ANUNCIE O EVANGELHO DA SALVAÇÃO!

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Aproximadamente, Três pessoas morrem a cada segundo, 180 a cada minuto, desde que você começou a ler esse texto "mais de 2000 pessoas partiram para a eternidade"! Um acidente de automóvel. . . Um ataque do coração. . . Ou mesmo uma morte por velhice. Será que todas elas ouviram a verdade da salvação?

sábado, 30 de maio de 2015

O que significa quarta vigília da noite?



 Encontramos nos textos evangélicos este termo vigília da noite, (primeira, segunda, terceira e quarta), que era um linguajar comum entre os habitantes da Palestina na época de Jesus, bem como encontramos citações que falam da primeira ou segunda hora do dia etc. O calendário Judaico, muito diferente do nosso atual. O calendário Judaico (ou lunar) segue às 4 fases da lua, e o mês assim estava determinado. Este calendário precisava cada ano alguns ajustes, não era preciso. A humanidade mais tarde adotou o calendário solar com as estações do ano, que é mais preciso.
Colocarei em baixo um quadro explicativo que dará resposta à pergunta o que é a quarta vigília da noite. Em ouças palavras a quarta vigília da noite se iniciava às 3 horas da madrugada e ia até as 6 horas da manhã. Vamos conferir no quadro abaixo.
 A divisão do tempo entre os hebreus – Calendário Judaico
As horas da noite


HORA OCIDENTAL
HORA JUDAICA
REFERÊNCIA BÍBLICA
18 OO ÀS 21 00
PRIMEIRA VIGÍLIA
Ex 14,24
21 00 ÀS 24 00
SEGUNDA VIGÍLIA
Lc 12,38
24 00 ÀS 03 00
TERCEIRA VIGÍLIA
Lc 12,38
03 00 ÀS 06 00
QUARTA VIGÍLIA
Mt 14,25

Como o tempo era dividido na Palestina da época de Jesus?
As horas eram contadas entre o nascer do sol e o ocaso e somam-se doze, mas de duração variável com a estação do ano.
O dia como era designado?
Fazia-se referência às quatro horas principais:
Primeira (6 horas),
Terça (9 horas)
Sexta (12 horas),
Nona (15 horas), compreendendo também as duas horas sucessivas.
A noite como era designada?
A noite se estendia em quatro vigílias (esta palavra indica o turno das sentinelas) com três horas cada uma.
Primeira vigília: com início às 18 hs e se estendia até 21 hs
Segunda vigília: com início às 21 hs e se estendia até 24 hs
Terceira vigília: com início às 00 hs e se estendia até 03 hs
Quarta vigília: com início às 03 hs e se estendia até 06 hs
Ler mais:
GALBIATI, Henrique, O evangelho de Jesus, editado pelos voluntários da MIMEP, Ist. S. Gaetano, Vicenza, Italy e Edições Paulinas, Caxias do Sul, 1971, pág.28-31

sábado, 18 de abril de 2015

Em que dia da semana foi Cristo crucificado?

Em que dia da semana foi Cristo crucificado?
Mateus 12.40 declara: "Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim o Filho do homem ficará três dias e três noites no coração da terra". 

Se a tradição em geral aceita que Cristo foi crucificado na sexta-feira da Semana Santa, morrendo às quinze horas (à hora nona dos romanos), ressurgindo na madrugada do domingo, estiver certa, como é possível dizer-se que Jesus esteve três dias e três noites na sepultura? Ele havia sido sepultado ao redor das dezoito horas, segundo Lucas 23.54. ("Era o Dia da Preparação [hēmera paraskeuēs], e estava para começar [epephōsken] o sábado".) Isso significaria que o período de sepultamento foi de sexta-feira à noite, até sábado à noite, ocorrendo a ressurreição na madrugada de domingo; significaria também que se passou apenas um dia completo, iniciado com o pôr-do-sol e terminado com o nascer-do-sol, a saber, o sábado. De que modo teríamos "três dias e três noites", se contarmos duas noites e um dia? Não teria a crucificação ocorrido na verdade na quinta, ou mesmo na quarta-feira?
É verdade que se a crucificação ocorreu numa sexta-feira, não poderia haver três dias completos, de 24 horas. Tampouco teríamos três dias se a crucificação houvesse ocorrido na quarta-feira. É que Jesus morreu às 15 horas de sexta-feira e ressurgiu cerca de seis horas de domingo. Nesse caso, a única maneira de se poder contar três dias de 24 horas é considerar que o Senhor ressurgiu à mesma hora (três dias depois, é claro) em que foi crucificado, isto é, às 15 horas da segunda-feira. No entanto, o fato é que o Senhor ressurgiu no "terceiro dia" (1 Co 15.4). É óbvio que se Ele ressuscitou no terceiro dia, não poderia ter estado sepultado durante três noites e três dias inteiros. Isso exigiria que ele ressurgisse no início do quarto dia.
Qual é, portanto, o significado da expressão em Mateus 12.40: "... três dias e três noites no coração da terra"? 


Só pode significar três dias — parciais ou inteiros — de vinte e quatro horas. Significa, então, que Jesus morreu às quinze horas, ao final da sexta-feira (de acordo com o sistema de contagem hebraico dos dias, pelo qual o dia se inicia ao nascer-do-sol. Sexta-feira foi, então, o primeiro dia. Então, de sexta-feira às 18 horas até sábado às dezoito horas, teríamos o segundo dia. De sábado às 18 horas até domingo às 18 horas teríamos o terceiro dia, em que Jesus ressurgiu (isto é, às seis horas, ou um pouco antes). Cristo esteve no Hades (onde ainda estava o paraíso, ou o "seio de Abraão", de acordo com as indicações de Lucas 16.22-26; cf. Lc 23.43) durante alguns "pedaços" de três dias: sexta-feira, sábado e domingo. Isso também seria verdade, é claro, se os evangelistas contassem pelo método romano, de meia-noite a meia-noite.
Então por que as três partes de dias, a que Mateus 12.40 se refere, chamadas de "três dias e ò   três noites"? A resposta simples é que o único meio de um "dia" no sentido de "aurora até o crepúsculo", luz do sol, distinguir-se de um dia completo, com ciclo de vinte e quatro horas, seria mencionar esse dia como "uma noite e um dia" (i.e., o intervalo entre as 18 horas de um dia até as 18 horas do dia seguinte). Em outras palavras, a sexta-feira, como unidade de vinte e quatro horas, iniciou-se na quinta-feira às 18 horas e durou até a sexta-feira às 18 horas. Igualmente, o domingo começou às dezoito horas de sábado, segundo o modo de contar judaico (mas, à meia-noite de sábado, ou zero-hora, de acordo com o método romano). Portanto, de acordo com os costumes antigos, quando a pessoa queria referir-se a três dias separados, de 24 horas, diria o seguinte: "três dias e três noites" — ainda que na verdade estivesse falando de uma parte do primeiro e do terceiro dia.

Caso semelhante parece estar em 1 Samuel 30.12, em que a expressão "... havia três dias e três noites que não comia pão nem bebia água" iguala-se ao v. 13, com hayyôm šelōšāh ("há três dias") — que poderia significar apenas "anteontem". Se o escravo egípcio caíra doente no dia anterior a ontem (em relação ao dia em que Davi o encontrou), ele não podia ter estado sem alimento e sem água durante três dias inteiros. Precisamos acostumar-nos à maneira diferente pela qual as pessoas expressavam os intervalos de tempo. (De modo semelhante, a festa de Pentecostes era chamada de "festa das semanas", porque começava no quadragésimo nono dia depois da oferenda dos molhos de trigo no primeiro dia da festa dos pães asmos. No entanto, era conhecida como qüinquagésimo dia — Pentekoste, em grego.) 


Enciclopédia de Temas Bíblicos


Respostas às principais dúvidas, dificuldades e "contradições" da bíblia


Gleason Archer


A que horas foi Cristo crucificado?

A que horas foi Cristo crucificado?



Há uma aparente contradição entre Marcos 15.25, o qual declara que Jesus foi crucificado nove horas da manhã da sexta-feira, e João 19.14, o qual diz que o julgamento de Cristo ainda prosseguia por volta do "meio-dia", indicando que a crucificação teria ocorrido mais tarde ainda. João 19.14 afirma: "Era o Dia da Preparação na semana da Páscoa [paraskeuē] por volta do meio-dia". É óbvio que um desses evangelistas cometeu um erro, ou seu texto foi copiado errado, ou as horas do dia são mencionadas por João de acordo com um sistema diferente daquele adotado por Marcos. Deve-se mencionar que Mateus e Lucas seguiram o mesmo sistema de Marcos: todos os três dizem que, quando Jesus pendia da cruz, uma escuridão encobriu a terra ao meio-dia a qual permaneceu até três horas da tarde, quando Jesus entregou o espírito (Mt 27.45; Mc 15.33; Lc 23.44). Há total concordância entre todos os especialistas em que, nos sinóticos, as horas são contadas a partir do nascer-do-sol, aproximadamente às seis horas. Significaria, assim, que Cristo foi crucificado às 12 horas, de modo que as trevas sobrenaturais teriam durado do meio-dia às 15 horas.
Essa aparente contradição foi tratada de modo confuso pelos comentaristas antigos, que tentaram corrigir o texto. Eusébio salientou que o número "três" era indicado pela letra "gama" maiúscula, enquanto o "seis" por um "digama" (letra semelhante à nossa f). O copista julgou ter visto o traço horizontal adicional e mudou o "três" para "seis". Entretanto, isso não resolve o problema de modo algum, porque João 19.14 não indica o momento em que Cristo foi crucificado, mas a hora em que ele compareceu diante de Pilatos, para ser julgado. Assim, ainda que muitos estudiosos brilhantes tenham favorecido a teoria do erro textual (como Beza, Bengel, Alford e Farrar), é basicamente inverídica e totalmente desnecessária.
Não existe dificuldade alguma no texto, desde que entendamos ter João usado o sistema de horas oficial em Roma. A evidência de um dia civil que se inicia mediante a numeração das horas após a meia-noite, é decisiva e final. Plínio, o velho (Natural History, 2.77) faz a seguinte observação: "As horas do dia têm sido contadas de modos diferentes, em países diferentes. Os babilônios consideram o período entre o nascer-do-sol de um dia e o do outro. Os atenienses consideram o período entre um pôr-do-sol e outro. Os úmbrios de um meio-dia ao outro. Os sacerdotes romanos e outros definem o dia civil, como os egípcios e hiparcos, de meia-noite a meia-noite". O fato é confirmado por Macróbio (Saturnalia 1.3): "o dia, que segundo os romanos começa na sexta hora da noite". (Deve-se explicar que para os antigos as horas não tinham a mesma duração ao longo do ano, pois dividiam o intervalo entre o nascer-do-sol e o pôr-do-sol em doze partes iguais, conhecidas por horae — não importando a estação do ano.) Assim, o que seria seis horas segundo o sistema civil romano (e igualmente de acordo com a nossa prática moderna) seria a primeira hora, conforme o costume ateniense e hebraico. Então, eram nove horas quando se encerrou o julgamento de Cristo, e ele foi conduzido ao Gólgota para ser crucificado. A percepção de ter havido um sistema de contagem das horas, diferente do nosso, remove todas as discrepâncias entre João e os sinóticos.
Mas poderíamos perguntar: Por que João seguiu o sistema oficial romano, se vinha do mesmo extrato cultural dos outros evangelistas? A resposta está na época e no local da composição do seu evangelho. Como salienta McClellan, "João escreveu seu evangelho em Éfeso, a capital da província romana da Ásia, pelo que teria seguido o sistema romano de contar o tempo. Na verdade, ele o emprega, ao fazer o dia estender-se até à meia-noite — 12.1; 20.19" (Christian evidences, 1: 741).
João 20.19 refere-se ao fato de o evangelista registrar a primeira aparição de Cristo ao discípulos em Jerusalém como tendo ocorrido na segunda parte (opsia) do primeiro dia da semana. Isso comprova definitivamente que ele não considerava o segundo dia da semana como começando no pôr-do-sol, como os palestinos faziam (copiados pelos sinóticos). Sabemos do relato de regresso dos dois discípulos de Emaús, ao pôr-do-sol, que já estava escuro quando
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levaram a notícia aos apóstolos; portanto, algumas horas se passaram depois do crepúsculo quando o próprio Jesus apareceu ao grupo de discípulos naquele domingo à noite. O fato de João seguir o horário romano fica, pois, bem estabelecido; a razão por que o faz seria o local e época da composição de seu evangelho, presumivelmente em Éfeso, por volta de 90 d.C, ou logo depois.


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Gleason Archer

Respostas ao artigo “Quem seriam os ‘irmãos de Jesus?’"

Respostas ao artigo “Quem seriam os ‘irmãos de Jesus?",

escrito pelo Prof. Alessandro Lima em 16-Out-2006 (http://www.universocatolico.com.br/content/view/14025/149 )

O artigo de A. Lima está em cor preta e as minhas palavras (de Hélio) estão em cor vermelha.

“Os cristãos protestantes costumam ensinar que Maria, Mãe de Jesus, teve outros filhos além de Nosso Senhor. Mas qual é o sólido fundamento dessa afirmação? Ou será mais uma das infindáveis interpretações deturpadas das escrituras?

“Que o Verdadeiro Espírito Santo nos permita mostrar aos nossos irmãos separados a verdade sobre os “irmãos” do Senhor.




Jesus, o primogênito: No Evangelho de São Lucas lemos: "Maria deu à Luz o seu filho primogênito" (Lc 2,7).

“Aqui os protestantes enxergam indícios de que o Senhor foi somente o primeiro filho de Maria. Ora, a palavra “primogênito” só significa primeiro filho, podendo ele ser filho único ou não. A própria Escritura Sagrada dá testemunho disto, vejamos: "O Senhor disse a Moisés: ‘Faze o recenseamento de todos os primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima, e faze o levantamento dos seus nomes.’" (Num 3,40) (grifos meus). Se para que seja primogênito é preciso que haja outros irmãos, como pode haver primogênitos “da idade de um mês para cima”?

RESPOSTA: Quando um casal jovem e saudável tem o primeiro filho, faz sentido dizer que ele é o primo-gênito (primeiro-nascido, primeiro-entre-os-vários-nascidos), porque é normal e esperado que eles ainda venham a ter outros filhos. Assim, no instante em que se referiu aos “primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima (Num 3:40), Deus, uma vez que estava falando sobre os primeiros filhos de mulheres bem jovens, usa as palavras normalmente usadas pelo povo. Mas, quando o Evangelho de Mateus foi escrito, em torno do ano 37 d.C., quando Jesus já estava morto e Maria provavelmente já estava na menopausa e muito provavelmente já estava viúva, então, se a cinquentona Maria somente tivesse tido um filho, o uso normal da linguagem teria sido a palavra uni-gênito (único nascido, filho único), e não primo-gênito.

Por que os inventores da doutrina romanista não seguem a Regra de Ouro, da interpretação da Bíblia?
REGRA DE OURO DA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA: “Quando o sentido simples da Escritura faz senso comum, não procure nenhum outro sentido; portanto, tome cada palavra no seu significado literal - usual - ordinário - primário (a não ser que os fatos do contexto imediato, estudados à luz de passagens relacionadas e de verdades axiomáticas e fundamentais, claramente indiquem o contrário)."   (D. L. Cooper).
Obviamente, a interpretação literal-gramatical-histórica tem espaço para linguagem figurada-poética ("Eu sou a porta", "os montes ... romperão em cântico ... as árvores ... baterão palmas", etc.), de significado óbvio e indiscutível, só não tem espaço para alegorismo (associar leão à Inglaterra, confundir Israel e a Igreja, desnecessariamente transformar um irmão num primo, um genro num filho, etc.).
Por que os inventores da doutrina romanista simplesmente não aceitam o sentido comum, usual, direto de “primogênito”, que é o de “primeiro entre vários nascidos de uma pessoa”??? Por quê? Por quê, mesmo?


“Um outro exemplo está no livro do Êxodo: "e morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais." (Ex. 11,5). E a promessa de Deus se cumpre, onde lemos: "Pelo meio da noite, o Senhor feriu todos os primogênitos no Egito, desde o primogênito do faraó, que devia assentar-se no trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. O faraó levantou-se durante a noite, assim como todos os seus servos e todos os egípcios e fez-se um grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto" (Ex. 12,29-30). A própria tradição ensina que o Faraó só tinha um único filho.

RESPOSTA: “tradição” (ainda pior se for a tradição católica, tão suspeita por, tantas vezes, ser infundada e comprovadamente ser falsa) tem valor zero, nulo, nenhum, nihil, nada, necas de necas. Veja a severa, terrível advertência:“3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? ... E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. ... 9 Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” (Mt 15:3,69 ACF)
Prof. Josias Baraúna Junior fez a observação que “segundo Merrill Unger (Arqueologia do Velho Testamento, p.72), o faraó que teria sucedido ao Faraó do Êxodo (muito provavelmente este foi Amenotepe II - que reinou entre 1450-1425 A.C., segundo evidências cronológicas que o próprio autor apresenta) não era o único filho, conforme afirma a errônea tradição católica!”
 


“Desta forma, a palavra “primogênito” em Lc 2,7 não prova que o Senhor teve outros irmãos.

RESPOSTA: Isto só se passa na cabeça de quem coloca a tradição católica acima da Palavra de Deus, pois esta dá abundante evidência do contrário!!!




José “conheceu” Maria? No Evangelho de São Mateus lemos: "José não conheceu Maria [não teve relações com ela] até que ela desse à luz um filho." (Mt 1,25). Neste trecho os protestantes entendem que depois do parto, José “conheceu” Maria. Quem entende o mínimo de exegese bíblia e cultura judaica, saberá que o Evangelho de Mateus é coberto de “aramaísmos”, isto é, expressões típicas da língua aramaica e hebraica, que quando traduzidas para outra língua não possuem o mesmo significado.

RESPOSTA: O Evangelho de Mateus foi escrito em Grego. Mesmo as palavras nele registradas que talvez tenham sido originalmente pronunciadas em hebraico, ou aramaico, ou latim, ou qualquer outra língua, elas foram traduzidas para o grego pelo tradutor perfeito: DEUS, o verdadeiro autor de cada palavra dela (melhor dizendo, cada letra e cada traço de letra e cada sinalzinho, cada pixel, na moderna terminologia das imagens e dos computadores, cada pontinho). Claro, referimo-nos aos 66 livros que, depois do advento da imprensa, ficaram conhecidos como Textus Receptus (Novo Testamento) e Texto Massorético (Velho Testamento).
A propósito deste verso (Mt 1:25), a verdadeira Bíblia perfeita (tradução do Textus Receptus, o qual representa mais de 5000 manuscritos) diz “
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” (ACF), somente os manuscritos alexandrinos (poucos, corrompidos por rasuras e reescritas, provenientes e e limitados à Alexandria, região que mais apostatou) é que omitem "o primogênito", quem saberá por que?




“A expressão “até que”, “até” ou “enquanto” na linguagem bíblica, diz respeito somente ao passado. Para que isso fique mais claro vejamos outros exemplos na própria Escritura: Ainda em Mateus, encontramos a promessa do Senhor à Igreja: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mt 28,20) (grifo meu). Será que o versículo quer dizer que após a consumação dos séculos, Jesus não estará mais com a Sua Igreja?

RESPOSTA: Que tolice! Que cegueira proposital! Não precisamos de nenhum pseudo eruditismo em grego (nem em nada) para responder, basta o bom senso comum a qualquer linguagem de qualquer povo: Quando eu falo sobre uma coisa normal (como beber água, marido e esposa se unirem no sexo, etc) e digo que ela NÃO foi feita até um certo instante, fica implícito que foi feita depois disso. Por exemplo, da mesma forma que “não bebi água até às 14:00 h” deixa implícito que a bebi depois, então “depois do parto, não conheci minha esposa até que passaram-se os dias de resguardo) também deixa implícito que a conheci depois, e a frase “José não conheceu Maria [não teve relações com ela] até que ela desse à luz um filho.” deixa implícito que José e Maria foram um casal normal e não pecaram gravemente, antes obedeceram a Deus se unindo em sexo depois disso.
Mas quando eu falo sobre uma coisa anormal (como deixar meu filhinho de 2 anos abandonado à frente de leões) e digo que ela SERÁ feita até um certo instante extremamente longínquo, fica implícito que não será feita mesmo depois. Da mesma forma que “Não o abandonarei aos leões, filho, até que você esteja velhinho de cabelos brancos e deixemos este mundo” deixa implícito que jamais abandonarei meu filho aos leões.
O Prof. Josia Baraúna Junior complementa: “Quanto ao texto de Mateus 28.20, claro está que a presença a que o próprio Senhor Jesus Cristo se refere é a presença espiritual, através da delegação de representatividade dada ao Espírito Santo, dEle e do Pai procedente. Até a consumação dos séculos (ou seja, até que a eternidade comece para nós, por ocasião do arrebatamento da Igreja ou da conversão nacional de Israel no final da Grande Tribulação [Hélio diria até o advento do novo céu e da nova terra, e início da eternidade futura logo após o Milênio e do Julgamento do Grande Trono Branco]), Ele estaria espiritualmente. O versículo citado reforça mais a posição Fiel às Escrituras de se crer nas relações sexuais entre José e Maria após o nascimento de Jesus, conforme a lei dada por Deus no Éden!”





“ "Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte" (2 Sam 6,23) (grifo meu). O escritor sagrado quer dizer que depois de sua morte, Micol teve filhos? Falando Deus a Jacó do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: "Não te abandonarei, enquanto não se cumprir tudo o que disse" (Gn 28,15) (grifo meu). Depois que se cumprir o que o Senhor disse, Ele então deveria abandonar Jacó? Em Gênesis lemos? "[Noé] Soltou o corvo que foi e não voltou até que as águas secassem sobre a terra" (Gn 8,7) (grifos meus). Aqui não significa que o corvo voltou após as águas secarem, o que se quer é dar ênfase ao fato de que ele não voltou, mostrando que as águas finalmente secaram.

RESPOSTA: A mesma acima.




“Desta forma, em Mt 1,15, não significa que depois do parto José deveria “conhecer” Maria. O Evangelista quer mostrar aqui o milagre da encarnação do Verbo, que aconteceu por obra do Espírito Santo, sem a intervenção do homem (cf. Is 7,14).

RESPOSTA: Isto só se passa na cabeça de quem coloca a tradição católica acima da Palavra de Deus, que dá abundante evidências do contrário!!! Que tolice! Que cegueira proposital!
Por que os inventores da doutrina romanista não seguem a Regra de Ouro, da interpretação da Bíblia?
REGRA DE OURO DA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA: “Quando o sentido simples da Escritura faz senso comum, não procure nenhum outro sentido; portanto, tome cada palavra no seu significado literal - usual - ordinário - primário (a não ser que os fatos do contexto imediato, estudados à luz de passagens relacionadas e de verdades axiomáticas e fundamentais, claramente indiquem o contrário)."   (D. L. Cooper).
Obviamente, a interpretação literal-gramatical-histórica tem espaço para linguagem figurada-poética ("Eu sou a porta", "os montes ... romperão em cântico ... as árvores ... baterão palmas", etc.), de significado óbvio e indiscutível, só não tem espaço para alegorismo (associar leão à Inglaterra, confundir Israel e a Igreja, etc.).
Por que os inventores da doutrina romanista simplesmente não aceitam o sentido comum, usual, direto de “primogênito”, que é o de “primeiro entre vários nascidos de uma pessoa”??? Por quê? Por quê?


A palavra “irmãos” na Escritura Sagrada Nossos irmãos protestantes alegam que em diversos lugares, o Evangelho fala dos "irmãos" de Jesus, como por exemplo: "estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos querem ver-te" (Mt 12, 46-47; Mc 3,31-32; Lc 8,19-20). É importante dizer que nas Sagradas Letras, as palavras “irmão”, “irmã”, “irmãos” e “irmãs” podem denotar qualquer grau de parentesco. Isto porque, as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzem o nosso "primo" ou "prima", e serve-se da palavra "irmão" ou "irmã".

RESPOSTA: Ué, mas todos os versos que existem sobre os irmãos de Jesus são do Novo Testamento, em grego, e aqui existe uma palavra perfeita para primo e para prima, <4773 suggenhv suggenes> que é usada, por exemplo, em Luc 1:36 “E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;” É Deus o verdadeiro autor de cada palavra da Bíblia, Ele está escrevendo em grego e o domina melhor que ninguém, Ele não usou a palavra primo e sim irmão, por que, com que finalidades vocês querem torcer as palavras gregas de Deus???


“A palavra hebraica "ha", e a aramaica "aha", são empregadas para designar irmãos e irmã do mesmo pai, e não da mesma mãe (Gn 37:16; 42:15; 43:5; 12:8-14; 39:15), sobrinhos, primos irmãos (1Par 23:21 [isto é, 1Crônicas 23:21]), primos segundos (Lv 10:4) e até parentes em geral (Jó 19:13-14; 42:11).

RESPOSTA: As primeiras 5 alegações são a nosso favor: irmão somente por parte de uma parte do casal! Quanto às 4 outras referências citadas, temos que seguir a regra de tomarmos o sentido MAIS USUAL, MAIS COMUM, principal, primário (a não ser que os fatos do contexto imediato, estudados à luz de passagens relacionadas e de verdades axiomáticas e fundamentais, claramente indiquem o contrário).
Em muitos idiomas, inclusive o português, há um sentido secundário e menos comum para "irmão", quando, por exemplo, dizemos, num congresso internacional, que "meus irmãos, os 40 milhões de nordestinos brasileiros, enfrentam calor de mais de 30 graus quase que todos os dias do ano"; mas este sentido só é usado quando o sentido primário e mais comum não é possível de modo nenhum, ninguém atribuiria o sentido secundário dentro desta frase: "Não é Raí irmão de Sócrates? E não é Bernardinho irmão de Bernardo, do saque Jornadas nas Estrelas?". Por que os mestres do engano católicos não atribuem este significado secundário, de "primo ou parente ou de mesma tribo ou nação", em Gn 4:2 (“E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.”)???
Transformar os irmãos de Jesus em primos é absurdo, injustificado, sem nenhuma razão bíblica, sem nenhuma necessidade (a não ser acobertar uma doutrina totalmente inventada pelos homens) é tomar o sentido raro, e transformá-lo em regra!
Ademais, esta invenção católica de que Maria foi eternamente virgem, a faz uma terribilíssima pecadora, à luz de que uma mulher se negar perpetuamente ao marido é pecado gravíssimo, é desonra para ela e seu marido e todos seus parentes, é aberta rebeldia contra Deus. E esta invenção leva milhões de esposas católicas a encararem o sexo no casamento como algo impuro e inferior, a procurarem se esquivar dele, a procurarem não ter prazer nele e se envergonharem se o tiverem, a se tornarem frígidas, a terem 
graves distúrbios emocionais e problemas de consciência e no casamento.
Das 629 ocorrências de <0251 ach> no Velho Testamento (dados de Online Bible, dicionário de Hebraico), Alessandre Lima somente conseguiu apontar 9 que podem ter o sentido terciário de "parente em geral", portanto as outras cerca de 620 ocorrências somente têm o sentido primário de “irmãos de pai e mãe”, ou o sentido secundário de “irmão por parte somente de pai” ou “irmão por parte somente de mãe”.
Quanto ao argumento do Velho Testamento na questão dos irmãos de Jesus, ele não se aplica uma vez que o Novo Testamento foi originalmente escrito em grego. Mesmo assim, por que os inventores da doutrina romanista simplesmente não aceitam o sentido comum, usual, direto de “irmãos”, mesmo no Velho Testamento, que é o de ...“irmãos”??? Por que? Por que?
Mas o decisivo é que todos os versos que existem sobre os irmãos de Jesus são do Novo Testamento, em grego, e aqui existe uma palavra perfeita para primo e para prima, <
4773 suggenhv suggenes> que é usada, por exemplo, em Luc 1:36. É Deus o verdadeiro autor de cada palavra da Bíblia. Ele está escrevendo em grego e o domina melhor que ninguém. Ele não usou a palavra primo e sim irmão. Então, no Novo Testamento, por que, com que finalidades os romanistas querem torcer as palavras gregas de Deus???




“Existem muitos exemplos na Sagrada Escritura. Observamos no Gênesis que "Taré gerou Abraão, Naor e Harã; e Harã gerou a Ló" (Gn 11,27). E Ló então era sobrinho de Abraão. Contudo no mesmo Gênesis, mais adiante Abraão chama a Ló de irmão (Gn 13,8). Ainda em Gn 14,12, o Evangelho nos relata a prisão de Ló; e no versículo 14 observamos: "Ouvindo, pois Abraão que seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascido em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã". Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29,12-15). Assim a qualificação de alguém pela palavra “irmão” ou “irmã” em relação ao Senhor, não significa necessariamente que fossem irmãos de fato. A única certeza que se pode ter neste caso é que eram parentes do Senhor.

RESPOSTA: idem à acima.
Prof. Josias Baraúna Junior complementa: “Mais uma vez o articulista mistura construções em diferentes idioma para se justificar. Em se tratando de vernáculo, textos gregos devem ser analisados à luz de textos gregos.”





A quem os Evangelhos chamam de “irmãos” do Senhor? Os Evangelhos qualificam algumas pessoas como “irmãos” do Senhor. A primeira referência que encontramos está em São Mateus, onde lemos: "Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13,55). Uma passagem correspondente encontramos em São Marcos: "Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito" (Mc 6,3).

1. A importância da expressão “uiós Marias”. Interessante notar que São Marcos usa a expressão grega "uiós Marias", em português “o filho de Maria”. Considerando Mateus e Lucas, observe o leitor que apenas o "o filho do carpinteiro" é chamado de "o filho de Maria" e não "um dos filhos de Maria". Isso pode não fazer muita diferença em português, mas em grego é muito significativo. Primeiramente pelo fato da mulher ser a última das criaturas no mundo antigo, normalmente a filiação de alguém sempre referenciava o pai. Por exemplo: “o filho de Jonas”, “o filho de Alfeu”, etc. Mas São Marcos ao falar da filiação de Cristo, não aponta para José, mas para Santa Maria, utilizando uma expressão que normalmente só era usada para designar filhos únicos. É claro que esta ocorrência incomum no Evangelho de Marcos não é sem propósito. O Evangelista que mostrar que Cristo era o único filho de Santa Maria.

RESPOSTA: Tudo isto é “besteirol”, pois o Novo Testamento foi originalmente escrito em grego (cada palavra tendo sido escolhida por Deus e colocada na mente dos escritores) e em Mateus 13:55 e Marcos 6:3 não foi usada a palavra para “primo” e “prima” (<4773 suggenhv suggenes>), mas sim a palavra <80 adelfov adelphos> , e ela tem a seguinte definição (dicionário de Strong):
80 adelfov adelphos ad-el-fos’ :
Palavra formada por “a” (como uma partícula conectiva) e por “delphus” (útero, ventre).
Aparece 346 vezes no Novo Testamento, sendo que 226 vezes é traduzida como “irmãos”, 113 vezes é traduzida como “irmão”, 6 vezes é traduzida como “dos irmãos”, 1 vez é traduzida como “maneira de irmão”.
Seus significados são:
1) um irmão, quer nascido do mesmo pai e da mesma mãe, ou somente do mesmo pai, ou somente da mesma mãe.
...
6) irmãos em Cristo:
    6a) Seus irmãos de sangue [isto é, nascidos do mesmo ventre de Maria];
    6b) todos os homens;
    6c) os apóstolos
  6d) os [verdadeiros] crentes em geral, na qualidade daqueles que são exaltados para o mesmo lugar celestial.
A fatura está liquidada, o assunto está resolvido e encerrado: Deus usou a palavra adelphos em Mateus 13:55 e Marcos 6:3, e ela significa irmãos e irmãos nascidos do mesmo útero de Maria. Não precisaremos responder mais às tolices que se seguem (mas não sei se resistirei fazer algum comentário ou dois. Prossigamos lendo)
Prof. Baraúna Junior fez o seguinte comentário: “Besteira ao quadrado, pois nenhum Evangelista inspirado pelo Espírito Santo diria que Jesus era filho de José. Marcos afirma que Ele era o Filho de Maria, único naquelas condições, sobrenaturais, e era o irmão dos demais, porque os demais nasceram do mesmo ventre que Ele, embora em condições diferentes, naturais.”





2. A Carta de São Paulo aos Gálatas Segundo nossos irmãos protestantes, os supostos irmãos de sangue de Jesus seriam: Tiago, José, Simão e Judas. É o que o eles afirmam lendo Mt 13,55 e Mc 6,3, confiando que estão sendo guiados pelo Espírito Santo. Dizem ainda que São Paulo confirma isto, pois na carta aos Gálatas ele escreve: "Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas [Pedro], e fiquei com ele quinze dias. E dos outros apóstolos [que estão em Jerusalém] não vi a nenhum, senão a Tiago, irmão do Senhor” (Gl 1,18-19). Segundo a referência paulina acima, este Tiago, “irmão do Senhor”, é de fato um Apóstolo.

RESPOSTA: Não necessariamente, não corretamente. A tradução correta e a interpretação correta são:18 Então, depois de três anos, subi a Jerusalém para face a face conhecer Pedro, e permaneci com ele quinze dias.
19 E não vi nenhum outro dos apóstolos, mas vi Tiago [NOTA], o irmão do Senhor.
NOTA: Não está dito que Tiago, irmão do Senhor, foi apóstolo: os irmãos do Senhor só creram depois de Sua ressurreição, portanto não estão entre os 12 apóstolos chamados por Cristo.
Não precisarei ler nem comentar o restante deste item.




Segundo as listas de Mateus, Marcos e Lucas, existiram dois apóstolos de nome Tiago. Vejamos: "Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor" (Mt 10, 2-4) (grifos meus). “Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; e Judas Iscariotes, que o entregou” (Mc 3,16-19) (grifos meus). “Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador; Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor" (Lc 6,13-16) (grifos meus). Conforme podemos observar, um Tiago era filho de Zebedeu e o outro filho de Alfeu. Agora eu pergunto aos meus irmãos protestantes: o que tem Zebedeu e Alfeu com Santa Maria, Mãe de Jesus? Ora, é ponto pacífico entre todos os cristãos que Santa Maria só foi casada com São José, e que não se casou depois. Portanto, este Tiago, o qual São Paulo se refere em sua carta aos Gálatas não era irmão de sangue do Senhor Jesus; logo, as palavras do Apóstolo não dão suporte à tese protestante.

Barúna Junior observa: “Isto não diz nada. Há dois apóstolos com nome de Tiago. E por quê não haveria um terceiro Tiago que não era apóstolo, mas irmão do Senhor? Não eram três as Marias ao pé da cruz do Senhor (e que dão nome a uma constelação próxima do Cruzeiro do Sul!)? Por que não poderia haver três Tiagos?”




3. Distinguindo os Tiagos Primeiro é preciso fazer uma distinção entre os dois “Tiagos” que foram apóstolos. O Tiago, filho de Alfeu (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15) era também chamado de “o menor”, veja: "E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé" (Mc 15,40) (grifos meus). Este Tiago que era irmão de José, não é filho de Zebedeu conforme vemos em São Mateus: "Havia ali também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu" (Mt 27,55-56) (grifos meus). Como vemos acima, a Mãe de Tiago e José não é a mãe dos filhos de Zebedeu. Desta forma, o Tiago chamado “o menor” em Mc 15,40 era o filho de Alfeu. Com efeito, tanto São Marcos quanto São Lucas identificam este Tiago como irmão de José. Podemos então distinguir os dois “Tiagos” assim: Tiago, o Maior, é filho de Zebedeu e Tiago, o Menor, é filho de Alfeu.

RESPOSTA: Não vejo problema nenhum para nós aqui, pois o Tiago irmão de Jesus não foi apóstolo.




4. Os irmãos dos Tiagos Na lista dos apóstolos de São Lucas, Judas era irmão do Tiago filho de Alfeu (cf. Lc 6,16), o que corrobora com o livro de Ato, onde encontramos: "Tendo entrado no cenáculo, subiram ao quarto de cima, onde costumavam permanecer. Eram eles: Pedro e João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelador, e Judas, irmão de Tiago" (At 1,13) (grifos meus). Segundo São Mateus e São Marcos este Judas era também chamado Tadeu (cf. Mt 10,3; Mc 3,18). Até aqui os filhos de Zebedeu são Tiago (o Maior) e João (cf. Mc 3,16; Mt 10,2). Os filhos de Alfeu são Tiago (o Menor), Judas Tadeu e José (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15; At 1,13).

RESPOSTA: Estou com sono, mas não vejo problema nenhum para nós aqui. Acordem-me se houver alguma ameaça de problema.




5. Quem é o Tiago referido na carta aos Gálatas? São Paulo chama um dos “Tiagos” de “irmão do Senhor” (cf. Gl 1,19). Vimos ele ou é um dos filhos de Zebedeu ou Alfeu, e não de José, portanto, não é irmão de sangue do Senhor Jesus.

RESPOSTA: Gálatas 1:19 usa a palavra para irmão literal e não para primo, portanto ensina que Jesus teve um irmão literal (filho de mesma mãe) chamado Tiago. Este não foi apóstolo. Estou com sono, mas não vejo problema nenhum para nós aqui, por isso vou saltar para o próximo item. Acordem-me se houver algum perigo.
Escreveu Baraúna Junior: “Ha, ha, ha! Comédia sonífera essa! Foi determinado que só podem ter existido dois Tiagos na Igreja Primitiva, e só apóstolo podia escrever livro inspirado! Mas pergunto: Lucas era apóstolo? Isso parece até a história dos manuscritos encontrados recentemente, ditos melhores: a critério de quem?”





Quem é este Tiago a quem o Santo Apóstolo se refere? O Maior (filho de Zebedeu e irmão de João) ou o Menor (filho de Alfeu e irmão de Judas)? Em Atos lemos que o Tiago, irmão de João foi morto após perseguição de Herodes: "Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João" (At 12,1-2) (grifos meus). Isto aconteceu depois que São Paulo esteve em Jerusalém para ver os Apóstolos, pois o seu relato em Gl 1,18-19 é o mesmo evento narrado por São Lucas em Atos 9: “Chegando a Jerusalém, [Paulo] tentava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não querendo crer que se tivesse tornado discípulo. Então Barnabé, levando-o consigo, apresentou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo vira o Senhor no caminho, e que lhe havia falado, e como em Damasco pregara, com desassombro, o nome de Jesus. Daí por diante permaneceu com eles, saindo e entrando em Jerusalém, e pregando, destemidamente, o nome do Senhor” (At 9, 26-28). Assim, quando São Paulo esteve em Jerusalém para conhecer os apóstolos, os dois “Tiagos” estavam vivos, mas se prestarmos atenção na seqüência entre os capítulos 1 e 2 da carta aos Gálatas, veremos que o Tiago referido em Gl 2,9 parece ser o mesmo de Gl 1,19. O capítulo 2 da carta aos Gálatas se refere ao Concílio de Jerusalém, narrado em At 15, quando o Tiago, filho de Zebedeu já havia sido morto (cf. At 12,1-2). Com efeito, Rufino (“Comentário ao Credo dos Apóstolos”, 37) e Eusébio de Cesaréia (“História Eclesiástica”, II,23), ambos historiadores da Igreja Antiga, registraram a Tradição Apostólica que identifica Tiago, autor da Epístola de Tiago, como irmão do Senhor. É sabido que o autor da Epístola a Tiago, é o Tiago filho de Alfeu, irmão de Judas Tadeu (cf. Jd 1,1), o autor da Epístola de Judas.

RESPOSTA de Baraúna Junior: Lamento informar, mas Rufino e Eusébio de Cesaréia não foram inspirados. Portanto, não são infalíveis e inerrantes. E, neste ponto, estão redondamente enganados, pois não apresentam prova alguma. E o ônus da prova cabe a quem acusa ou afirma!




6. Identificando os “irmãos” de Jesus Vimos que São Paulo dá testemunho da Tradição Apostólica de identificar Tiago, filho de Alfeu, como irmão do Senhor Jesus. Lembremos que este Tiago tem com irmãos Judas Tadeu e José. Ora, exatamente os nomes Tiago, Judas e José que encabeçam a lista dos “irmãos” de Jesus na lista dos Evangelistas, lembremos: "Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito" (Mc 6,3) (grifos meus). "Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13,55) (grifos meus).

RESPOSTA: Como Gálatas 1:19 usa a palavra para irmão literal e não para primo, ensina que Jesus teve um irmão literal (filho de mesma mãe) chamado Tiago. Este não foi apóstolo. Portanto, todo este argumento católico rui por terra, prossigamos, estou morrendo de vontade de dormir.
Baraúna Junior acrescenta: “É irrelevante o argumento da coincidência de que, havendo coincidência de nomes, duas pessoas têm que ser a mesma! A critério de quem?”


7. Identificando a mãe dos “irmãos” de Jesus Para ficar ainda mais claro que Tiago, José e Judas são primos de Jesus, vamos identificar mãe deles. Os evangelistas relataram que além da Mãe de Jesus, outras mulheres estavam próximas ao calvário. Vejamos: "Havia ali [no Calvário] também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de Josée a mãe dos filhos de Zebedeu" (Mt 27,55-56) (grifos meus). Segundo São Mateus eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José e a mãe dos filhos de Zebedeu. Com efeito, Tiago e José que também são irmãos de Judas Tadeu tem por mãe uma Maria que não é a mãe do Senhor. Os filhos de Zebedeu são Tiago Maior e São João, cuja mãe também estava na cena da crucificação. "E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé" (Mc 15,40). São Marcos eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José que também são irmãos de Judas e Salomé. Em concordância com São Mateus, Salomé só pode ser a mãe dos filhos de Zebedeu, isto é, a mãe de Tiago Maior e São João. Novamente a Maria mãe de Tiago, Judas e José não é a Maria mãe de Jesus. Esta Maria tinha por marido Alfeu. "Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria [esposa] de Cleofas, e Maria de Mágdala" (Jo 19,25). São João identifica Maria esposa de Cleofas como tia de Jesus, isto é, irmã de Santa Maria. Ora, sabemos que Tiago Maior e São João não são primos de Jesus, caso contrário seriam chamados “irmãos do Senhor”; assim, Salomé não é a Maria esposa de Cleofas. Esta Maria, esposa de Cleofas, é a mãe de Tiago, José e Judas. Portanto, estes “irmãos” de Jesus, são na verdade seus primos, filhos de Maria, tia de Jesus. Como na antiguidade os homens normalmente eram conhecidos por dois nomes, alguns acreditam que Cleofas é o outro nome de Alfeu. Outros sustentam a tese de que Cleofas é o marido de um segundo casamento de Maria, tia de Jesus. Com efeito, somente Tiago é referido como filho de Alfeu (ver item 2 deste artigo), enquanto se diz apenas que Judas e José são seus irmãos. Sendo Alfeu e Cleofas, a mesma pessoa ou não, isso não oferece qualquer problema, pois de fato Tiago, Judas e José, são filhos de Maria, tia de Jesus; não importando se Tiago Menor é filho de Alfeu e Judas e José filhos de Cleofas.

RESPOSTA: A mesma acima. Ai que sono, não aparece nada novo?
Nota de Baraúna Junior: “O fato de Jesus ter um primo chamado Tiago, outro chamado Judas (Tadeu) e um terceiro chamado José, filhos de seu tio Alfeu, não elimina o fato de que Ele possuía por irmãos um Tiago, um José e um Judas. O nome João dado ao filho de Zacarias e Isabel foi questionado porque "
ninguém há na tua parentela que se chame por este nome" (Lucas 1.61). Era realmente comum a repetição de nomes num clã de famílias.”




“ 8. Quem é Simão? Em Mt 13,55 e Mc 6,3 encontramos o nome de Simão junto com os de Tiago, José e Judas. Quando São Mateus e São Marcos elencam os apóstolos, sempre colocam o nome dos irmãos em seqüência. Ex: Pedro e André, Tiago Maior e João, etc. Nestas mesmas listas, próximo aos nomes dos irmãos Tiago Menor e Judas Tadeu, os evangelistas citam um Simão: "Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu [...]" (Mt 10,3-4) e "[...] Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador" (Mc 3,18). Com efeito, Eusébio de Cesaréia em sua “História Eclesiástica” registra que este Simão era primo do Senhor e filho de Cleofas: "Após o martírio de Tiago [menor] e a destruição de Jerusalém, ocorrida logo depois, conta-se que os sobreviventes dos Apóstolos e discípulos do Senhor vindos de todas as partes se congregaram e com os consangüíneos do Senhor 'havia um grande número deles ainda vivos' reuniram-se em conselho para verificar quem julgariam digno de suceder a Tiago. Todos unanimemente consideraram idôneo para ocupar a sede desta Igreja Simeão, filho de Cléofas, de quem se faz memória no livro do Evangelho (Lc 24,18; Jô 19,25). Diz-se que era primo do Salvador. Efetivamente, Hegesipo [historiador antigo] declara que Cléofas era irmão de José" (HE III,11).

RESPOSTA: “tradição” (ainda pior se for a tradição católica, tão suspeita por, tantas vezes, ser infundada e comprovadamente ser falsa) tem valor zero, nulo, nenhum, nihil, nada, necas de necas. Pior ainda se esta tradição originou-se em Eusébio de Cesaréia, reconhecidamente herético.Veja a severa, terrível advertência:“3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? ... E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. ... 9 Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” (Mt 15:3,69 ACF)




Conclusão
Os “irmãos” de Jesus são seus primos, filhos da irmã da Mãe do Senhor, cujo nome é também Maria; são eles Tiago, José, Judas Tadeu e Simão. Este é o testemunho da Sagrada Escritura e da Memória dos primeiros cristãos.

Fonte: Veritatis Splendor




RESPOSTA: Os irmãos (carnais) de Jesus são: (1) Tiago; (2) José; (3) Simão; (4) Judas; e mais pelo menos 2 irmãs, de nomes desconhecidos:
“Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?” (Mt 13:55 ACF)
 “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Mc 6:3 ACF)
Observou Baraúna Junior: “Toda essa lenga-lenga omitiu um importantíssimo detalhe: os primos de Jesus que eram filhos de Alfeu (se é que o Alfeu era o Clopas) eram seguidores de Jesus, ao passo que os seus irmãos se escandalizavam nEle. Portanto, os primos foram primos e os irmãos foram irmãos, e uma coisa não se confunde com outra!”

Este é o testemunho da Sagrada Escritura, tomada pelo que ela diz direta e simples e literalmente, aceita sob o reconhecimento de que Deus sabe muito bem escolher as palavras precisas, e Ele diz exatamente o que quer que entendamos, sem truques e sem enigmas e sem pegadinhas e sem malabarismos por parte de Deus.







Autor dessas respostas: Hélio de Menezes Silva, fev.2007

(Agradeço ao Prof. Josias Baraúna Junior por suas sugestões, e a Wesley R. Braga pela reformatação do texto)


Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)



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Gl 1:19 - Jacobo (Tiago), irmão de o Cristo, visto por Paulo, nunca foi apóstolo

Gl 1:19 - Jacobo (Tiago), irmão de o Cristo, visto por Paulo, nunca foi apóstolo

Hélio de Menezes Silva
Gálatas 1:19 E outro dos (doze) apóstolos não vi, mas vi Jacobo, o irmão de o Senhor. (LTT, a Bíblia Literal do Texto Tradicional)


Em grego, como veremos abaixo, não está direta e incontornavelmente dito que Jacobo, irmão de o Senhor, foi um dos apóstolos chamados de "os doze", nem, em nenhum sentido, foi chamado de apóstolo.

Na verdade, todos os meios-irmãos biológicos de o Senhor
    - O rejeitaram,
    - O odiaram,
    - desejaram Sua morte, e
    - só creram nEle depois de Sua ressurreição,
de modo que não estão entre os 12 apóstolos diretamente chamados pelo Cristo durante Seu ministério terrestre precedendo Sua crucificação e Sua ressurreição (ver notas Mt 4:21; 10:4. E note que, em At 1, após a ressurreição de o Senhor e conversão de todos os meios-irmãos {*} dEle, então Jacobo e Judas, Seus meios-irmãos, não foram indicados pelos 11 apóstolos nem escolhidos pelo Espírito Santo para substituírem o traidor Judas e recomporem o número de 12 apóstolos, número que foi confirmado por Cristo em At 6:2, tendo Matias sido aceito, digo, sido designado como apóstolo, por Deus). {* meios-irmãos, conforme gramáticas e dicionários consultados}

Mat 4:21 E, havendo Jesus prosseguido dali, viu outros dois irmãos: Jacobo (o filho de Zebedeu) [1] e João (o seu irmão), no barco, com o pai deles (Zebedeu), consertando as suas redes;(LTT)            (a nota descreve os 4 Jacobo's do Novo Testamento)

Mat 10:4 4 Simão (o cananita) e Judas (o homem de Kerioth) [2] (aquele que também O traiu). 
(LTT)                        (a nota descreve os 6 Judas do Novo Testamento)
Atos 6:2 E os doze (apóstolos){*} havendo convocado a multidão dos discípulos, disseram:
"Não é razoável se nós, havendo deixado de lado a Palavra de Deus, servirmos às mesas. (LTT)           {* a Palavra de Deus ensina que Este conta Matias como um dos 12 apóstolos} 

1Co 9:5 (ver a segunda nota) também prova que os irmãos de Jesus não foram apóstolos. 
1Co 9:5 Não temos nós direito de levar ao redor de nós uma irmã (em o Cristo), isto é, uma esposa [3], como também os demais apóstolos (o fazem), e os irmãos de o Senhor [4], e Cefas [5]?(LTT)
Ademais, exceto João que, em seus escritos (talvez por modéstia) nunca se identificava por nome nem como apóstolo, todos os outros apóstolos, muito claramente, sempre o faziam logo no início de suas epístolas (12 epístolas de Paulo, 2 de Pedro. Hebreus é um caso à parte: cremos que seu autor foi Paulo; mas, seja quem for, não deu seu nome nem se identificou como apóstolo). Tudo isto contrasta muitíssimo com as epístolas de Judas e Jacobo, as únicas onde seus autores se identificam claramente, mas nunca usam o título de apóstolo! ! !

Portanto, vejamos se há um correto modo de traduzir o verso em foco (Gl 1:19) obedecendo todas as regras do grego, mas que não leve à dificuldade de um não apóstolo vir a ser aqui chamado de apóstolo.

- A. E. Knoch's "Concordant Literal New Testament" traduz assim "Yet I became acquainted with no one different from the apostles, except James, the brother of the Lord.Essa tradução acerta em evitar chamar de apóstolo quem não o foi (Jacobo), mas não é inteiramente boa, pois parece dizer que Paulo usou seu tempo se avistando com todos os apóstolos e, também, com Jacobo (o irmão do Senhor), um não apóstolo, com isso implicando que Paulo aprendeu proveniente de todos os apóstolos e não diretamente de o Cristo, o que contraria Gl 1:12 ('Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.' (ACF) ). Ademais, essa tradução, ao invés de traduzir 'heteros' simplesmente como 'outro', põem ênfase demais na diferença 'allos' vs. 'heteros', faz 'heteros' significar 'diferente' ou 'de tipo diferente', portanto Paulo não teria se avistado com ninguém diferente dos apóstolos, novamente contrariando Gl 1:12.

Vejamos uma tradução melhor:

- Note que em grego, mesmo seguindo-se a uma cláusula de negação, "ei mh" <1508> nem sempre deve ser traduzido como 'exceto'.
Por exemplo, citemos Lc 4:25-26: '...  existiam muitas viúvas em Israel nos dias de Elias, ... E Elias não foi enviado a nenhuma delas, "ei mh" <1508> (foi enviado) à (cidade de) Sarepta (uma cidade de Sidom), a uma mulher viúva.(LTT). Aqui, todos os tradutores de todas as Bíblias concordaram que "ei mh" <1508> não deve ser traduzido por 'exceto' (pois isto significaria que Sarepta é uma cidade de Israel, o que é falso, ela está em Sidom, no país da Fenícia) mas, sim, tem que ser traduzido como 'mas'.

Como outro exemplo, citemos Lc 4:27: 'E havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi tornado limpo (da lepra)"ei mh" <1508> (foi purificado) Naamã, o siro.' (LTT).Novamente, todos os tradutores de todas as Bíblias concordaram que "ei mh" <1508> não deve ser traduzida por 'exceto' (pois isto significaria que Naamã era israelita, o que é falso, pois ele era sírio) mas, sim, tem que ser traduzido como 'mas'.

- Note também que não criei nada novo ao traduzir Gl 1:19: há mestres em grego que tomaram "ei mh" não como preposição exceptiva (significando 'exceto o apóstolo Jacobo') mas como conjunção adversativa ('mas viJacobo'). Muitos desses mestres (e estudiosos da Bíblia) distintamente afirmam que Jacobo não foi um dos 12 apóstolos.
Um desses mestres do grego foi Victorinus, o Filósofo, que, em cerca do ano 360, afirmou, sobre Gl 1:19: 'Cum autem fratrem dixit, apostolum negavit.' (Literalmente: 'Mas, quando disse 'o irmão', negou ser um apóstolo" Pelo contexto, isto significa 'Mas, quando disse 'o irmão d[o Senhor]', negou ser [Jacobo] 'um apóstolo d[o Senhor] '.).

Mais recentemente, J.A. Broadus e Philip Schaff defendem a tradução que adotei acima.

Moffatt traduz assim "I saw no other apostle, (I saw) only James the brother of the Lord.(traduzindo: "Eu vi nenhum outro apóstolo, (eu vi) somente Jacobo o irmão de o Senhor.")


Hélio de Menezes Silva, 2013.


[1] Mt 4:21 Há 4 JACOBO's no NT:      (1) Jacobo, o filho de Zebedeu, é um dos doze APÓSTOLOS escolhidos e nomeados pelo Cristo (Mt 10:2), é irmão do apóstolo João (Mt 10:2) (à parte do qual nunca é mencionado). Juntamente com este e com Pedro, foi especialmente íntimo de o Senhor Jesus (Mt 17:1; Mr 5:37; 9:2; 14:33), e foi martirizado por Herodes (At 12:2).
      (2) Jacobo, o filho de Alfeu (ou Cléopas, ou Clopas) e de Maria (a irmã de Maria, a mãe de Jesus, Jo 19:25), é primo de Jesus, é um dos doze APÓSTOLOS escolhidos e nomeados pelo Cristo (Mt 10:3), é irmão de José (Mr 15:40), e é chamado de "Jacobo, o Menor" (em estatura) (Mr 15:40).
      (3) Jacobo, o IRMÃO DO SENHOR (Mt 13:55; Mr 6:3; Gl 1:19 (NÃO está escrito que este Jacobo é apóstolo!)). Tal como todos os irmãos de Jesus, não creu nEste durante Sua vida na terra (Mr 3:21; Jo 7:5), andou enciumado e antagonizando-O (Jo 7:3-8) e longe dEle (Mr 3:31-32); mas, após a ressurreição, o Cristo lhe apareceu (1Co 15:7) e, somente então, ele e todos seus irmãos se arrependeram, creram, e ajuntaram-se aos discípulos (At 1:14). Veio a ser o líder da assembleia em Jerusalém (At 12:17; 15:13; 21:18; Gl 1:19; 2:9,12).
      (4) Jacobo, irmão do apóstolo Judas (Lc 6:16; At 1:13). Este Jacobo não é apóstolo, nem é irmão de Jesus (porque este Judas não é irmão de Jesus, nota Mt 10:4).
[2] Mt 10:4 Há 6 JUDAS no Novo Testamento:      1.. Judas, escolhido e nomeado pelo Cristo para ser um dos 12 APÓSTOLOS Jo 14:22, também é chamado de 'Lebeu Tadeu' (Mt 10:3), é irmão de um Jacobo (At 1:13) (que não é apóstolo (nota Mt 4:21)). Este Judas não é irmão de Jesus porque todos os irmãos de Jesus não creram nEste durante Sua vida na terra (Mr 3:21; Jo 7:5), andaram enciúmados e antagonizando-O Jo 7:3-8 e longe dEle Mr 3:31-32 (mas, após a ressurreição, O Cristo apareceu a Seu irmão Jacobo 1Co 15:7 e, somente então, ele e todos seus irmãos se arrependeram, creram, e ajuntaram-se aos discípulos At 1:14). Portanto, os irmãos Jacobo e Judas, mencionados em At 1:13, não são irmãos de Jesus.
      2.. Judas (o homem de Kerioth), escolhido e nomeado pelo Cristo para ser um dos 12 APÓSTOLOS Mt 10:4; Mr 3:19, depois O traiu Mt 26:14,25,47; 27:3; Mc 3:19; 14:10,43; Lc 22:3,47,48; Jo 6:71; 12:4; 13:2,26,29,30; 18:2,3,5; At 1:16; enforcou-se, caiu, e arrebentou na queda At 1:25.
      3.. Judas irmão de Jesus Mt 13:55; Mr 6:3; At 1:13. Não é apóstolo, pelos motivos já citados.
      4.. Judas Galileu, um rebelde dos dias do alistamento At 5:37.
      5. Judas de Damasco, hospedador de Saulo enquanto cego At 9:11.
      6. Judas de Antioquia, enviado com Silas, pela assembleia local, para acompanhar Paulo e Barnabé At 15:22,27,32.
[3] 1Co 9:5 Paulo tem que ter sido casado (pois foi membro do Sinédrio!). Se não fosse pela influência dos Romanistas pró celibato de religiosos e de santos, então todos batistas e reformados de hoje diriam, à luz deste verso, que a esposa de Paulo ainda estava viva e vivia com ele e o acompanhava, quando esta epístola foi escrita, em cerca do ano 56. Mas, por causa daquela influência, muitos crentes erroneamente deduzem, de 7:8, que Paulo não tinha esposa àquela época (ao invés de deduzirem que ele tinha autocontrole, mesmo sendo casado).
[4] 1Co 9:5 'os demais apóstolos ... , e OS IRMÃOS DO SENHOR, ...': Esta diferenciação entre os apóstolos e os irmãos [biológicos, por parte de Maria] de o Senhor Jesus prova que estes irmãos (inclusive os autores das epístolas de Jacobo e de Judas) nunca foram tidos como apóstolos, em sentido nenhum.
[5] 1Co 9:5 'os demais apóstolos ... , e CEFAS': Esta diferenciação entre os apóstolos e Cefas implica que este nunca Cefas foi apóstolo, em sentido nenhum. Portanto, este não é o apóstolo Pedro, tanto mais porque seu nome entre os de fala grega sempre e somente foi Pedro, só sendo ocasionalmente usado seu equivalente aramaico, Cefas, entre os da Palestina: em Jo 1:42 e quando os apóstolos reuniram-se em Jerusalém segundo Gl 2:9. Talvez este Cefas, em 1Co 1:12; 3:22; 9:5; 15:5, foi o 2º discípulo (além de Cléopas, o mesmo que Clopas) na estrada de Emaús, que depois foi ser eminente pregador em Corinto e cidades vizinhas?





Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



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Há 4 TIAGOs no NT. Quem escreveu a epístola de Tiago? Quando? Para quem?

Há 4 TIAGOs no NT.
Quem escreveu a epístola de Tiago? Quando? Para quem?





      (1) Tiago, o filho de Zebedeu, é um dos doze APÓSTOLOs escolhidos e nomeados por Cristo (Mt 10:2), é irmão do apóstolo João (Mt 10:2) (à parte do qual nunca é mencionado). Juntamente com este e com Pedro, foi especialmente íntimo do Senhor Jesus (Mt 17:1; Mr 5:37; 9:2; 14:33), e foi martirizado por Herodes (At 12:2).

      (2) Tiago, o filho de Alfeu (ou Cléopas, ou Clopas) e de Maria (a irmã de Maria, a mãe de Jesus, Jo 19:25), é primo de Jesus, é um dos doze APÓSTOLOs escolhidos e nomeados por Cristo (Mt 10:3), é irmão de José (Mr 15:40), e é chamado de "Tiago, o Menor" (em estatura) (Mr 15:40).

      (3) Tiago, o IRMÃO DO SENHOR (Mt 13:55; Mr 6:3; Gl 1:19 (NÃO está escrito que este Tiago é apóstolo!)). Tal como todos os irmãos de Jesus, não creu nEste durante Sua vida na terra (Mr 3:21; Jo 7:5), andou enciumado e antagonizando-O (Jo 7:3-8) e longe dEle (Mr 3:31-32), mas, após a ressurreição, Cristo lhe apareceu (1Co 15:7) e, somente então, ele e todos seus irmãos se arrependeram, creram, e ajuntaram-se aos discípulos (Acts 1:14). Veio a ser o líder da assembléia em Jerusalém (At 12:17; 15:13; 21:18; Gl 1:19; 2:9,12).

      (4) Tiago, irmão do apóstolo Judas (Lc 6:16; At 1:13). Este Tiago não é apóstolo, nem é irmão de Jesus (porque este Judas não é irmão de Jesus, nota Mt 10:4).

   A maioria dos evangélicos parte da não provada (e improvável) suposição de que a epístola de Tiago foi escrita bem próximo do ano 62 (quanto Tiago o irmão de Jesus foi apedrejado), portanto depois de Paulo ter escrito Gálatas (ano 52) e Romanos (ano 58) e Efésios (ano 61). Esta falsa suposição foi herdada do catolicismo e a razão por trás dela é dizer que Tiago corrige Paulo (como se cada palavra da Bíblia não fosse de Deus e perfeita e inerrável e infalível, já desde quando colocada na mente do escritor e escrita pelos seus dedos!) ao ensinar-lhe que as boas obras também têm um papel na salvação. Por causa dessa falsa data (bem próximo do ano 62), e uma vez que Tiago Zebedeu foi martirizado por Herodes no ano 44 d.C.,  a maioria dos evangélicos se ajunta aos católicos em acreditar que o escritor da epístola de Tiago foi Tiago o irmão de Jesus (bem, os romanistas, somente para insensatamente defenderem a perpétua virgindade de Maria, dizem que o grego pode às vezes significar primo; erram, pois isto só é verdade, mesmo que raramente, no hebraico, nunca no grego).
   Nós nos posicionamos com aqueles crentes batistas (por exemplo, http://www.thebiblestudypage.com/acts_12.shtml) que acreditam que o autor da epístola foi o apóstolo Tiago filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João (acreditamos assim porque esse Tiago, mais Pedro, mais João, foram os 3 apóstolos do círculo mais íntimo e chegado ao Senhor, que os distinguiu em várias ocasiões, e os tomou como únicos testemunhas em pontos cruciais de Seu ministério. Uma vez que Pedro e João escreveram livros do N.T., nada mais natural que esse Tiago também o tenha feito. Note também que Pedro e João se apresentam como "servo do Senhor Jesus", tal como o autor da epístola de Tiago).
   Em conseqüência disso, acreditamos que a epístola foi escrita bem antes de Tiago Zebedeu ser morto por Herodes Agripa em cerca do ano 44 d.C. Possivelmente foi escrita pouco depois do espalhamento (ano 32, At 8:4; Jesus nasceu no ano -4 e foi crucificado no ano 30) dos cristãos ex-judeus após o martírio de Estêvão, e antes do ano 37, quando Paulo visitou Jerusalém a primeira vez (At 9:26 e seguintes), quando pode ter ensinado a Tiago a revelação que teve do evangelho da graça estendida aos gentios para a dispensação das igrejas locais.
   Quer o escritor da epístola tenha sido Tiago Zebedeu (ano entre 32 a 37) ou tenha sido, como usualmente se pensa, Tiago o irmão de Jesus (no máximo no ano 48 ou 49, antes do Concílio de Jerusalém referido em At 15, quando Paulo pode ter ensinado sua revelação a todos os outros apóstolos) e não próximo ao ano 62 (apedrejamento de Tiago irmão de Jesus), esta missiva tem todas as evidências de ter sido o primeiro livro do N.T. a ser escrito, sendo seguido pelo Evangelho de Mateus (ano 38) e pelos 3 primeiros livros escritos por Paulo (Gl, 1Ts, 2Ts), os quais foram grafados no ano 52.
   Portanto, se alguém estivesse corrigindo alguém, seria Paulo que estaria corrigindo Tiago.
   Mas a melhor e mais harmoniosa explicação é simplesmente que Tiago escreveu para uma situação temporária e de TRANSIÇÃO, a um grupo de crentes de origem JUDAICA (veja-se para quem é endereçada a epístola: Tia 1:1 "TIAGO, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas, saúde.") espalhados logo após o martírio de Estêvão (bem antes da Diáspora que se seguiu à terrível destruição de Jerusalém no ano 70), grupo tendo alguns membros já salvos e pertencentes à atual dispensação (das igrejas locais) e tendo outros membros ainda no vestíbulo da salvação, isto é, ainda (pelo menos parcialmente) crendo à maneira do Velho Testamento [isto é, já sendo atraídos para Cristo, mas ainda NÃO realmente estando nEle!]), e escreveu também para aqueles judeus que serão salvos durante os 7 anos da Tribulação. Por outro lado, Paulo escreveu para crentes ex-GENTIOS (quando havia EX-judeus numa igreja local, agora eram indiferenciados dos outros cristãos, não havia mais judeus nem gentios, eram somente cristãos sem diferenças entre si), escreveu para a dispensação das igrejas locais.
   Sim, “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (2Tm 3:16); sim, “... tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” (Rm 15:4); sim, toda a Escritura tem sempre três aplicações: histórica, devocional e doutrinária; sim, nunca há problemas com a aplicação histórica e a devocional; mas são somente Rm-Fm que foram escritas e sempre se aplicam total e DIRETAMENTE a nós, os crentes desta dispensação das igrejas locais. Repitamos: são somente Rm-Fm que sempre se aplicam direta e integralmente a nós. Portanto, sempre que há uma aparente contradição entre um verso desta parte e outro verso das demais partes da Bíblia, tudo fica fácil, trivial e imediatamente resolvido quando notamos que o versículo em Rm-Fm se aplica diretamente a nós os crentes da dispensação das igrejas locais, e o outro a outras pessoas, de outras dispensações. Repitamos, para que não deixemos dúvidas: tudo de toda a Bíblia que não contradiz algo de Rm-Fm se aplica a nós, mas se algum verso do restante da Bíblia aparentemente contradiz um verso de Rm-Fm, preste bem atenção e notará que não se aplica direta e totalmente a nós, os salvos desta dispensação das igrejas locais.
   Citamos Humberto Rafeiro "Toda a Escritura tem sempre três aplicações: histórica, devocional e doutrinária. Embora nunca haja problema com as duas primeiras, às vezes surge algum problema na aplicação doutrinária, quando esta é feita fora da dispensação e para o 'público alvo' a que se destina. Claro está que muitas vezes temos doutrina comum em várias dispensações e aos vários 'público alvo'. 'Não matarás' foi instituído na lei mas ainda hoje está em vigor, portanto esta doutrina permeia todas as dispensações subseqüentes à sua instauração pela lei. Mas quando vemos choque entre doutrinas, temos que ver a que dispensação essa doutrina pertence."
 



Hélio
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