatura está liquidada, o assunto está resolvido e encerrado: Deus usou a palavra adelphos em Mateus 13:55 e Marcos 6:3, e ela significa irmãos e irmãos nascidos do mesmo útero de Maria. Não precisaremos responder mais às tolices que se seguem (mas não sei se resistirei fazer algum comentário ou dois. Prossigamos lendo)
Prof. Baraúna Junior fez o seguinte comentário: “Besteira ao quadrado, pois nenhum Evangelista inspirado pelo Espírito Santo diria que Jesus era filho de José. Marcos afirma que Ele era o Filho de Maria, único naquelas condições, sobrenaturais, e era o irmão dos demais, porque os demais nasceram do mesmo ventre que Ele, embora em condições diferentes, naturais.”





2. A Carta de São Paulo aos Gálatas Segundo nossos irmãos protestantes, os supostos irmãos de sangue de Jesus seriam: Tiago, José, Simão e Judas. É o que o eles afirmam lendo Mt 13,55 e Mc 6,3, confiando que estão sendo guiados pelo Espírito Santo. Dizem ainda que São Paulo confirma isto, pois na carta aos Gálatas ele escreve: "Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas [Pedro], e fiquei com ele quinze dias. E dos outros apóstolos [que estão em Jerusalém] não vi a nenhum, senão a Tiago, irmão do Senhor” (Gl 1,18-19). Segundo a referência paulina acima, este Tiago, “irmão do Senhor”, é de fato um Apóstolo.

RESPOSTA: Não necessariamente, não corretamente. A tradução correta e a interpretação correta são:18 Então, depois de três anos, subi a Jerusalém para face a face conhecer Pedro, e permaneci com ele quinze dias.
19 E não vi nenhum outro dos apóstolos, mas vi Tiago [NOTA], o irmão do Senhor.
NOTA: Não está dito que Tiago, irmão do Senhor, foi apóstolo: os irmãos do Senhor só creram depois de Sua ressurreição, portanto não estão entre os 12 apóstolos chamados por Cristo.
Não precisarei ler nem comentar o restante deste item.




Segundo as listas de Mateus, Marcos e Lucas, existiram dois apóstolos de nome Tiago. Vejamos: "Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor" (Mt 10, 2-4) (grifos meus). “Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; e Judas Iscariotes, que o entregou” (Mc 3,16-19) (grifos meus). “Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador; Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor" (Lc 6,13-16) (grifos meus). Conforme podemos observar, um Tiago era filho de Zebedeu e o outro filho de Alfeu. Agora eu pergunto aos meus irmãos protestantes: o que tem Zebedeu e Alfeu com Santa Maria, Mãe de Jesus? Ora, é ponto pacífico entre todos os cristãos que Santa Maria só foi casada com São José, e que não se casou depois. Portanto, este Tiago, o qual São Paulo se refere em sua carta aos Gálatas não era irmão de sangue do Senhor Jesus; logo, as palavras do Apóstolo não dão suporte à tese protestante.

Barúna Junior observa: “Isto não diz nada. Há dois apóstolos com nome de Tiago. E por quê não haveria um terceiro Tiago que não era apóstolo, mas irmão do Senhor? Não eram três as Marias ao pé da cruz do Senhor (e que dão nome a uma constelação próxima do Cruzeiro do Sul!)? Por que não poderia haver três Tiagos?”




3. Distinguindo os Tiagos Primeiro é preciso fazer uma distinção entre os dois “Tiagos” que foram apóstolos. O Tiago, filho de Alfeu (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15) era também chamado de “o menor”, veja: "E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé" (Mc 15,40) (grifos meus). Este Tiago que era irmão de José, não é filho de Zebedeu conforme vemos em São Mateus: "Havia ali também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu" (Mt 27,55-56) (grifos meus). Como vemos acima, a Mãe de Tiago e José não é a mãe dos filhos de Zebedeu. Desta forma, o Tiago chamado “o menor” em Mc 15,40 era o filho de Alfeu. Com efeito, tanto São Marcos quanto São Lucas identificam este Tiago como irmão de José. Podemos então distinguir os dois “Tiagos” assim: Tiago, o Maior, é filho de Zebedeu e Tiago, o Menor, é filho de Alfeu.

RESPOSTA: Não vejo problema nenhum para nós aqui, pois o Tiago irmão de Jesus não foi apóstolo.




4. Os irmãos dos Tiagos Na lista dos apóstolos de São Lucas, Judas era irmão do Tiago filho de Alfeu (cf. Lc 6,16), o que corrobora com o livro de Ato, onde encontramos: "Tendo entrado no cenáculo, subiram ao quarto de cima, onde costumavam permanecer. Eram eles: Pedro e João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelador, e Judas, irmão de Tiago" (At 1,13) (grifos meus). Segundo São Mateus e São Marcos este Judas era também chamado Tadeu (cf. Mt 10,3; Mc 3,18). Até aqui os filhos de Zebedeu são Tiago (o Maior) e João (cf. Mc 3,16; Mt 10,2). Os filhos de Alfeu são Tiago (o Menor), Judas Tadeu e José (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15; At 1,13).

RESPOSTA: Estou com sono, mas não vejo problema nenhum para nós aqui. Acordem-me se houver alguma ameaça de problema.




5. Quem é o Tiago referido na carta aos Gálatas? São Paulo chama um dos “Tiagos” de “irmão do Senhor” (cf. Gl 1,19). Vimos ele ou é um dos filhos de Zebedeu ou Alfeu, e não de José, portanto, não é irmão de sangue do Senhor Jesus.

RESPOSTA: Gálatas 1:19 usa a palavra para irmão literal e não para primo, portanto ensina que Jesus teve um irmão literal (filho de mesma mãe) chamado Tiago. Este não foi apóstolo. Estou com sono, mas não vejo problema nenhum para nós aqui, por isso vou saltar para o próximo item. Acordem-me se houver algum perigo.
Escreveu Baraúna Junior: “Ha, ha, ha! Comédia sonífera essa! Foi determinado que só podem ter existido dois Tiagos na Igreja Primitiva, e só apóstolo podia escrever livro inspirado! Mas pergunto: Lucas era apóstolo? Isso parece até a história dos manuscritos encontrados recentemente, ditos melhores: a critério de quem?”





Quem é este Tiago a quem o Santo Apóstolo se refere? O Maior (filho de Zebedeu e irmão de João) ou o Menor (filho de Alfeu e irmão de Judas)? Em Atos lemos que o Tiago, irmão de João foi morto após perseguição de Herodes: "Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João" (At 12,1-2) (grifos meus). Isto aconteceu depois que São Paulo esteve em Jerusalém para ver os Apóstolos, pois o seu relato em Gl 1,18-19 é o mesmo evento narrado por São Lucas em Atos 9: “Chegando a Jerusalém, [Paulo] tentava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não querendo crer que se tivesse tornado discípulo. Então Barnabé, levando-o consigo, apresentou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo vira o Senhor no caminho, e que lhe havia falado, e como em Damasco pregara, com desassombro, o nome de Jesus. Daí por diante permaneceu com eles, saindo e entrando em Jerusalém, e pregando, destemidamente, o nome do Senhor” (At 9, 26-28). Assim, quando São Paulo esteve em Jerusalém para conhecer os apóstolos, os dois “Tiagos” estavam vivos, mas se prestarmos atenção na seqüência entre os capítulos 1 e 2 da carta aos Gálatas, veremos que o Tiago referido em Gl 2,9 parece ser o mesmo de Gl 1,19. O capítulo 2 da carta aos Gálatas se refere ao Concílio de Jerusalém, narrado em At 15, quando o Tiago, filho de Zebedeu já havia sido morto (cf. At 12,1-2). Com efeito, Rufino (“Comentário ao Credo dos Apóstolos”, 37) e Eusébio de Cesaréia (“História Eclesiástica”, II,23), ambos historiadores da Igreja Antiga, registraram a Tradição Apostólica que identifica Tiago, autor da Epístola de Tiago, como irmão do Senhor. É sabido que o autor da Epístola a Tiago, é o Tiago filho de Alfeu, irmão de Judas Tadeu (cf. Jd 1,1), o autor da Epístola de Judas.

RESPOSTA de Baraúna Junior: Lamento informar, mas Rufino e Eusébio de Cesaréia não foram inspirados. Portanto, não são infalíveis e inerrantes. E, neste ponto, estão redondamente enganados, pois não apresentam prova alguma. E o ônus da prova cabe a quem acusa ou afirma!




6. Identificando os “irmãos” de Jesus Vimos que São Paulo dá testemunho da Tradição Apostólica de identificar Tiago, filho de Alfeu, como irmão do Senhor Jesus. Lembremos que este Tiago tem com irmãos Judas Tadeu e José. Ora, exatamente os nomes Tiago, Judas e José que encabeçam a lista dos “irmãos” de Jesus na lista dos Evangelistas, lembremos: "Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito" (Mc 6,3) (grifos meus). "Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13,55) (grifos meus).

RESPOSTA: Como Gálatas 1:19 usa a palavra para irmão literal e não para primo, ensina que Jesus teve um irmão literal (filho de mesma mãe) chamado Tiago. Este não foi apóstolo. Portanto, todo este argumento católico rui por terra, prossigamos, estou morrendo de vontade de dormir.
Baraúna Junior acrescenta: “É irrelevante o argumento da coincidência de que, havendo coincidência de nomes, duas pessoas têm que ser a mesma! A critério de quem?”


7. Identificando a mãe dos “irmãos” de Jesus Para ficar ainda mais claro que Tiago, José e Judas são primos de Jesus, vamos identificar mãe deles. Os evangelistas relataram que além da Mãe de Jesus, outras mulheres estavam próximas ao calvário. Vejamos: "Havia ali [no Calvário] também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de Josée a mãe dos filhos de Zebedeu" (Mt 27,55-56) (grifos meus). Segundo São Mateus eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José e a mãe dos filhos de Zebedeu. Com efeito, Tiago e José que também são irmãos de Judas Tadeu tem por mãe uma Maria que não é a mãe do Senhor. Os filhos de Zebedeu são Tiago Maior e São João, cuja mãe também estava na cena da crucificação. "E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé" (Mc 15,40). São Marcos eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José que também são irmãos de Judas e Salomé. Em concordância com São Mateus, Salomé só pode ser a mãe dos filhos de Zebedeu, isto é, a mãe de Tiago Maior e São João. Novamente a Maria mãe de Tiago, Judas e José não é a Maria mãe de Jesus. Esta Maria tinha por marido Alfeu. "Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria [esposa] de Cleofas, e Maria de Mágdala" (Jo 19,25). São João identifica Maria esposa de Cleofas como tia de Jesus, isto é, irmã de Santa Maria. Ora, sabemos que Tiago Maior e São João não são primos de Jesus, caso contrário seriam chamados “irmãos do Senhor”; assim, Salomé não é a Maria esposa de Cleofas. Esta Maria, esposa de Cleofas, é a mãe de Tiago, José e Judas. Portanto, estes “irmãos” de Jesus, são na verdade seus primos, filhos de Maria, tia de Jesus. Como na antiguidade os homens normalmente eram conhecidos por dois nomes, alguns acreditam que Cleofas é o outro nome de Alfeu. Outros sustentam a tese de que Cleofas é o marido de um segundo casamento de Maria, tia de Jesus. Com efeito, somente Tiago é referido como filho de Alfeu (ver item 2 deste artigo), enquanto se diz apenas que Judas e José são seus irmãos. Sendo Alfeu e Cleofas, a mesma pessoa ou não, isso não oferece qualquer problema, pois de fato Tiago, Judas e José, são filhos de Maria, tia de Jesus; não importando se Tiago Menor é filho de Alfeu e Judas e José filhos de Cleofas.

RESPOSTA: A mesma acima. Ai que sono, não aparece nada novo?
Nota de Baraúna Junior: “O fato de Jesus ter um primo chamado Tiago, outro chamado Judas (Tadeu) e um terceiro chamado José, filhos de seu tio Alfeu, não elimina o fato de que Ele possuía por irmãos um Tiago, um José e um Judas. O nome João dado ao filho de Zacarias e Isabel foi questionado porque "
ninguém há na tua parentela que se chame por este nome" (Lucas 1.61). Era realmente comum a repetição de nomes num clã de famílias.”




“ 8. Quem é Simão? Em Mt 13,55 e Mc 6,3 encontramos o nome de Simão junto com os de Tiago, José e Judas. Quando São Mateus e São Marcos elencam os apóstolos, sempre colocam o nome dos irmãos em seqüência. Ex: Pedro e André, Tiago Maior e João, etc. Nestas mesmas listas, próximo aos nomes dos irmãos Tiago Menor e Judas Tadeu, os evangelistas citam um Simão: "Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu [...]" (Mt 10,3-4) e "[...] Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador" (Mc 3,18). Com efeito, Eusébio de Cesaréia em sua “História Eclesiástica” registra que este Simão era primo do Senhor e filho de Cleofas: "Após o martírio de Tiago [menor] e a destruição de Jerusalém, ocorrida logo depois, conta-se que os sobreviventes dos Apóstolos e discípulos do Senhor vindos de todas as partes se congregaram e com os consangüíneos do Senhor 'havia um grande número deles ainda vivos' reuniram-se em conselho para verificar quem julgariam digno de suceder a Tiago. Todos unanimemente consideraram idôneo para ocupar a sede desta Igreja Simeão, filho de Cléofas, de quem se faz memória no livro do Evangelho (Lc 24,18; Jô 19,25). Diz-se que era primo do Salvador. Efetivamente, Hegesipo [historiador antigo] declara que Cléofas era irmão de José" (HE III,11).

RESPOSTA: “tradição” (ainda pior se for a tradição católica, tão suspeita por, tantas vezes, ser infundada e comprovadamente ser falsa) tem valor zero, nulo, nenhum, nihil, nada, necas de necas. Pior ainda se esta tradição originou-se em Eusébio de Cesaréia, reconhecidamente herético.Veja a severa, terrível advertência:“3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? ... E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. ... 9 Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” (Mt 15:3,69 ACF)




Conclusão
Os “irmãos” de Jesus são seus primos, filhos da irmã da Mãe do Senhor, cujo nome é também Maria; são eles Tiago, José, Judas Tadeu e Simão. Este é o testemunho da Sagrada Escritura e da Memória dos primeiros cristãos.

Fonte: Veritatis Splendor




RESPOSTA: Os irmãos (carnais) de Jesus são: (1) Tiago; (2) José; (3) Simão; (4) Judas; e mais pelo menos 2 irmãs, de nomes desconhecidos:
“Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?” (Mt 13:55 ACF)
 “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Mc 6:3 ACF)
Observou Baraúna Junior: “Toda essa lenga-lenga omitiu um importantíssimo detalhe: os primos de Jesus que eram filhos de Alfeu (se é que o Alfeu era o Clopas) eram seguidores de Jesus, ao passo que os seus irmãos se escandalizavam nEle. Portanto, os primos foram primos e os irmãos foram irmãos, e uma coisa não se confunde com outra!”

Este é o testemunho da Sagrada Escritura, tomada pelo que ela diz direta e simples e literalmente, aceita sob o reconhecimento de que Deus sabe muito bem escolher as palavras precisas, e Ele diz exatamente o que quer que entendamos, sem truques e sem enigmas e sem pegadinhas e sem malabarismos por parte de Deus.







Autor dessas respostas: Hélio de Menezes Silva, fev.2007

(Agradeço ao Prof. Josias Baraúna Junior por suas sugestões, e a Wesley R. Braga pela reformatação do texto)


Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)



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Gl 1:19 - Jacobo (Tiago), irmão de o Cristo, visto por Paulo, nunca foi apóstolo

Gl 1:19 - Jacobo (Tiago), irmão de o Cristo, visto por Paulo, nunca foi apóstolo

Hélio de Menezes Silva
Gálatas 1:19 E outro dos (doze) apóstolos não vi, mas vi Jacobo, o irmão de o Senhor. (LTT, a Bíblia Literal do Texto Tradicional)


Em grego, como veremos abaixo, não está direta e incontornavelmente dito que Jacobo, irmão de o Senhor, foi um dos apóstolos chamados de "os doze", nem, em nenhum sentido, foi chamado de apóstolo.

Na verdade, todos os meios-irmãos biológicos de o Senhor
    - O rejeitaram,
    - O odiaram,
    - desejaram Sua morte, e
    - só creram nEle depois de Sua ressurreição,
de modo que não estão entre os 12 apóstolos diretamente chamados pelo Cristo durante Seu ministério terrestre precedendo Sua crucificação e Sua ressurreição (ver notas Mt 4:21; 10:4. E note que, em At 1, após a ressurreição de o Senhor e conversão de todos os meios-irmãos {*} dEle, então Jacobo e Judas, Seus meios-irmãos, não foram indicados pelos 11 apóstolos nem escolhidos pelo Espírito Santo para substituírem o traidor Judas e recomporem o número de 12 apóstolos, número que foi confirmado por Cristo em At 6:2, tendo Matias sido aceito, digo, sido designado como apóstolo, por Deus). {* meios-irmãos, conforme gramáticas e dicionários consultados}

Mat 4:21 E, havendo Jesus prosseguido dali, viu outros dois irmãos: Jacobo (o filho de Zebedeu) [1] e João (o seu irmão), no barco, com o pai deles (Zebedeu), consertando as suas redes;(LTT)            (a nota descreve os 4 Jacobo's do Novo Testamento)

Mat 10:4 4 Simão (o cananita) e Judas (o homem de Kerioth) [2] (aquele que também O traiu). 
(LTT)                        (a nota descreve os 6 Judas do Novo Testamento)
Atos 6:2 E os doze (apóstolos){*} havendo convocado a multidão dos discípulos, disseram:
"Não é razoável se nós, havendo deixado de lado a Palavra de Deus, servirmos às mesas. (LTT)           {* a Palavra de Deus ensina que Este conta Matias como um dos 12 apóstolos} 

1Co 9:5 (ver a segunda nota) também prova que os irmãos de Jesus não foram apóstolos. 
1Co 9:5 Não temos nós direito de levar ao redor de nós uma irmã (em o Cristo), isto é, uma esposa [3], como também os demais apóstolos (o fazem), e os irmãos de o Senhor [4], e Cefas [5]?(LTT)
Ademais, exceto João que, em seus escritos (talvez por modéstia) nunca se identificava por nome nem como apóstolo, todos os outros apóstolos, muito claramente, sempre o faziam logo no início de suas epístolas (12 epístolas de Paulo, 2 de Pedro. Hebreus é um caso à parte: cremos que seu autor foi Paulo; mas, seja quem for, não deu seu nome nem se identificou como apóstolo). Tudo isto contrasta muitíssimo com as epístolas de Judas e Jacobo, as únicas onde seus autores se identificam claramente, mas nunca usam o título de apóstolo! ! !

Portanto, vejamos se há um correto modo de traduzir o verso em foco (Gl 1:19) obedecendo todas as regras do grego, mas que não leve à dificuldade de um não apóstolo vir a ser aqui chamado de apóstolo.

- A. E. Knoch's "Concordant Literal New Testament" traduz assim "Yet I became acquainted with no one different from the apostles, except James, the brother of the Lord.Essa tradução acerta em evitar chamar de apóstolo quem não o foi (Jacobo), mas não é inteiramente boa, pois parece dizer que Paulo usou seu tempo se avistando com todos os apóstolos e, também, com Jacobo (o irmão do Senhor), um não apóstolo, com isso implicando que Paulo aprendeu proveniente de todos os apóstolos e não diretamente de o Cristo, o que contraria Gl 1:12 ('Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.' (ACF) ). Ademais, essa tradução, ao invés de traduzir 'heteros' simplesmente como 'outro', põem ênfase demais na diferença 'allos' vs. 'heteros', faz 'heteros' significar 'diferente' ou 'de tipo diferente', portanto Paulo não teria se avistado com ninguém diferente dos apóstolos, novamente contrariando Gl 1:12.

Vejamos uma tradução melhor:

- Note que em grego, mesmo seguindo-se a uma cláusula de negação, "ei mh" <1508> nem sempre deve ser traduzido como 'exceto'.
Por exemplo, citemos Lc 4:25-26: '...  existiam muitas viúvas em Israel nos dias de Elias, ... E Elias não foi enviado a nenhuma delas, "ei mh" <1508> (foi enviado) à (cidade de) Sarepta (uma cidade de Sidom), a uma mulher viúva.(LTT). Aqui, todos os tradutores de todas as Bíblias concordaram que "ei mh" <1508> não deve ser traduzido por 'exceto' (pois isto significaria que Sarepta é uma cidade de Israel, o que é falso, ela está em Sidom, no país da Fenícia) mas, sim, tem que ser traduzido como 'mas'.

Como outro exemplo, citemos Lc 4:27: 'E havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi tornado limpo (da lepra)"ei mh" <1508> (foi purificado) Naamã, o siro.' (LTT).Novamente, todos os tradutores de todas as Bíblias concordaram que "ei mh" <1508> não deve ser traduzida por 'exceto' (pois isto significaria que Naamã era israelita, o que é falso, pois ele era sírio) mas, sim, tem que ser traduzido como 'mas'.

- Note também que não criei nada novo ao traduzir Gl 1:19: há mestres em grego que tomaram "ei mh" não como preposição exceptiva (significando 'exceto o apóstolo Jacobo') mas como conjunção adversativa ('mas viJacobo'). Muitos desses mestres (e estudiosos da Bíblia) distintamente afirmam que Jacobo não foi um dos 12 apóstolos.
Um desses mestres do grego foi Victorinus, o Filósofo, que, em cerca do ano 360, afirmou, sobre Gl 1:19: 'Cum autem fratrem dixit, apostolum negavit.' (Literalmente: 'Mas, quando disse 'o irmão', negou ser um apóstolo" Pelo contexto, isto significa 'Mas, quando disse 'o irmão d[o Senhor]', negou ser [Jacobo] 'um apóstolo d[o Senhor] '.).

Mais recentemente, J.A. Broadus e Philip Schaff defendem a tradução que adotei acima.

Moffatt traduz assim "I saw no other apostle, (I saw) only James the brother of the Lord.(traduzindo: "Eu vi nenhum outro apóstolo, (eu vi) somente Jacobo o irmão de o Senhor.")


Hélio de Menezes Silva, 2013.


[1] Mt 4:21 Há 4 JACOBO's no NT:      (1) Jacobo, o filho de Zebedeu, é um dos doze APÓSTOLOS escolhidos e nomeados pelo Cristo (Mt 10:2), é irmão do apóstolo João (Mt 10:2) (à parte do qual nunca é mencionado). Juntamente com este e com Pedro, foi especialmente íntimo de o Senhor Jesus (Mt 17:1; Mr 5:37; 9:2; 14:33), e foi martirizado por Herodes (At 12:2).
      (2) Jacobo, o filho de Alfeu (ou Cléopas, ou Clopas) e de Maria (a irmã de Maria, a mãe de Jesus, Jo 19:25), é primo de Jesus, é um dos doze APÓSTOLOS escolhidos e nomeados pelo Cristo (Mt 10:3), é irmão de José (Mr 15:40), e é chamado de "Jacobo, o Menor" (em estatura) (Mr 15:40).
      (3) Jacobo, o IRMÃO DO SENHOR (Mt 13:55; Mr 6:3; Gl 1:19 (NÃO está escrito que este Jacobo é apóstolo!)). Tal como todos os irmãos de Jesus, não creu nEste durante Sua vida na terra (Mr 3:21; Jo 7:5), andou enciumado e antagonizando-O (Jo 7:3-8) e longe dEle (Mr 3:31-32); mas, após a ressurreição, o Cristo lhe apareceu (1Co 15:7) e, somente então, ele e todos seus irmãos se arrependeram, creram, e ajuntaram-se aos discípulos (At 1:14). Veio a ser o líder da assembleia em Jerusalém (At 12:17; 15:13; 21:18; Gl 1:19; 2:9,12).
      (4) Jacobo, irmão do apóstolo Judas (Lc 6:16; At 1:13). Este Jacobo não é apóstolo, nem é irmão de Jesus (porque este Judas não é irmão de Jesus, nota Mt 10:4).
[2] Mt 10:4 Há 6 JUDAS no Novo Testamento:      1.. Judas, escolhido e nomeado pelo Cristo para ser um dos 12 APÓSTOLOS Jo 14:22, também é chamado de 'Lebeu Tadeu' (Mt 10:3), é irmão de um Jacobo (At 1:13) (que não é apóstolo (nota Mt 4:21)). Este Judas não é irmão de Jesus porque todos os irmãos de Jesus não creram nEste durante Sua vida na terra (Mr 3:21; Jo 7:5), andaram enciúmados e antagonizando-O Jo 7:3-8 e longe dEle Mr 3:31-32 (mas, após a ressurreição, O Cristo apareceu a Seu irmão Jacobo 1Co 15:7 e, somente então, ele e todos seus irmãos se arrependeram, creram, e ajuntaram-se aos discípulos At 1:14). Portanto, os irmãos Jacobo e Judas, mencionados em At 1:13, não são irmãos de Jesus.
      2.. Judas (o homem de Kerioth), escolhido e nomeado pelo Cristo para ser um dos 12 APÓSTOLOS Mt 10:4; Mr 3:19, depois O traiu Mt 26:14,25,47; 27:3; Mc 3:19; 14:10,43; Lc 22:3,47,48; Jo 6:71; 12:4; 13:2,26,29,30; 18:2,3,5; At 1:16; enforcou-se, caiu, e arrebentou na queda At 1:25.
      3.. Judas irmão de Jesus Mt 13:55; Mr 6:3; At 1:13. Não é apóstolo, pelos motivos já citados.
      4.. Judas Galileu, um rebelde dos dias do alistamento At 5:37.
      5. Judas de Damasco, hospedador de Saulo enquanto cego At 9:11.
      6. Judas de Antioquia, enviado com Silas, pela assembleia local, para acompanhar Paulo e Barnabé At 15:22,27,32.
[3] 1Co 9:5 Paulo tem que ter sido casado (pois foi membro do Sinédrio!). Se não fosse pela influência dos Romanistas pró celibato de religiosos e de santos, então todos batistas e reformados de hoje diriam, à luz deste verso, que a esposa de Paulo ainda estava viva e vivia com ele e o acompanhava, quando esta epístola foi escrita, em cerca do ano 56. Mas, por causa daquela influência, muitos crentes erroneamente deduzem, de 7:8, que Paulo não tinha esposa àquela época (ao invés de deduzirem que ele tinha autocontrole, mesmo sendo casado).
[4] 1Co 9:5 'os demais apóstolos ... , e OS IRMÃOS DO SENHOR, ...': Esta diferenciação entre os apóstolos e os irmãos [biológicos, por parte de Maria] de o Senhor Jesus prova que estes irmãos (inclusive os autores das epístolas de Jacobo e de Judas) nunca foram tidos como apóstolos, em sentido nenhum.
[5] 1Co 9:5 'os demais apóstolos ... , e CEFAS': Esta diferenciação entre os apóstolos e Cefas implica que este nunca Cefas foi apóstolo, em sentido nenhum. Portanto, este não é o apóstolo Pedro, tanto mais porque seu nome entre os de fala grega sempre e somente foi Pedro, só sendo ocasionalmente usado seu equivalente aramaico, Cefas, entre os da Palestina: em Jo 1:42 e quando os apóstolos reuniram-se em Jerusalém segundo Gl 2:9. Talvez este Cefas, em 1Co 1:12; 3:22; 9:5; 15:5, foi o 2º discípulo (além de Cléopas, o mesmo que Clopas) na estrada de Emaús, que depois foi ser eminente pregador em Corinto e cidades vizinhas?





Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



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Há 4 TIAGOs no NT. Quem escreveu a epístola de Tiago? Quando? Para quem?

Há 4 TIAGOs no NT.
Quem escreveu a epístola de Tiago? Quando? Para quem?





      (1) Tiago, o filho de Zebedeu, é um dos doze APÓSTOLOs escolhidos e nomeados por Cristo (Mt 10:2), é irmão do apóstolo João (Mt 10:2) (à parte do qual nunca é mencionado). Juntamente com este e com Pedro, foi especialmente íntimo do Senhor Jesus (Mt 17:1; Mr 5:37; 9:2; 14:33), e foi martirizado por Herodes (At 12:2).

      (2) Tiago, o filho de Alfeu (ou Cléopas, ou Clopas) e de Maria (a irmã de Maria, a mãe de Jesus, Jo 19:25), é primo de Jesus, é um dos doze APÓSTOLOs escolhidos e nomeados por Cristo (Mt 10:3), é irmão de José (Mr 15:40), e é chamado de "Tiago, o Menor" (em estatura) (Mr 15:40).

      (3) Tiago, o IRMÃO DO SENHOR (Mt 13:55; Mr 6:3; Gl 1:19 (NÃO está escrito que este Tiago é apóstolo!)). Tal como todos os irmãos de Jesus, não creu nEste durante Sua vida na terra (Mr 3:21; Jo 7:5), andou enciumado e antagonizando-O (Jo 7:3-8) e longe dEle (Mr 3:31-32), mas, após a ressurreição, Cristo lhe apareceu (1Co 15:7) e, somente então, ele e todos seus irmãos se arrependeram, creram, e ajuntaram-se aos discípulos (Acts 1:14). Veio a ser o líder da assembléia em Jerusalém (At 12:17; 15:13; 21:18; Gl 1:19; 2:9,12).

      (4) Tiago, irmão do apóstolo Judas (Lc 6:16; At 1:13). Este Tiago não é apóstolo, nem é irmão de Jesus (porque este Judas não é irmão de Jesus, nota Mt 10:4).

   A maioria dos evangélicos parte da não provada (e improvável) suposição de que a epístola de Tiago foi escrita bem próximo do ano 62 (quanto Tiago o irmão de Jesus foi apedrejado), portanto depois de Paulo ter escrito Gálatas (ano 52) e Romanos (ano 58) e Efésios (ano 61). Esta falsa suposição foi herdada do catolicismo e a razão por trás dela é dizer que Tiago corrige Paulo (como se cada palavra da Bíblia não fosse de Deus e perfeita e inerrável e infalível, já desde quando colocada na mente do escritor e escrita pelos seus dedos!) ao ensinar-lhe que as boas obras também têm um papel na salvação. Por causa dessa falsa data (bem próximo do ano 62), e uma vez que Tiago Zebedeu foi martirizado por Herodes no ano 44 d.C.,  a maioria dos evangélicos se ajunta aos católicos em acreditar que o escritor da epístola de Tiago foi Tiago o irmão de Jesus (bem, os romanistas, somente para insensatamente defenderem a perpétua virgindade de Maria, dizem que o grego pode às vezes significar primo; erram, pois isto só é verdade, mesmo que raramente, no hebraico, nunca no grego).
   Nós nos posicionamos com aqueles crentes batistas (por exemplo, http://www.thebiblestudypage.com/acts_12.shtml) que acreditam que o autor da epístola foi o apóstolo Tiago filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João (acreditamos assim porque esse Tiago, mais Pedro, mais João, foram os 3 apóstolos do círculo mais íntimo e chegado ao Senhor, que os distinguiu em várias ocasiões, e os tomou como únicos testemunhas em pontos cruciais de Seu ministério. Uma vez que Pedro e João escreveram livros do N.T., nada mais natural que esse Tiago também o tenha feito. Note também que Pedro e João se apresentam como "servo do Senhor Jesus", tal como o autor da epístola de Tiago).
   Em conseqüência disso, acreditamos que a epístola foi escrita bem antes de Tiago Zebedeu ser morto por Herodes Agripa em cerca do ano 44 d.C. Possivelmente foi escrita pouco depois do espalhamento (ano 32, At 8:4; Jesus nasceu no ano -4 e foi crucificado no ano 30) dos cristãos ex-judeus após o martírio de Estêvão, e antes do ano 37, quando Paulo visitou Jerusalém a primeira vez (At 9:26 e seguintes), quando pode ter ensinado a Tiago a revelação que teve do evangelho da graça estendida aos gentios para a dispensação das igrejas locais.
   Quer o escritor da epístola tenha sido Tiago Zebedeu (ano entre 32 a 37) ou tenha sido, como usualmente se pensa, Tiago o irmão de Jesus (no máximo no ano 48 ou 49, antes do Concílio de Jerusalém referido em At 15, quando Paulo pode ter ensinado sua revelação a todos os outros apóstolos) e não próximo ao ano 62 (apedrejamento de Tiago irmão de Jesus), esta missiva tem todas as evidências de ter sido o primeiro livro do N.T. a ser escrito, sendo seguido pelo Evangelho de Mateus (ano 38) e pelos 3 primeiros livros escritos por Paulo (Gl, 1Ts, 2Ts), os quais foram grafados no ano 52.
   Portanto, se alguém estivesse corrigindo alguém, seria Paulo que estaria corrigindo Tiago.
   Mas a melhor e mais harmoniosa explicação é simplesmente que Tiago escreveu para uma situação temporária e de TRANSIÇÃO, a um grupo de crentes de origem JUDAICA (veja-se para quem é endereçada a epístola: Tia 1:1 "TIAGO, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas, saúde.") espalhados logo após o martírio de Estêvão (bem antes da Diáspora que se seguiu à terrível destruição de Jerusalém no ano 70), grupo tendo alguns membros já salvos e pertencentes à atual dispensação (das igrejas locais) e tendo outros membros ainda no vestíbulo da salvação, isto é, ainda (pelo menos parcialmente) crendo à maneira do Velho Testamento [isto é, já sendo atraídos para Cristo, mas ainda NÃO realmente estando nEle!]), e escreveu também para aqueles judeus que serão salvos durante os 7 anos da Tribulação. Por outro lado, Paulo escreveu para crentes ex-GENTIOS (quando havia EX-judeus numa igreja local, agora eram indiferenciados dos outros cristãos, não havia mais judeus nem gentios, eram somente cristãos sem diferenças entre si), escreveu para a dispensação das igrejas locais.
   Sim, “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (2Tm 3:16); sim, “... tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” (Rm 15:4); sim, toda a Escritura tem sempre três aplicações: histórica, devocional e doutrinária; sim, nunca há problemas com a aplicação histórica e a devocional; mas são somente Rm-Fm que foram escritas e sempre se aplicam total e DIRETAMENTE a nós, os crentes desta dispensação das igrejas locais. Repitamos: são somente Rm-Fm que sempre se aplicam direta e integralmente a nós. Portanto, sempre que há uma aparente contradição entre um verso desta parte e outro verso das demais partes da Bíblia, tudo fica fácil, trivial e imediatamente resolvido quando notamos que o versículo em Rm-Fm se aplica diretamente a nós os crentes da dispensação das igrejas locais, e o outro a outras pessoas, de outras dispensações. Repitamos, para que não deixemos dúvidas: tudo de toda a Bíblia que não contradiz algo de Rm-Fm se aplica a nós, mas se algum verso do restante da Bíblia aparentemente contradiz um verso de Rm-Fm, preste bem atenção e notará que não se aplica direta e totalmente a nós, os salvos desta dispensação das igrejas locais.
   Citamos Humberto Rafeiro "Toda a Escritura tem sempre três aplicações: histórica, devocional e doutrinária. Embora nunca haja problema com as duas primeiras, às vezes surge algum problema na aplicação doutrinária, quando esta é feita fora da dispensação e para o 'público alvo' a que se destina. Claro está que muitas vezes temos doutrina comum em várias dispensações e aos vários 'público alvo'. 'Não matarás' foi instituído na lei mas ainda hoje está em vigor, portanto esta doutrina permeia todas as dispensações subseqüentes à sua instauração pela lei. Mas quando vemos choque entre doutrinas, temos que ver a que dispensação essa doutrina pertence."
 



Hélio

I. Cristo morreu numa quarta-feira

Cristo morreu numa quarta-feira

(não na “sexta-feira santa”, dos católicos)
HMS, abr.2001

(todas as citações da Bíblia são da ACF -- Almeida Corrigida Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil)

(Pergunta incômoda que até um menino de 6 ou 7 anos, da escola elementar, pode fazer a sr. padre e sr. pastor: "Ué, se Jesus passou 3 dias e também 3 noites no seio da terra, como ele prometeu, então como pode Ele ter morrido na sexta-feira?! Entre a tardinha da sexta-feira e o amanhecer do domingo, só há 2 noites (a da sexta-feira para o sábado, e a do sábado para o domingo) e nem mais um pedacinho de nenhuma terceira noite nenhuma!")





A “Regra De Ouro” da interpretação é
:
“Quando a interpretação direta-imediata e literal  das Escrituras faz sentido, não procure nenhuma outra interpretação. Portanto, interprete cada palavra no seu sentido literal, usual, costumeiro e mais comumente usado, a não ser que os fatos do contexto imediato indiquem claramente o contrário, quando estudados à luz de passagens correlatas e de verdades fundamentais e axiomáticas.”  (Dr. David L. Cooper)
(Interpretação segundo esta regra é chamada de Interpretação Literal-Gramatical, e: é a única interpretação que honra e é consistente com a soma de tudo que Deus diz sobre a Sua própria Palavra Escrita; é a única interpretação aceitável pelos verdadeiros crentes; é a única interpretação usada antes de Orígenes ter contaminado a cristandade com a mortal peçonha do alegorismo).

À luz desta regra de ouro da interpretação, examinemos Mat 12:40:
Mat 12:40 “... Estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.”

Ora, este verso clara e irresistivelmente demole a teoria de que Cristo morreu numa sexta-feira. Se tivesse sido assim, Ele teria ficado no seio da terra somente 2 noites (da sexta para o sétimo dia e do sétimo dia para o domingo)! Portanto, Cristo teria errado ou mentido ao proferir a profecia acima, e não poderia ser Deus, uma vez que é impossível que Deus minta ou erre!

Ah, você pergunta: “Mas isto não se choca com Marcos 15:42, com Lucas 23:54,56, e com João 19:31???
 E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, (Marcos 15:42)

 E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. (Lucas 23:54)
 E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento. (Lucas 23:56)

 Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. (João 19:31)

que ensinam que o dia subseqüente ao da crucificação foi um sétimo dia??? Se o dia seguinte foi um sétimo dia, então não tem o dia da crucificação de ter sido uma sexta-feira???...”

Não e não, porque:
A palavra “sábado”, usada em Marcos 15:42, Lucas 23:54,56 e João 19:31, somente tinha um sentido literal-gramatical OBRIGATÓRIO, que é o de “cessação, repouso dos trabalhos”. Portanto, a palavra “sábado” podia ser e era usualmente aplicada em dois sentidos: tanto (1) ao sétimo dia da semana (vide Exo 20:8-11) quanto (2) a um outro dia qualquer, desde que Deus também tivesse ordenado que fosse de cessação dos trabalhos (no caso em pauta, que é o dia da preparação ou primeiro dia da Festa dos Asmos, Deus determinara cessação dos trabalhos nele, vide Num 28:17-18). A propósito, Luc 23:56 (“E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.”) mostra-nos que as mulheres prepararam as especiarias ANTES de um sabath, ao passo que Mar 16:1 (“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”) mostra-nos que as mulheres compraram tais especiarias DEPOIS de um sábado, e estes dois fatos só podem ser reconciliados através do fato de aquela semana ter tido dois sabaths.
Ora, uma vez que Mat 12:40 só tem um sentido literal-gramatical possível (três dias literais mais 3 noites literais),

FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA SEXTA-FEIRA.

Portanto, sob a luz de Mat 12:40, já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa quarta-feira ou numa quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:

a) Crucificação na quinta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa sexta-feira):
Neste caso, as três noites seriam:
1 - a da quinta-feira para a sexta-feira,
2 - a da sexta-feira para o sétimo dia, e
3 - a do sétimo dia para o domingo,
e os três dias (períodos de luz do sol) não seriam completos, mas seriam aproximadamente assim:
1 - finzinho da tarde da sexta-feira (o embalsamamento do corpo do Senhor e o lacramento da 2 pedra (porta do túmulo) teriam que ter sido feitos antes do anoitecer);
2 - todo o dia (período de luz de sol) do sétimo dia; e
3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo.
Isto acarreta dois problemas incontornáveis. O primeiro problema é que Cristo teria ficado sob o seio da terra desde algo depois das 3 h da tarde da quinta feira, até pouco depois do raiar do sol do domingo, no máximo 62 a 64 horas. O segundo problema, de gravidade irresistível, é que João 20:1 diz que Cristo já ressuscitara quando ainda era escuro! Assim, não houve sequer o “3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo”!

FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA QUINTA-FEIRA.
b) Crucificação na quarta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa quinta-feira):
Analise a cronologia a seguir, e veja como ela se enquadra natural e perfeitamente com toda a Bíblia:
- Cristo morreu na quarta-feira;
- A tumba, após o longo embalsamamento do corpo de Cristo, foi fechada e lacrada, provavelmente próximo ao raiar o sol da quinta-feira (é exatamente no instante do fechamento da tumba que começaram os 3 dias e 3 noites profetizados em Mat 12:40). Explicação: estar no seio da terra pode significar estar totalmente envolto por ela, profundamente sob ela, fechado por ela, a porta fechada; assim, os 3 períodos de 24 horas somente são contados entre o fechamento da porta e a saída de Jesus ressuscitado); e
- Cristo ressuscitou 72 horas depois do lacramento da porta, provavelmente próximo ao raiar o sol do domingo; logo após, retirou-se atravessando a pedra do monte ou da porta; só depois a pedra-porta do túmulo foi removida (não para dar passagem ao corpo glorificado de Cristo, que podia atravessar matéria, mas sim para os soldados verem o milagre; e para as mulheres, Pedro e João verem o túmulo vazio e até entrarem nele, para testificarem).
Para maior clareza, repitamo-nos:
As 3 noites, totalizando 36 horas, podem ter sido:
- a da quinta-feira para a sexta-feira (18 às 6:00 horas = 12 horas);
- a da sexta-feira para o sétimo dia (18 às 6:00 horas = 12 horas); e
- a do sétimo dia para o domingo (18 às 6:00 horas = 12 horas).
E os 3 dias (períodos de sol), totalizando 36 horas, podem ter sido:
- o da quinta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas);
- o da sexta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas); e
- o do sétimo dia (6 às 18:00 horas = 12 horas).

 Tudo isto casa com o fato de que, segundo complexos relacionamentos das mudanças de calendário e cuidadosos cálculos astronômicos (a páscoa dependia do ciclo lunar) os mais cuidadosos estudiosos determinaram que o dia 15 do mês de Nissan do ano 32 (começo da festa dos Asmos) foi uma quinta-feira, mas foi também um sábado (dia santificado para cessação de trabalhos e repouso, por ser o 1o. dia da festa dos pães asmos), de modo que o dia da quarta-feira, sua véspera, podia ser legitimamente chamado de “véspera do sábado”.
(Note que, naquele ano, os saduceus determinaram e a grande maioria do povo seguiu um calendário atrasado em 1 dia, por causa de pequena imprecisão na determinação da exata hora da fase padrão da lua do mês padrão, e por uso de diferentes critérios de arredondamento. Esta discrepância ocorria de vez em quando. Cristo, como Deus onisciente e infalível, seguiu o calendário correto, por isso celebrou a Páscoa 1 dia antes da maioria dos judeus.)


FICA DEFINITIVAMENTE PROVADO QUE A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO FOI NUMA  QUARTA-FEIRA.

II. Cristo verteu Seu sangue ao anoitecer

(não às 3 horas da tarde, como usualmente cantado)
HMS, abr.2001
He 10:1 (e 8:5) nos ensina que tudo do VT é [exata] sombra do real que aconteceria no NT:
Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. (Hebreus 10:1)
Ora, a sombra tem que corresponder exatamente ao corpo real.

Por isto, para aprendermos mais detalhes sobre a crucificação de Cristo, temos que examinar não só as passagens do NT como também uma passagem nem sempre suficientemente valorizada para tal estudo: a instituição da páscoa para os judeus, em Exo 12.
1 ¶ E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2  Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3  Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 4  Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5  O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. 6  E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7  E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8  E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9  Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10  E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. 11  Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR. 12  E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13  E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. 14  E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Êxodo 12:1-14)
Sugerimos fortemente que você mesmo examine cuidadosamente e note as exatas correspondências da sombra (VT) com a realidade (NT), indo muito além e mais profundamente que as sugestões que fizemos em negrito: Cordeiro casa perfeitamente com Cristo, segundo João 1:29 (“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”); ache as correspondências para “macho”, “sem mácula”, “14 de Nissan”, “sacrificar”, “ázimo”, “sangue”, a aplicação deste sangue, o poder deste sangue, etc.

Agora, queremos chamar a atenção para um fato importante mas nem sempre percebido. O verso 6 diz que o Cordeiro tinha que ser sacrificado (ser morto por se derramar todo seu sangue), e isto “à tarde”.Os melhores especialistas em hebraico esclarecem-nos que aqui, literalmente, é dito “entre os dois anoitecer”. Isto é comprovado por alguns comentaristas e por algumas Bíblias terem uma nota de rodapé defendendo tal sentido. Um exemplo em português: a Almeida Revista e Corrigida em nossas mãos (Imprensa Bíblia Brasileira, 6a impressão, 1996) diz, em rodapé: “Heb. Entre as duas tardes”.

Você pergunta: “Entre os dois anoitecer”? Que significa isto??!!...”

Bem, alguns estudiosos abordaram o assunto e nos esclarecem que a expressão significa o intervalo de tempo que vai entre o total desaparecer do sol no horizonte (em um sentido, este é o primeiro anoitecer) e a percepção da primeira estrela no céu (em outro sentido, este é o segundo anoitecer).

Portanto, a lança do soldado romano perfurou o lado de nosso Senhor Jesus Cristo, traspassou seu coração (e fez jorrar todo o Seu sangue) em algum instante entre o total desaparecer do sol no horizonte e o aprofundamento gradativo do céu até que a primeira estrela se fez visível.
Uma vez que isto está seguramente determinado, vejamos como as passagens paralelas se harmonizam:
Mateus 27:46-50
46  E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactáni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 47  E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias, 48  E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. 49  Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo. 50 ¶ E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu {afhken 863 5656 V-AAI-3S} o espírito {pneuma 4151 N-ASN}. (Mateus 27:46-50)
Só é dito que foi perto da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eli, Eli, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 50. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor).

Marcos 15:34-37:
34  E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactáni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 35  E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. 36  E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. 37  E Jesus, dando um grande brado, expirou {egkatelipev 1459 5627 V-2AAI-2S}. (Marcos 15:34-37)
Só é dito que foi na hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eloi, Eloi, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 36. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

Lucas 23:44-46:
44 ¶ E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; 45  E rasgou-se ao meio o véu do templo. 46  E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou {exepneusen 1606 5656 V-AAI-3S} (Lucas 23:44-46)
Só é claro que foi depois da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus), que Jesus bradou com grande voz “Pai, nas tuas ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 46. Portanto, Cristo pode ter expirado (jogado o fôlego para fora e parado), após grande brado, somente entre os dois entardecer. Ou pode ter expirado (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

João 19:30-34:
30  E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou {paredwken 3860 5656 V-AAI-3S} o espírito {pneuma 4151 N-ASN}. 31 ¶ Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. 32  Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; 33  Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto {teynhkota 2348 5761 V-RAP-ASM}, não lhe quebraram as pernas. 34  Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. (João 19:30-34)
Não se mencionam horas exatas.

III. Cristo teve seu corpo enrolado com faixas de tecido

(não com um lençol, o manto de Turim, dos católicos)
HMS, abr.2001

José ousadamente pediu e obteve permissão para cuidar do corpo de Cristo, comprou um fino lençol (sindon), retirou o corpo de Cristo da cruz, o envolveu neste lençol [temporariamente, somente para transportá-lo!] e o levou até o caro túmulo, virgem, que, “estranhamente”, havia mandado laboriosa e demoradamente escavar na rocha próximo a um local horrível, o Calvário, em Jerusalém (a 40 km do local onde morava, Arimatéia!). Mt 27: 59; Mc 15:46; Lc 23:53
E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, (Mateus 27:59)

 O qual 
[José] comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro. (Marcos 15:46)

 E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. (Lucas 23:53)
(Provavelmente este lençol temporário foi comprado de alguém que havia tomado o lençol referido em  Mc 14:51-52).
51  E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. 52  Mas ele, largando o lençol, fugiu nu. (Marcos 14:51-52)
Uma vez chegado ao túmulo novo, o corpo de Cristo foi despido, preparado, e, como no processo de mumificação praticado no Egito (e que os judeus muito ricos conheciam e praticavam), foi enrolado com longas TIRAS DE TECIDO (othonion) Lc 24:12; Jo 19:40; 20:6-7.
Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis {oyonioiv = tiras de pano 3608 N-DPN} com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. (João 19:40)

Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis {
oyonia = tiras de pano 3608 N-APN} ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso. (Lucas 24:12)

6  Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis {
oyonia = tiras de pano 3608 N-APN}, 7  E que o lenço {soudarion = “lenço-guardanapo” 4676 N-ASN}, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis {oyoniwn = = tiras de pano 3608 N-GPN}, mas enrolado num lugar à parte. (João 20:6-7)
A cabeça de Cristo foi coberta com lenço-guardanapo (soudarion) (Jo 20:7, acima).

As “tiras de pano” e o “lenço-guardanapo” todos estavam profusamente embebidos com especiarias (mirra e aloés) Jo 19:39:
E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. (João 19:39)
(cem arráteis são cerca de 45 kg. O peso da mirra e aloés deve corresponder à metade do peso do corpo vivo. Portanto, o corpo de Cristo deve pesar cerca de 90 kg. Sendo 100% Deus e 100% homem-perfeito, cremos que era naturalmente alto, grande, e musculoso. Isto harmoniza-se com o ter sido carpinteiro e incansável andarilho).

Quando Cristo ressuscitou, cremos que Seu corpo glorificado miraculosamente atravessou o invólucro de tiras embalsamantes (como faria às paredes para falar com os apóstolos), sem desfazer-desarrumar-descosturar-cortar-rasgar as tiras. Note que João e Pedro crerem ao fitarem as tiras de pano! Havia algo de milagroso no modo em que as tiras de pano estavam: cremos que o invólucro de tiras de pano abundantemente embebidas de mirra e aloés estava “murcho” mas ainda com a arrumação original impecável, como se o corpo tivesse “evaporado”, provando que houvera ressurreição miraculosa, não homens roubando o corpo Jo 20:8
4  E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 5  E, abaixando-se, viu no chão os lençóis {oyonia 3608 {N-APN}; todavia não entrou. 6  Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis {oyonia = “tiras de pano” 3608 N-APN}, 7  E que o lenço {soudarion = “lenço-guardanapo” 4676 N-ASN}, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis {oyoniwn = = “tiras de pano” 3608 N-GPN}, mas enrolado num lugar à parte. 8  Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. (João 20:4-8)
Parece também ter havido algo de extremamente especial na maneira do lenço-guardanapo ter sido enrolado num lugar à parte (Cristo não era preguiçoso, relaxado, desarrumado!): será que a maneira de enrolar o lenço-guardanapo era típica somente de Cristo, era-lhe exclusiva e inconfundível, e os dois discípulos reconheceram tudo isto como uma assinatura de Cristo, dizendo-lhes “Ressuscitei, estou vivo, sou Eu!”


Ah, irmãos, Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!



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