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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Hebreus, israelitas ou judeus? Palavras diferentes para um mesmo povo





Há quem se confunda com os termos hebreu, israelita e judeu, atrapalhando-se na hora de usá-los. E a confusão é compreensível. Não há um consenso por parte até mesmo dos grandes estudiosos da questão. O que há é, principalmente, uma diferença cronológica entre eles – embora hoje o uso de qualquer das três palavras esteja correto para designar o povo descrito na Bíblia como o escolhido de Deus.
Se o internauta estudioso da Bíblia fizer questão de uma designação mais apurada, vamos a uma breve descrição:
Hebreus
O primeiro indivíduo a ser chamado de hebreu na Bíblia foi Abraão. Mais especificamente quando ainda se chamava Abrão:
“Então veio um, que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol, e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão.”
Gênesis 14.13
Pelo que foi encontrado até agora sobre as origens dos hebreus, analisando-se não só a Bíblia, mas aspectos historiográficos e arqueológicos, eles teriam surgido em Ur, na Caldeia, terra de Abrão, da qual ele saiu por ordem de Deus, como relata Gênesis. Na língua semítica que falavam, referiam-se a si mesmos como ivrim, aliteração que quer dizer “filhos de Éber” (um dos descendentes de Noé, da linhagem de Sem – o que dá origem a outra palavra: semitas).
Pode-se dizer que Abraão, historicamente, deu origem a esse povo. A palavra “hebreu” foi usada para dar nome a ele até uma nova aparecer (sem fazer a anterior desaparecer), quando Deus mudou o nome do neto de Abraão, Jacó.
Israelitas
Quando Jacó teve um encontro com Deus, seu nome foi mudado. Passou a ser Israel.
“E apareceu Deus outra vez a Jacó, 
vindo de Padã-Arã, e abençoou-o.

E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome.
E chamou-lhe Israel.

Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão dos teus lombos;

E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque, e à tua descendência depois de ti darei a terra.” -
 Gênesis 35.9-12
Como Deus disse na Palavra, os 12 filhos de Jacó deram origem às 12 tribos de Israel. Dessa forma, os “filhos de Israel” passaram a ser conhecidos como israelitas.
Judeus
Após muito tempo, o povo hebreu/israelita se desenvolveu e cresceu, até ser escravizado pelo Egito, para onde foi levado. Após serem libertados e seguirem rumo à Terra Prometida, geraram um povo forte e sob a tutela de Deus, até surgirem reis como Saul e Davi.
O filho de Davi, Salomão, teve um reinado de prosperidade por um lado, e de crise por outro. Após sua morte, essa crise aumentou tanto que o reino foi dividido. Das 12 tribos que formavam o povo, 10 formaram o reino de Israel, ao norte, enquanto as de Judá e Benjamin fundaram o de Judá, ao sul.

Judá, onde ficava Jerusalém, continuou a ser governada pelos descendentes de Davi. No livro de Ester é que vemos o povo ser chamado pela primeira vez de judeus, por sua ligação com o reino e com sua religião, o judaísmo.
Em 722 antes de Cristo (a.C.), os assírios avançaram sobre o reino do norte, Israel, e o conquistaram. O norte era bonito e imponente, mais desenvolvido que o sul, que não interessou muito aos invasores. Desde que Judá continuasse a pagar imposto à Assíria, não seria invadido, e foi deixado em paz.
Como era de praxe na época, o povo de Israel foi levado para a Assíria e feito escravo. Israel desintegrou-se naquele reino, e suas antigas terras passaram a receber costumes que os judeus não viam muito bem, como o politeísmo. Enquanto Israel sumiu, Judá se fortaleceu.
Só que, com o tempo, Judá também foi dominada e escravizada pela Babilônia. Mas seu povo, ao contrário das tribos perdidas do norte (que sumiram até mesmo do relato bíblico aos poucos, após o cativeiro assírio), manteve-se unido no cativeiro, mantendo fortes seus laços culturais e sua crença no Senhor verdadeiro.
Com o fim do cativeiro e voltando ao território da antiga Judá, novamente o povo se estabeleceu fortemente, e permaneceu chamado de judeu.
Mesmo com a diáspora, os judeus continuaram, a exemplo do cativeiro babilônico, fortes em sua cultura, conforme as profecias bíblicas. A palavra “judeu” passou a ser usada para designar a todos os seguidores do judaísmo e de sua cultura, mesmo que descendessem do antigo reino de Israel. Prevaleceu o nome dos que resistiram e perseveraram, para designar o todo.
Hoje, a despeito de o Estado de Israel ter esse nome (o que já é assunto para outra matéria), os que seguem o judaísmo são judeus, independentemente do país em que moram.
Mas os termos “hebreu”, “israelita” e “judeu” ainda são usados para falar do mesmo povo, sem que o fator cronológico/histórico seja levado tão ao pé da letra. Há quem prefira um sem rejeitar os outros, e há quem rejeite – o que dá margem a várias outras discussões que não caberiam aqui, e também podem gerar mais matérias no futuro em Notícias de Israel.
Em tempo: “israelense” diz respeito aos cidadãos do Estado de Israel moderno – sejam eles judeus, muçulmanos ou cristãos.

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