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quarta-feira, 19 de março de 2014

Manipulando o Jesus histórico


Manipulando o Jesus históric


De modos diferentes, em épocas diferentes, culturas diferentes têm tentado distorcer o Jesus simples dos evangelhos. Desde o Jesus dos evangelhos apócrifos passando pelo Jesus sem carne e osso, desprovido de matéria, dos gnósticos do primeiro século da era cristã e atualmente o Jesus místico da Nova Era, nada mais são que reações da cultura da época, que se recusa a aceitar o Homem de Nazaré, exatamente como ele é. Cada vez que o espírito de uma raça diferente entrou no espírito do evangelho, tentou manipular a figura daquele que é o Senhor dessa mesma história, algumas vezes a ponto de ela ficar deformada e irreconhecível. 
Portanto, em nada nos espanta o fato de a invasão do liberalismo no Ocidente ter levado muitos a alterar novamente as características do Senhor. Para tanto, esses movimentos, encabeçados por acadêmicos descomprometidos com a fé cristã, buscou utilizar-se de hipóteses e documentos duvidosos sobre Jesus para tecer um amontoado de informações que, longe de acrescentar algo ao conhecimento dele, distorceu-o completamente. 
O Dr. Otto Borchet, em seu livro O Jesus histórico, fez um excelente comentário sobre as muitas tentativas históricas de distorcer a imagem de Jesus, conforme ela nos é fidedignamente mostrada por Mateus, Marcos, Lucas e João, testemunhas oculares ou contemporâneas dele. "Indubitavelmente [...] cada geração que se aproxima da figura de Jesus novamente, tem tentado retificar essa imagem no que acha nela deficiente". A verdade, porém, é que qualquer tentativa de acrescentar algo ao Jesus bíblico falha. 
Um outro livro que apresenta os principais estudos acadêmicos atuais dos críticos para tentar reconstruir o Jesus histórico foi publicado em 1998 por Mark Alan Powell. Powell, apresenta um apanhado sobre os vários retratos do "Jesus Histórico" apresentado pelos críticos através da história. Assim, R. Horsley que vê Jesus como um profeta, G. Vermes como um judeu carismático, Morton Smith como um mágico, B. F. Witherington como um sábio judeu e F. G. Downing como um filósofo cínico, são alguns que fazem coro com os críticos do "The Jesus Seminar", J.D.Crossan, M. Borg, E. P. Sanders, J. P. Meier e N. T. Wright. 
Contudo urgi esclarecer que quando falamos em "Jesus histórico", estamos na verdade tratando de uma expressão não muita definida. 
O que seria o Jesus histórico? É o mesmo Jesus da Bíblia? Caso seja, até que ponto? Trataremos disso logo abaixo. 
O Jesus histórico versus o Jesus real 
No entanto, devemos levar em consideração uma distinção muito significativa levantada pelo crítico John P. Meier, em seu livro "Um Judeu Marginal", qual seja: qual a diferença entre o Jesus histórico e o Jesus real? Existe de fato tal diferença? 
Meier diz que o Jesus histórico não é o Jesus real. Ele explica que a noção de real é enganosa, pois existe varias gradações da noção de real. Não podemos nos referir à realidade total de uma pessoa em tudo que ela pensou, sentiu, experimentou, fez e disse. Mesmo com todos os documentos oficiais disponíveis não se poderia descobrir a realidade total de uma pessoa. O máximo que o historiador ou biógrafo poderia montar era um quadro "razoavelmente completo" da personagem. 
Os relatos que os evangelhos apresentam de Jesus é justamente isso. Os quatro evangelistas se detêm somente nos três últimos anos de sua vida. Apenas dois deles: Mateus e Lucas falam sobre sua infância, mesmo assim de modo bem limitado. A maioria dos atos e palavras de Jesus, assim como os chamados anos obscuros de sua vida, ficaram vedados por um véu de mistério. O apóstolo João confirma esta verdade ao narrar em seu evangelho: 
"muitas outras coisas há que Jesus fez; as quais, se fossem escritas uma por uma, creio que nem ainda no mundo inteiro caberiam os livros que se escrevessem." (João 21.25) 
Portanto o Jesus real mesmo com todos os registros disponíveis sobre ele foge à nossa verificação total. Mas não pense que Jesus é o único que enfrenta tal dificuldade, a problemática desta abordagem se estende a todos os outros personagens famosos da história como Sócrates, Platão, Augusto, Alexandre e outros. Mas longe está, disso ser um obstáculo à existência de Jesus. Não absolutamente. O que estamos tratando somente é sobre a diferença empírica que se impõe entre o Jesus real e o Jesus da história. As informações que subsistiram sobre Jesus, obviamente, nunca conseguirão refletir a totalidade de sua vida. Não obstante, podemos conhecer o "Jesus histórico". 
O exegeta D.A Carson resume a questão com muita propriedade: "Portanto, o fato de que não é possível reconstruir uma vida detalhada de Jesus com base nos evangelhos sinóticos não põe de modo algum em dúvida os evangelhos como fontes históricas exatas. Devem ser julgados por aquilo que de fato nos dizem, não pelo que não nos dizem" 
A busca pelo Jesus histórico 
Muito embora tenhamos falado que o Jesus real não pode ser resgatado pela pesquisa histórica, no entanto, o Jesus histórico pode apresentar fragmentos do Jesus real. O Jesus histórico é aquela personagem reconstruída pelas informações que chegaram até nós através de vários documentos históricos. Alguém poderia nos taxar de fundamentalistas, mas cremos que os poucos registros deixados nos evangelhos sobre Jesus é o suficiente para nosso conhecimento. Na verdade João nos fornece de maneira resumida o propósito dos registros evangélicos sobre Jesus: "estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20.31) 
A importância da busca pelo Jesus histórico 
Acredito que muitos não considerariam de alguma importância uma pesquisa pelo Jesus da história se contentando apenas com o Cristo da fé. Infelizmente a disposição em pesquisar historicamente Jesus parte em geral de críticos agnósticos que do que de cristãos ortodoxos. Geralmente para esses últimos é de pouca relevância tal busca, pois o que vale mesmo é o Cristo da fé. No entanto, esta posição é um grande paradoxo, pois o Jesus da fé não pode ser desvinculado do Jesus da história. A fé cristã não é um salto no escuro, é em suma a aceitação de alguém real que viveu no espaço-tempo. Essa busca ressalta que a fé cristã não é uma vaga atitude existencial ou mera maneira de ser. Mas sim, que existe um conteúdo específico na fé cristã, ligado a eventos históricos especiais. Esta necessidade foi sentida pelos seguidores de Bultmann que acabou por isso formando uma nova escola. Bultmann cria que os fatos históricos quanto a Jesus eram irrelevantes, pois o que valia mesmo era o Cristo da fé e nosso encontro pessoal com ele, mesmo que este Cristo seja o Cristo emergido das supostas lendas e mitos criados pelos cristãos primitivos, segundo a opinião dele. Contudo, uma nova busca teve inicio, pois seus discípulos perceberam que "um rompimento tão completo entre a fé cristã e os liames históricos deixariam a igreja à deriva e sem condições de reivindicar absolutamente qualquer coisa para si" (Carson p.59) 
Gregory A. Boyd, Ph.D refutando os argumentos do "Seminário de Jesus", acrescenta: "A verdade teológica baseia-se na verdade histórica" (Em Defesa de Cristo p. 165) 
A historicidade de Jesus 
Lá pelo século XIX, alguns críticos como Bruno Bauer chegou a incrível conclusão de que Jesus nunca existiu. 
Hoje, talvez, nem mesmo os críticos mais ferozes como o "The Jesus Seminar", ousam negar a existência histórica de Jesus Cristo, haja vista os muitos documentos a respeito de sua pessoa. Negar a passagem de Jesus pela terra seria hoje como assinar um atestado de obtusidade histórica ou se declarar descontextualizado com as novas descobertas. 
Apesar da abundancia de provas que temos sobre Ele, muitos estudiosos amadores levados pelo preconceito e pouca seriedade científica, especulam dizendo que não existem comprovações concretas da existência de Jesus fora dos evangelhos. Quando não, saem com o disparate de que só existem duas menções ao nome de Jesus fora dos livros religiosos (N.T e os escritos cristãos dos pais da igreja), os quais se limitariam a Flávio Josefo e Plínio. Isto mostra o tom preconceituoso e parcial com que tais estudiosos tratam os documentos cristãos históricos. Só porque a maioria dos testemunhos históricos sobre a existência de Jesus são de cunho religioso já são postos sob suspeita, tipo "culpado até que se prove o contrario". 
É claro que para quem conhece um pouco de história isso não passa de uma falácia. 
Fora os próprios Evangelhos e os escritos dos Pais da Igreja, temos ainda muitos outros do primeiro e do segundo século que mencionam Jesus Cristo. Podemos dividi-lo em dois grupos: os documentos provindos de fontes judias e o de fontes pagãs. Ei-los em ordem: 
Fontes judaicas: 

Flávio Josefo 

Josefo foi contemporâneo de Cristo viveu até 98 d.C. É considerado um dos melhores historiadores antigo. Suas obras sobre o povo judeu é uma preciosidade histórica da vida helênica no primeiro século. Em seu livro, "Antiguidades Judaicas", ele faz algumas referências a Jesus. Em uma delas, ele escreve: 
"Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se tornaram seus discípulos pregaram sua doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo. Talvez ele fosse o Messias previsto pelos maravilhosos prognósticos dos profetas" (Josefo, "Antiguidades Judaicas" XVIII,3,2). 
O texto acima é uma versão árabe, e talvez é a que mais chegue perto do original. Muitos colocam em dúvida este texto dizendo ser interpolação de um escritor cristão. Alegam que Josefo, na qualidade de judeu, nunca iria se reportar a Jesus desta maneira. Mas parece que não há motivos fortes para isso. A verdade é que cada vez mais eruditos hoje em dia estão inclinados a aceitar esta versão do texto como fidedigno, embora admitam pequenas interpolações em algumas partes como a referência sobre a ressurreição, e a declaração do messianismo. 

Talmud: 

A Encyclopaedia Britannica mencionando os talmudes judaicos como fontes históricas sobre Jesus, finaliza o assunto da seguinte maneira: 
"A tradição judaica recolhe também notícias acerca de Jesus. Assim, no Talmude de Jerusalém e no da Babilônia incluem-se dados que, evidentemente, contradizem a visão cristã, mas que confirmam a existência histórica de Jesus de Nazaré." 
A "contradição" mencionada pela enciclopédia é o fato dos judeus acusarem Jesus de magia. 
"Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a) 
Estes relatos da crucificação estão de pleno acordo com os evangelhos (cf. Lucas 22,1; João 19,31). 

Fontes Pagãs: 

Plínio 

No século II, quando o cristianismo começou a atravessar as fronteiras do Império, os cristãos começaram a chamar mais a atenção dos pagãos. A difusão do cristianismo foi tão profusa que chegou a ser tema de uma correspondência política entre Plínio, o Jovem, procônsul na Ásia Menor, em 111 d.C. e Trajano. A carta dirigida ao imperador Trajano trata das torturas que os cristãos são submetidos pelos pretensos crimes. Entre eles está o seguinte: 
"...[os cristãos] têm como hábito reunir-se em uma dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição..." (Plínio, Epístola 97). 
É interessante ressaltar alguns detalhes nesta carta. Plínio relata fatos históricos importantíssimos tais como a igreja em expansão, e a adoração ao seu fundador - Cristo - "como se fosse um deus" (Christo quase deo). Veja que ele não procura negar a existência histórica de Jesus. 

Tácito 

Cornélio Tácito (55-117), um dos mais famosos historiadores romanos, governador da Ásia em 112 A.D.,genro de Júlio Agrícola que foi governador da Grã-Bretanha, escreveu o seguinte sobre Cristo: 
"O fundador da seita foi Crestus, executado no tempo de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos. Essa superstição perniciosa, controlada por certo tempo, brotou novamente, não apenas em toda a Judéia... mas também em toda a cidade de Roma..." (Tácito, "Anais" XV,44). 
O contexto desta carta trata sobre o incêndio criminoso de Roma. Nero mandara incendiar Roma e usou os cristãos como bode expiatório. Tácito apesar de não ser simpatizante do cristianismo, confirma, entretanto, fatos históricos importantíssimos tais como: um personagem histórico chamado "Crestos" (Cristo), sua igreja, sua morte e a expansão do cristianismo no primeiro século. Ele tão somente confirma o que já sabíamos através dos relatos evangélicos. (Lucas 3,1). 
Outros testemunhos seculares ao Jesus histórico incluem: 

Talo (52 d.C),o historiador samaritano é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo indiretamente. Tentando dar uma explicação natural para as trevas que ocorreram na crucificação de Jesus, diz: 
"O mundo inteiro foi atingido por uma profunda treva; as pedras foram rasgadas por um terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram afetados. Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, chama, como me parece sem razão, um eclipse do Sol." 
Tanto os escritos de Talo, como de Flêgão, não existem mais, alguns fragmentos foram preservados nos escritos de Júlio Africano (220 d.C) 
Mara Bar-Serapião - 73 d.C (?), um sírio escrevendo ao seu filho Serapião sobre a busca da sabedoria, menciona a Cristo como sábio, embora não o mencione pelo nome, mas apenas como "rei dos judeus". Diz ele: 
"Que vantagem tem os judeus executando seu sábio rei?...O rei sábio não morreu; ele vive nos ensinos que deu." 
Tertuliano, jurista e teólogo em sua defesa do Cristianismo menciona uma correspondência entre Tibério e Pôncio Pilatos sobre Jesus (Apologia,2). 
Justino, o Mártir, filósofo cristão ao escrever ao imperador Antonino Pio desafia o imperador a consultar os arquivos imperiais deixados por Pilatos sobre a morte de Jesus Cristo (Apologia 1.48). 
Celso, o filósofo neoplatônico e inimigo ferrenho do cristianismo também menciona Cristo em seus escritos. 
No entanto, queremos deixar claro que estas citações não têm a pretensão de provar a identidade de Cristo, se Ele era o Filho de Deus ou não. Elas apenas mostram que os anais da história preservou através de documentos de pessoas não cristãs, a história de um homem que viveu no I século, identificado com o Jesus bíblico. A primeira vista, talvez pareça pouca a quantidade de informações que temos sobre Jesus, mas se confrontarmos Jesus Cristo com as inúmeras figuras indefinidas da história antiga, é surpreendente a quantidade de informações que ainda temos sobre Ele. Se porventura fossemos reconstituir a vida de Jesus a partir destes pequenos relatos, teríamos o suficiente para saber quem foi Jesus. Ora, eles nos dão a informação básica sobre ele: um homem que viveu no I século, chamado Cristo, Filho de uma mulher judia, operador de milagres que reuniu em torno de si vários seguidores que o adoravam como Deus. Este homem foi crucificado sob o governo de Pôncio Pilatos. É claro que muitas partes dentro dessas passagens como, por exemplo, em Josefo e Tibério, são até admissíveis de interpolações. Mas o caráter anticristão de seus autores é uma prova incontestável de sua veracidade. Plínio, Tibério e muito menos Luciano de Samosata não poderiam jamais ser acusados de falsidade. Portanto, negar a confiabilidade de todas essas fontes que citam Jesus na base de algumas insignificantes interpolações seria menosprezar de resto toda a história antiga. 

Resposta às objeções dos críticos ao Antigo Testamento 

Vimos que muitas são as objeções que se levantam contra a veracidade da Bíblia; objeções estas fincadas no naturalismo e ceticismo dos pressupostos da critica negativa. O pecador precisa eliminar a credibilidade na Bíblia, pois sem ela ele se sente à vontade para prosseguir em sua vida desregrada. A Bíblia é um tropeço na vida de tais pessoas, pois aponta e condena seus pecados que eles mesmos não querem largar. Como não conseguiram lograr êxito destruindo-a por fora tentam destruí-la por dentro. Um dos modos que os inimigos da Bíblia tentam fazer isso é criando heresias para deturpar-lhe a mensagem dando a ela uma nova interpretação fora do propósito para qual foi destinada, como fazem os espíritas, os adeptos do movimento Nova Era, os Mórmons, Testemunhas de Jeová etc...quando não o lado mais intelectual, filosófico e científico é explorado colocando em dúvida sua confiabilidade. 
Mas é justo perguntar: merece crédito o Antigo Testamento? 
A Bíblia pode resistir aos ataques que constantemente os críticos lançam contra ela? Neste tópico adentraremos à apologética propriamente dita. Lançaremos mão de várias descobertas científicas principalmente arqueológicas como meio de refutação às criticas levantadas contra o Antigo Testamento. 
Eles estavam errados 

Por muito tempo vários episódios descritos na Bíblia foram considerados não históricos. Contudo, descobertas após descobertas foram confirmando, fatos bíblicos que outrora considerado apenas lenda, era de fato historia real. Daremos um pequeno resumo logo abaixo: 
Pessoas - 
Muitas personagens bíblcas foram tidas como não históricas mas que recentemente as descobertas tem mostrado que eram pessoas reais como bem descreve a Bíblia. Eis algumas: 
Sargão: o arqueólogo francês Paul-Émile Botta em 1843 fez escavações em Corsabad e encontrou vestígios do "lendário" Sargão. 

Belsazar: Tempos atrás o nome de Belsazar foi tido como lenda. Contudo no século 19 descobriu-se alguns cilindros com inscrições cuneiformes. O escrito mencionava uma certa oração ao filho de Nabonido cujo nome era Belsazar. Também havia a discrepância de que a Bíblia mencionava-o como rei, enquanto as inscrições o chama de filho de Nabonido, sendo ele na verdade um príncipe. Mas novas inscrições encontradas em escavações relatam a estreita união entre Belsazar e Nabonido na regência do reino. Também o nome rei podia ser dado mesmo a um regente abaixo do rei oficial. Escavações arqueológicas feitas na Síria descobriram uma estátua de um governante com duas inscrições em línguas diferentes, uma delas mencionava-o como governador a outra como rei. 
Joaquim: Importantes inscrições babilônicas mencionam uma lista de rações dadas a um certo "Yaukin (Joaquim), rei de iahudu (Judá)". 
Davi: A existência do rei Davi era considerada como lenda até 1993 quando foi descoberta uma pedra de basalto contendo a inscrição "Casa de Davi". Provando assim que se há uma casa (dinastia) de Davi, houve de fato um personagem real histórico que a deu origem. 

Balaão: Em Deir Alá, localizado no vale do Jordão, foi descoberta uma inscrição aramaica de meados do século VIII, mencionando o vidente Balaão (Nm. 22-24). 
Cidades - 
Muitas cidades que outrora eram conhecidas apenas nos relatos bíblico foram desenterradas por escavações arqueológicas. Eis algumas delas: 
Cidades antediluvianas: Eridu, Obeide, Ereque, Susa, Tepe Gawra, Sipar, Larsa tem sido desenterradas com utensílios da época ainda intactos, com isso muito dos costumes daqueles povos primitivos foram expostos ao conhecimento moderno. 
Ur dos Caldeus: O arqueólogo Sir Charles Leonard Woolley descobriu Ur dos Caldeus. 
Cidades Bíblicas como Faleg e Sarug, Nacor, Tare e Harã foram mencionadas em textos cuneiformes encontrados em Mari uma antiga cidade do século XIX a.C. Pelos arquivos do palácio de Mari as cidades de Harã e Nacor eram cidades florescentes em 1.900 a.C. 
Siquém: "Escavações foram empenhadas em Siquém, primeiramente pelas expedições austríaco-alemãs em 1913 e 1914; posteriormente no período de 1926 a 1934, sob a responsabilidade de vários arqueólogos; e, por fim, por uma expedição americana no período de 1956 a 1972 [...] A escavação na área sagrada revelou uma fortaleza na qual havia um santuário e um templo dedicado a El-berith, 'o deus da convenção'. Este templo foi destruído por Abimeleque, filho do juiz Gideão (Veja Jz 9) e nos proporcionou uma data confiável acerca do 'período teocrático'. Recentemente, nas proximidades do monte Ebal (Veja Dt 27.13), foi encontrada uma estrutura que sugere identificar um altar israelita. Datado do 13º ou 12º século a.C., o altar pode ser considerado como contemporâneo de Josué, indicando a possibilidade de o altar ter sido construído pelo próprio líder hebreu, conforme é descrito em Deuteronômio 27 e 28". (Horn, Siegfried H, Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p.40). 
Arade: "Escavações realizadas por Y. Aharoni e R. B. K. Amiran no período de 1962 a 1974 comprovaram a existência de Arade - 30 km ao nordeste de Berseba" (The New Bible Dictionary, Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1962). 
"O local consiste em um pequeno monte superior ou acrópole onde as escavações revelaram ser a cidade da Idade do Ferro".(Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985). 

Susã: "Escavações conduzidas por Marcel Dieulafoy no período de 1884 a 1886 comprovaram a existência da cidade de Susã".(Douglas, J. D., Comfort, Philip W. & Mitchell, Donald, Editors. Who's Who in Christian History,Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992.) 

Nínive: Em 1845, um explorador inglês A H Layard descobriu Nemrod que na Bíblia se chama Cale. 
Betel: "W. F. Albright fez uma escavação de ensaio em Betel em 1927 e posteriormente empenhou uma escavação oficial em 1934. Seu assistente, J. L. Kelso, continuou as escavações em 1954, 1957 e 1960" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985). 

Dafca: onde ficava a mina de Ramsés II foi descoberta por Flinders Petrie, arqueólogo inglês em 1904. 
Cades-Barnéia: (Deut. 1.19) Esta antiga cidade Bíblica tem sido identificada com Ain Kadees, um oásis. 
Povos - 
Hititas: Duvidava-se da existência deste povo até uma escavação feita em 1905 descobrir uma enorme quantidade de inscrições cuneiformes. A tradução mencionava um povo cuja Bíblia chamava de filhos de het. Os escombros das cidades hititas foram expostos ao mundo novamente. 


Notas explicativas: 
Muitos lugares e acontecimentos descritos na Bíblia que outrora fora posto sob suspeita, podem agora, graças as recentes pesquisas na terra santa, serem verificados. 
Por exemplo, até hoje existe a fonte chamada na Bíblia de Mara (Amarga). É sabido que naquela região os nômades atestam a existência de fontes de águas salobras como registra as fontes bíblicas. 
Até hoje os beduínos conseguem tirar água da rocha como fez Moisés devido a um fenômeno natural daquela região. O Dr. Halley cita um interessante comentário de Cobern em Recent Explorations in Palestine sobre o episódio de Números 20.8-12. Diz ele que no lugar da antiga Cades existe até hoje ao lado de duas fontes que jorram água viva uma fonte extinta: "Cobern pensa que Moisés feriu a rocha acima da fonte extinta...e estas duas fontes brotaram..." (p. 138) 
O mistério da sarça ardente que tanto intrigou crentes e céticos agora encontra sua explicação numa combustão de gases de certas plantas típicas da região que parece produzir o mesmo fenômeno bíblico. 
O maná mencionado de ponta a ponta na Bíblia, ainda hoje pode ser colhido na região do Sinai. Consiste, segundo a opinião de vários pesquisadores, em uma secreção da tamargueira do tamanho do coentro e de cor branca com gosto de mel, como de fato descreve a Bíblia. 
As codornizes também é algo natural e não raro. Devido ao cansaço por causa das longas jornadas em suas migrações, elas literalmente se deixam cair nas planícies da costa para recobrar forças. Permitindo assim serem apanhados tão facilmente como fizeram os israelitas a milhares de anos atrás. 
A existência de uvas enormes mencionadas em Números 13.24 não é de todo inverossímil como muitos pensam. Até hoje aquela região é rica em vinhas. 
A façanha de Jonas na boca de um grande peixe considerada por muitos como prova real de lendas na Bíblia, já foi constatada no Século XX, quando um marinheiro foi engolido por uma baleia e encontrado depois de muitos dias vivo, porém ferido. 
Também temos testemunhos escritos antiqüíssimos do templo de Marduque que atestam a narrativa bíblica sobre a longevidade de muitos reis da época do dilúvio. Também povos como babilônicos, persas, hindus, egípcios gregos e outros tiveram tradições semelhantes a esta. 
Objeção 2 -Autoria do Pentateuco 
Os críticos alegam que Moisés não foi o autor do Pentateuco. 
Contudo essa alegação não é tão nova como muitos pensam, de fato ela é antiga, antecedendo mesmo à origem da Alta Critica moderna, aparecendo em algumas seitas do II século d.C. Mas ganhou notoriedade com as teorias das fontes JEDS. Seus defensores acreditam que vários autores independentes escreveram os cinco primeiros livros da Bíblia. As principais razões apresentadas são: 
1. Os diferentes nomes divinos; 
2. Repetições de narrativas; 
3. Estilo diferente; 
4. A narrativa da morte de Moisés; 
5. O texto narrado na terceira pessoa; 
6. A questão da escrita. 

Resposta Apologética: 
1. A resposta a este argumento não é tão difícil assim. A explicação mais convincente é que os nomes divinos refletiam mais o caráter de Deus do que o gosto particular dos supostos redatores (das fontes) por tais nomes. Por exemplo, quando aparece o nome Elohim em dado versículo, geralmente refere a idéia abstrata de Deus. É o nome para representar o Deus que a humanidade conhece. Já Yahweh reflete o Deus do pacto. Quando Deus se relacionando particularmente com o homem num conceito israelita. Também a questão da junção dos nomes divinos, Yahweh-Elohim, não significa que duas fontes diferentes se uniram para formar este nome. Essa tese labora em erro pelo fato de as divindades pagãs do antigo oriente usarem também nomes duplos, por exemplo, Amon-Rá. Mas nenhum estudioso tentaria inventar duas fontes diferentes para explicar esse fenômeno lingüistico baseado nesta suposta fusão de dois nomes egípcios. 
2. Os críticos sugerem que narrativas duplas no livro do Gênesis são por vezes contraditórias, isto seria prova convincente de que houve mais de um autor para o livro. Mas narrativas duplas não quer dizer versões diferentes e muito menos que elas refletem reais contradições. Por exemplo, a dupla narrativa da criação em Gênesis 1 e 2, mostra que a primeira é uma menção geral à criação, enquanto que a segunda concentra-se em detalhar a criação especial do primeiro casal. Não há contradições nas narrativas duplas. Muitos textos no oriente próximo mostra este mesmo tipo de repetições mas os críticos não se atreveriam a dar diferentes autores para cada um deles. Alguns estudiosos acreditam que narrativas repetidas pode ser apenas um peculiar estilo literário oriental para reafirmar verdades importantes. 

3. Quanto a mudanças de estilos, muitas vezes elas refletem apenas mudanças de assunto e não precisam ser necessariamente indício de diversas fontes. Dependendo do contexto, um mesmo autor pode escrever em diferentes estilos. Não era raro acontecer o mesmo em literatura antiga e até mesmo moderna. Por exemplo, A Divina Comédia de Dante é um ótimo exemplo disso. 

4. Outro ponto a esclarecer é sobre a morte de Moisés. Concordamos que realmente houve enxertos literários por terceiros na narrativa de do ultimo capítulo de Deuteronômio. Não há de supor que Moisés narrou sua própria morte, isso não é necessário para defendermos a autoria mosaica do livro. Por outro lado, isto não significa que todo o documento tenha sido escrito por outros. Gleason Archer nos dá um exemplo moderno disso citando a obra de um grande escritor na qual foi introduzido um obituário de um outro escritor. Contudo ninguém ousou fazer objeções quanto a autoria da obra. 

5. A questão de um texto ser narrado na terceira pessoa também encontra paralelo na literatura antiga e até moderna. Não raro escritores como Flávio Josefo (Guerras dos judeus), Julio César (Guerra Gálica) e outros escreveram na terceira pessoa. Também não podemos descartar a idéia de Moisés ter ditado o texto a um escrevente. 

6. Finalmente, os críticos acreditavam que na época de Moisés ninguém sabia escrever. Mas esta teoria caiu por terra quando foram desenterradas algumas tabuinhas de pedra com misteriosas escritas que lembravam os hieróglifos egípcios. Decifradas estas escritas levou a conclusão que eram de procedência de trabalhadores cananeus das minas do Faraó. Eles já possuíam uma escrita por volta de 1500 antes de Cristo. Com isso conclui Keller "Desde então sabemos que já a trezentos anos antes de Moisés haver conduzido por ali o povo tirado do Egito, havia homens de Canaã que sabiam 'escrever', em sua linguagem intimamente aparentada com a de Israel" (p. 120) 
Mas novas descobertas colocaram em relevo o fato de que mesmo antes de Abraão já existia a escrita. O arqueólogo Wooley em 1923 encontro inscrições em um templo em Obeide à 6 km de Ur. A inscrição dizia: "Anipada, rei de Ur, filho de Messanipada, construiu este para sua senhora Nin-Kharsag". Este foi considerado o documento mais antigo do mundo. Assim, fica provado que a escrita era comum na palestina e que Moises poderia perfeitamente ter escrito o Pentateuco pois segundo o relato bíblico ele foi "educado em toda a ciência dos egípcios", segundo diz os estudiosos, isto incluía a arte da escrita. 
Compilação ou Revelação? 

Como Moisés soube disso se tais fatos aconteceram milênios antes dele? 
Resposta Apologética: 
Esse é um questionamento razoável de se fazer devido às implicações dele advinda. Nem mesmo os crentes estão isentos. 
Todavia, a resposta a ele não é tão embaraçosa como parece. Moisés poderia ter tido uma revelação especial de Deus: tudo leva a crer que os relatos da criação do céu e da terra foram revelações especiais de Deus, pois não havia uma testemunha humana presente nesta época. Entretanto, os acontecimentos empós criação, não precisa necessariamente ter sido fruto de uma revelação especial. Muitos acreditam que na época de Noé já existia a escrita como parece sugerir alguns documentos cuneiforme referindo-se a livros ante-diluvianos. Também alguns acreditam, baseando em tradições judaicas que na época de Enoque havia escrita, já que uma antiga tradição menciona livros escritos por Enoque. Seja como for, não é errado supormos que Moisés compilou vários relatos bíblicos de seus ancestrais, passados oralmente ou escritos, através dos séculos, e os reuniu em uma só obra. 
Objeção 3 - A Data do Pentateuco 

Os críticos afirmam que o Pentateuco teria sido manipulado no século VII a.C. pelos escribas da corte do rei Josias e não Escrito no século XV a.C. Segundo essa teoria Josias teria mandado compilar várias lendas de personagens isolados como Abraão, Moisés e Josué costurando tudo em um só texto formando o Pentateuco, ou melhor, um hexateuco da Bíblia e inserido neles a história do Êxodo com o fito de encorajar os israelitas a lutar contra os egípcios. 
Resposta Apologética: 

A história é mirabolante, mas carece de respaldo histórico. Vejamos porque: 
O arqueólogo Dr. Price conta que, "Grabriel Barkay descobriu em 1979, numa tumba do vale de Hinom, em Jerusalém, pequenos rolos de prata contendo um texto do Pentateuco - a benção de Arão (Nm. 6:24-26), datado de antes do exílio de Judá. O achado criou um problema para os eruditos que defendiam a autoria do Pentateuco como sendo de sacerdotes de época posterior ao exílio. Como resultado, suas teorias deverão ser abandonadas" (Price, R., Pedras que Clamam, Editora CPAD, 2001, São Paulo, Página 36). 
Ainda nos informa o Historiador Jaguaribe: "O mais antigo documento escrito da Tohah, o chamado Documento J, data do décimo século a. C. A Torah, ou Pentateuco, contém cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio ..." (Jaguaribe, H., Um Estudo Crítico da História, Vol. 1, Editora Paz e Terra, 2001, São Paulo, Página 217). 
Se há documentos do Pentateuco com datas anteriores ao século VII a. C., a pergunta é óbvia, como então os sacerdotes judaicos teriam manipulado algo que já existia? 
É importante também levarmos em conta o respeito que os sacerdotes e escribas tinham pela Torá e sua mensagem, desrespeitar a ordenanças de Deus seria trazer sobre si maldição de morte, veja: 
"Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá" (Dt. 18:20). 
Será que os zelosos sacerdotes e escribas, conhecendo a maldição aos que inventassem palavras que Deus não havia dito, teriam ainda assim coragem de acrescer algo a mensagem divina? Presumir dessa maneira é, sem dúvida, desconhecer a cultura dos tempos bíblicos e desprezar a dedicação de um povo que preserva sua religião e fé até hoje! 
Após ter sustentado esse ponto de vista negativo quanto a este ponto acima, um crítico, especialista em interpretação arqueológica admite: "Ainda há debates intensos sobre muitos dos temas...Muitas de nossas idéias são altamente controversas e certamente não compartilhada por todos" 
Objeção 4 - A Criação 

Alega-se por vezes que as narrativas de Gênesis não passam de um refinamento de lendas de povos pagãos. 
Resposta Apologética: 

Os primeiros relatos de Gênesis sobre a criação, um jardim paradisíaco, a queda do homem, a árvore da vida, o dilúvio, a arca e a dispersão das raças tem encontrado paralelo em vários documentos extrabíblicos. 
A queda do primeiro casal é relatado em documentos da Pérsia, Babilônia, Índia, Grecia, China etc... Os detalhes incrementados com cores politeísta dão o toque diferencial entre estes e o documento mosaico. No entanto, de modo geral, a mensagem central transmitida é sempre a mesma: o primeiro casal eram livres, andavam nus, mas em dado momento ofenderam os deuses e caíram no desfavor destes. Dois antigos sinetes babilônicos mostram a figura de um homem e uma mulher nus seguidos por uma serpente. 
Apesar de documentos como Enuma Elish, e os épicos de Atrahasis e Gilgamesh mostrarem um paralelo incrível com Gênesis, no entanto, não podemos ver nisso nada mais que distorções de eventos reais. Não há de supor que os eventos descritos em Gênesis são apenas plágios refinados ao gosto mosaico destes documentos. 
Contudo, estudiosos ao analisarem tais documentos viram que existem mais diferenças que similaridades. "No Oriente Médio antigo, a regra é que relatos ou tradições simples dão lugar (por acréscimo ou adorno) a lendas elaboradas, mas não o inverso." 
Merryl Unger explica que "Suas semelhanças se devem a uma mesma herança, onde cada raça de homens manteve, de geração em geração, os históricos orais e escritos da história primeva da raça humana." 
Também a incrível precisão cientifica do livro atesta contra todas essas alegações. Como explicar que no geral Gênesis se enquadra fielmente na ordem que a moderna ciência dá aos eventos da criação? 
Ademais, veja como as evidências cientificas apóiam a teoria da criação em detrimento da evolução: 
Criação - O universo teve um princípio 
Evolução - O universo é eterno 
Fatos - O universo teve um principio (Big Bang) 
Criação - Diz que depois da queda o mundo está tendendo para a degradação 
Evolução - Diz que o mundo tende para a evolução e ordem 
Fatos - A segunda lei da termodinâmica diz que tudo está 
Criação - A vida procedeu de um ser vivo (Deus) 
Evolução - A vida surgiu por uma geração espontânea (acaso) 
Fatos - A vida só procede de vida anterior (teoria de Pasteour) 
Criação - O Universo é finito 
Evolução - O Universo é eterno 
Fato - O universo (segundo teorias recentes) terá um fim 
Criação - linguagem e arte repentinas na civilização 
Evolução - gradual surgimento da civilização 
Fato - A arqueologia e antropologia revelam surgimento repentino das mesmas 
Criação - saltos nos fosseis, espécies completas sem elos 
Evolução - origem gradual e fósseis de vários elos de uma espécie à outra. 
Fato - A arqueologia e antropologia revelam surgimento repentino das mesmas 

Diante disso é quase impossível aceitar que narrativas pagãs mostrando o surgimento do universo através de corpos de deuses iracundos, vingativos e imorais numa saga selvagem, possa ser a fonte da qual Moises tirou o Gênesis. Outro ponto a salientar é que tais narrativas politeístas choca-se grandemente com o monoteísmo extremo dos antigos hebreus. 
Objeção 5 - O Dilúvio 

Os críticos dizem que o dilúvio é apenas um plágio de antigas lendas pré-históricas. 
Resposta Apologética: 
Antigamente era objetado que o dilúvio bíblico era algo fictício. Todavia, com a descoberta do Épico de Atrahasis e Gilgamesh que relatavam antigas histórias de um dilúvio, o pêndulo dos céticos oscilaram para outro lado: o de insinuar que o dilúvio bíblico a exemplo da criação, fora um plágio destas narrativas. Fora estes dois relatos encontramos ainda vestígios de um dilúvio nas literaturas de vários povos do mundo tais como os gregos, hindus, chineses, mexicanos, algonquinos, havaianos, sumerianos, guatemaltecos, australianos e muitos outros povos ainda. 
Escavações levadas a cabo pelo arqueólogo Woolley, encontraram a colina de Ur e descobriram camadas de limo acima do nível do rio. O mar havia depositado restos de pequenos animais marinhos naquele lugar. 
"Ao pé da velha torre escalonada dos sumérios, em Ur, no baixo Eufrates, podia-se descer por uma escada ao fundo dum estreito poço e ver e apalpar os restos de uma imensa inundação - uma camada de limo de quase três metros de espessura. E pela idade das camadas que indicavam estabelecimentos humanos e nas quais se podia ler o tempo como calendário, podia-se também determinar quando tivera lugar essa inundação. Ocorreu pelo ano 4.000 a.C.!" (E A Bíblia Tinha Razão... pg.45). Outras escavações foram feitas em Quis cidade próxima à Babilônia, assim como em Fará e Nínive, em todas elas constavam vestígios de uma inundação repentina. 
Tirando os detalhes fictícios o Épico Gilgamesh, narra de forma incrível como se deu este dilúvio. Até mesmo a situação geográfica da tempestade e seus fenômenos meteorológicos. Segundo a narração tudo indica que ocorreu um gigantesco ciclone que culminou no dilúvio. Fenômenos naturais em escala menor ainda é visto em muitas ilhas como na Baia de Bengala que em 1876 adentrou 141 milhas à terra com ondas de até 15 metros de altura matando centenas de pessoas. 
Outro fato interessante é que o principal veículo de escape de Noé é associado intimamente com o diluvio por tais documentos extrabíblicos. Os documentos babilônicos falam dele como um barco em que um homem escapou da terrível catástrofe. Este barco teria aterrado em um monte. 
Contudo, surpreendentes relatos sobre arca ter sido vista nas geleiras do Monte Ararat por várias pessoas de diferentes paises durante os dois últimos séculos, não é ficção. O primeiro a relatar ter visto a arca presa nas geleiras do Ararat foi um pastor de ovelhas de Bayzit na Armênia. Depois uma expedição em 1833 confirmaria o relato deste pastor. Em 1892 o arcediago de Jerusalém Dr. Nouri, teria visto a arca e neste ano empreendeu uma expedição ao Monte Ararat para pesquisa-la. 
Durante a primeira e segunda guerra mundial, várias pessoas também afirmaram terem visto a arca. Com isso o Czar Nicolau II mandou uma expedição ao Monte e teria tirado até fotos da arca. Mas com o golpe dos comunistas no poder essas fotos desapareceram para sempre. 
Não obstante, outras expedições depois destas foram levadas a cabo, mas sem sucesso, não encontraram nenhum vestígio da arca. 

Além da incrível descoberta do Dr. Woolley confirmar o dilúvio, temos ainda a confirmação deste evento pela boca de ninguém menos que Jesus que o comparou com a sua segunda vinda: "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem" (Mt 24.37-39). Veja que Jesus admitiu o dilúvio. 
"É bem provável que todas elas reflitam a mesma catástrofe universal. Mas esse tão formidável acontecimento deve ter ocorrido num tempo em que já havia seres pensantes que o presenciaram e lhe sobreviveram, podendo transmitir a noticias às gerações futuras." (E A Bíblia Tinha Razão... 39) Sendo assim, aqueles que identificam o dilúvio com a ultima grande modificação acontecida ao fim da Era Glacial, em 7.500 a.C coloca o inicio da humanidade em tempos bem mais recuado. Segundo esta teoria, o derretimento do gelo represado no Mar Negro causou um síbito e violento vazamento de água, submergindo as terras férteis da Europa Central. Teoria proposta pelos oceanógrafos William Ryan e Walter Pitman, da Universidade Columbia. 
A extensão do dilúvio. Diz a narrativa bíblica que "As águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo do céu foram cobertos. Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e assim foram cobertos. Pereceu toda a carne que se movia sobre a terra, tanto ave como gado, animais selvagens, todo réptil que se arrasta sobre a terra, e todo homem. Tudo o que tinha fôlego do espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia na terra seca, morreu. Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da terra, tanto o homem como o gado, o réptil, e as aves do céu; todos foram exterminados da terra; ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca." (Gn 7.19-23) 
O dilúvio em si não é mais polêmica hoje em dia, agora o ponto nefrálgico da questão se concentra na extensão do dilúvio. Foi ele local ou universal? Devemos levar em conta a concepção que eles tinham de mundo naquela época ou a nossa atual? Se levarmos em consideração a geografia do ponto de vista bíblico antediluviano o dilúvio foi local e a frase "exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da terra" pode se referir simplesmente ao mundo povoado e conhecido de então. É quase impossível crer que dentro de dez gerações uma simples família poderia povoar toda a terra. 
Também há o fato de que a palavra terra ereç usada na passagem significa também país ou região. A palavra para terra como a extensão total do planeta seria tebhel. Fora estas há ainda outras fortes objeções levantadas contra a concepção de um dilúvio universal: se formos considerar a nossa geografia como sendo a mesma daquela época sem nenhuma alteração durante todo esse tempo, então teríamos dificuldade em colocar tanta água sobre a terra. Para cobrir a terra inteira seria necessário 8 vezes mais água do que existe hoje em dia no planeta. Também se a ausência de tanta água não bastasse teríamos a dificuldade em descobrir para onde foi tanta água, quando o dilúvio acabou. Sem falar na dificuldade da flora e fauna. Por exemplo se as águas do dilúvio permanecesse salina todos os peixes de água doce morreriam e vice-versa. Também certas áreas da superfície terrestre se mostram intactas, sem nenhum vestígio de uma inundação diluviana. 
Por outro lado há da mesma maneira algumas objeções que se levanta contra a concepção de um dilúvio local. 
A primeira e mais forte se encontra no próprio texto que diz foram cobertos pela água "todos os altos montes que havia debaixo do céu". Ora, a expressão debaixo do céu parece indicar muito mais além do que a região da mesopotâmia. Todas as vezes que a Bíblia usa tal expressão é para se referir ao mundo em sua extensão total. Outro ponto dificultoso é que mesmo crendo que um dilúvio local fosse possível a ponto de cobrir o monte Ararat que mede mais ou menos 5000 metros de altura, isso não explicaria como somente este monte local foi afetado. Uma inundação local desta proporção teria reflexo em outros montes do mundo também. 
Outra forte objeção a um dilúvio local é que os mais variados povos dos mais distantes continentes do mundo falam de uma inundação mundial em suas tradições primitivas. Também há o vestígio de fissuras enormes contendo resto de centenas de animais que foram, num passado longínquo, submersos por uma inundação. Isso parece ser evidência, porém não conclusiva, em prol da tese de um dilúvio universal. 
Estes, ao que parece, são os principais pontos onde as duas teses se chocam mais. Mesmo entre os mais abalizados estudiosos não se chegou a uma conclusão satisfatória. Mas de uma coisa temos certeza: sendo o dilúvio local ou universal, sabemos que ele ocorreu realmente e os propósitos de Deus de qualquer modo foram concretizados. 
Com o advento do iluminismo que levou ao humanismo racionalista desde o século XIX a Bíblia Sagrada tem sofrido severos ataques dos críticos de uma escola racionalista chamada de alta crítica. A Bíblia para essa escola não considerada uma obra divina de caráter sobrenatural, antes, produto da mente humana que por vezes está cheia de erros. Não nos compete refutar aqui todos os pontos levantados contra a Bíblia, mas tão somente dar uma noção ao estudante de teologia de como os pressupostos dessa escola não procede.
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